Estudo aponta melhora na qualidade das águas costeiras do litoral paulista
Levantamento feito pela Cetesb mostra que o número de áreas classificadas como Ótima saltou de 15 para 30% em São Paulo
Estudo realizado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) revela que em 2016 a qualidade das águas costeiras no litoral paulista apresentou melhora com o aumento de 15 para 30% das áreas classificadas como Ótima.
A informação está no Relatório de Qualidade das Águas Costeiras no Estado de São Paulo 2016, divulgado esta semana pela Cetesb. O levantamento também mostra que não foi registrada nenhuma área com qualidade considerada Péssima.
O estudo abrange 62 pontos de monitoramento no Litoral Norte, na Baixada Santista e no Litoral Sul. O Índice de Qualidade de Águas Costeiras (IQAC) classifica as águas em Ótima, Boa, Regular, Ruim e Péssima.
Como ocorre desde 2010, quando a Cetesb implantou a rede costeira de monitoramento, as áreas que apresentam melhor qualidade estão localizadas no Litoral Norte e correspondem a ambientes marinhos pouco influenciados pela água doce continental que, geralmente, carregam poluentes para o mar.
Outras seis áreas, com classificação média anual Boa foram: a Baía de Itaguá (Ubatuba), Canal de São Sebastião, Barra do Una, foz do Rio Itanhaém e do Rio Preto e Mar de Cananeia. Três áreas tiveram qualidade Regular: Canal de Bertioga, Emissário do Guarujá e Emissário da Praia Grande.
Das cinco áreas com classificação Ruim, quatro se encontram na Baixada Santista: Emissário de Santos, Canal de Santos, Canal de Piaçaguera e Canal de São Vicente. Também o Mar Pequeno, no Litoral Sul, obteve a mesma classificação.
Nesses ambientes a piora da qualidade se deu em razão das altas concentrações de fósforo e de clorofila a (que aponta grande reprodução de algas em decorrência da presença de nutrientes em excesso). Nessas áreas com classificação Ruim foram registradas também não conformidades para o teor de oxigênio dissolvido e os enterococos (bactérias indicadoras de poluição fecal). Todas essas alterações da qualidade da água indicam principalmente poluição por esgotos domésticos. Por outro lado, deve-se considerar também que na região do estuário de Santos e São Vicente, existe grande influência do polo industrial e das atividades portuárias que podem contribuir para esse quadro.
Metodologia
A amostragem da qualidade das águas salinas e salobras é feita semestralmente, por meio de sonda que avalia o perfil da coluna de água de cada um dos pontos, coletando dados como oxigênio dissolvido, temperatura, pH, condutividade, salinidade, turbidez e profundidade.
Além disso, realiza-se a coleta de amostras de água do mar em três profundidades (superfície, meio e fundo), pois pode haver diferenças na qualidade das várias camadas da coluna de água, além de amostras de sedimento superficial.
Nessas amostras de água do mar e de sedimentos, são realizadas cerca de 30 determinações de variáveis microbiológicas, físicas, químicas e ecotoxicológicas.
Estudo realizado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) revela que em 2016 a qualidade das águas costeiras no litoral paulista apresentou melhora com o aumento de 15 para 30% das áreas classificadas como Ótima.
A informação está no Relatório de Qualidade das Águas Costeiras no Estado de São Paulo 2016, divulgado esta semana pela Cetesb. O levantamento também mostra que não foi registrada nenhuma área com qualidade considerada Péssima.
O estudo abrange 62 pontos de monitoramento no Litoral Norte, na Baixada Santista e no Litoral Sul. O Índice de Qualidade de Águas Costeiras (IQAC) classifica as águas em Ótima, Boa, Regular, Ruim e Péssima.
Como ocorre desde 2010, quando a Cetesb implantou a rede costeira de monitoramento, as áreas que apresentam melhor qualidade estão localizadas no Litoral Norte e correspondem a ambientes marinhos pouco influenciados pela água doce continental que, geralmente, carregam poluentes para o mar.
Outras seis áreas, com classificação média anual Boa foram: a Baía de Itaguá (Ubatuba), Canal de São Sebastião, Barra do Una, foz do Rio Itanhaém e do Rio Preto e Mar de Cananeia. Três áreas tiveram qualidade Regular: Canal de Bertioga, Emissário do Guarujá e Emissário da Praia Grande.
Das cinco áreas com classificação Ruim, quatro se encontram na Baixada Santista: Emissário de Santos, Canal de Santos, Canal de Piaçaguera e Canal de São Vicente. Também o Mar Pequeno, no Litoral Sul, obteve a mesma classificação.
Nesses ambientes a piora da qualidade se deu em razão das altas concentrações de fósforo e de clorofila a (que aponta grande reprodução de algas em decorrência da presença de nutrientes em excesso). Nessas áreas com classificação Ruim foram registradas também não conformidades para o teor de oxigênio dissolvido e os enterococos (bactérias indicadoras de poluição fecal). Todas essas alterações da qualidade da água indicam principalmente poluição por esgotos domésticos. Por outro lado, deve-se considerar também que na região do estuário de Santos e São Vicente, existe grande influência do polo industrial e das atividades portuárias que podem contribuir para esse quadro.
Metodologia
A amostragem da qualidade das águas salinas e salobras é feita semestralmente, por meio de sonda que avalia o perfil da coluna de água de cada um dos pontos, coletando dados como oxigênio dissolvido, temperatura, pH, condutividade, salinidade, turbidez e profundidade.
Além disso, realiza-se a coleta de amostras de água do mar em três profundidades (superfície, meio e fundo), pois pode haver diferenças na qualidade das várias camadas da coluna de água, além de amostras de sedimento superficial.
Nessas amostras de água do mar e de sedimentos, são realizadas cerca de 30 determinações de variáveis microbiológicas, físicas, químicas e ecotoxicológicas.
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