Academia Mineira de Letras apresenta conversa sobre a Revolução Liberal de 1820 com José Luís Cardoso
ENTREVISTA ACONTECE NO DIA 01/07 E INTEGRA A PROGRAMAÇÃO DO PROJETO “22 ENTREVISTAS NO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”
“A
Revolução Liberal de 1820 e a Independência do Brasil” é tema da próxima conversa do projeto
especial “22 entrevistas no Bicentenário da Independência”,
realizado pela Academia Mineira de Letras. O presidente
da AML, Rogério Faria Tavares, entrevista o professor José
Luís Cardoso em vídeo transmitido no dia 1º de julho, às
19h30, no YouTube da AML.
O evento acontece no âmbito do Plano Anual de
Manutenção AML (PRONAC 203709), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à
Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed BH - por meio do incentivo fiscal
de mais de cinco mil e duzentos médicos cooperados e colaboradores – e da
CEMIG. Copatrocínio da Tambasa.
Em entrevista ao presidente da Academia Mineira de Letras,
Rogério Faria Tavares, o professor José Luís Cardoso, da
Universidade de Lisboa, autor de importante obra sobre a Revolução Liberal de
1820, na cidade do Porto, em Portugal, reflete sobre como tal acontecimento
político mudou a história de seu país, encerrando o período da Regência e
levando ao regresso de Dom João VI à sua terra natal, em 1821.
O professor também avalia como foram as relações entre a
monarquia e as Cortes Constituintes eleitas para elaborar a primeira
Constituição da história de Portugal e como a conduta de tais Cortes repercutiu
no processo político da
Independência. José Luís Cardoso não considera que haja
elementos suficientes para afirmar que as Cortes pretendiam a 'recolonização'
do Brasil, como afirmavam, na época, alguns líderes políticos brasileiros, defensores
da autonomia do país.
Durante a entrevista, o
professor José Luís fez importante análise sobre como o avanço
da Revolução Industrial alterou a história do mundo ocidental e como as ideias
lluministas, tão em voga no final do século XVIII e no começo do século
XIX, influíram sobre as mentalidades da época, levando a transformações
radicais no plano político, de que foram provas a Independência dos Estados
Unidos, em 1776, e a Revolução Francesa, em 1789.
Outro ponto que o professor abordou detidamente durante a
conversa com Rogério Faria Tavares foi a Revolução de Cádiz, passada na
Espanha, em 1812, como forma de resistência à ocupação francesa, e como ela
influenciou sobre os portugueses, que também queriam livrar-se da presença
inglesa em seu território.
O bicentenário da Independência do Brasil será celebrado em
2022. Considerando a importância da data, a Academia Mineira de Letras preparou
uma programação de um ano e meio para falar sobre o assunto. O projeto “22
entrevistas no Bicentenário da Independência” conta com bate-papos conduzidos
pelo presidente da AML, Rogério Faria Tavares, e convidados que são
referência nos assuntos abordados. As transmissões serão pela plataforma Zoom e
poderão ser acompanhadas pelo YouTube da AML.
Além das palestras on-line inéditas que integram a programação 2021, a
Academia Mineira de Letras disponibiliza mais de 200 palestras já realizadas
para que o público possa ver e rever.
Sobre o palestrante:
José Luís Cardoso é investigador coordenador (professor catedrático)
do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa e sócio
efetivo da Academia das Ciências de Lisboa. Foi diretor do ICS entre 2014 e
2018 e coordena atualmente neste Instituto o grupo de investigação “Memória,
História e Sociedade”.
Tem vasta obra publicada internacionalmente sobre temas de história do
pensamento económico português em perspetiva comparada. Foi fundador e
co-diretor da revista The European Journal of the History of Economic Thought e
presidiu, entre 2014 e 2016, à Sociedade Europeia de História do Pensamento
Económico.
É autor de diversos ensaios de história política, económica e intelectual
sobre o período final do absolutismo e gênese do liberalismo em Portugal. Nos
últimos dois anos tem dedicado particular atenção ao contexto histórico e econômico
da revolução de 1820, tendo publicado os seguintes livros: A Revolução Liberal
de 1820 (Lisboa: CTT, 2019) – Prémio Grémio Literário 2019; Manuel
Fernandes Tomás. Ensaio Histórico-Biográfico (nova edição, Coimbra:
Almedina, 2020); Escritos Políticos e Discursos Parlamentares (1820-1822)
de Manuel Fernandes Tomás (introdução e edição, Lisboa: Imprensa de
Ciências Sociais, 2020).
Aguarda publicação em 2021 do livro O Banco de Lisboa e a Revolução
Liberal de 1820 (Lisboa: Banco de Portugal) e do Dicionário Crítico da
Revolução Liberal Portuguesa, 1820-1834, co-dirigido por Rui Ramos, Nuno
Gonçalo Monteiro e Isabel Corrêa da Silva (Lisboa: Dom Quixote).
SERVIÇO:
Palestras
virtual “A Revolução Liberal de 1820 e a Independência do Brasil” – com José Luís Cardoso
Data: a partir de 1º de julho, às 19h30
Acesso: Youtube.com/c/AcademiaMineiraDeLetras
Instituto
Unimed-BH
Associação
sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos
visando ampliar o acesso à cultura, estimular o bem-estar e a qualidade de vida
das pessoas, valorizar espaços públicos e o meio ambiente e contribuir com a
formação para a cidadania. É responsável pela realização do Programa
Sociocultural Unimed-BH que, ao longo de sua história, destinou cerca de R$140
milhões ao setor cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e
da Lei Federal de Incentivo à Cultura, gerando milhares de postos de trabalho,
impulsionados pelo patrocínio de mais de 5.200 médicos cooperados e
colaboradores. Anualmente milhares de pessoas são alcançadas por meio de
projetos de cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente,
Adoção de Espaços Públicos e Cultura, alinhados aos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Neste ano, todas as iniciativas do
Instituto celebram os 50 anos da Unimed-BH. Saiba mais em www.institutounimedbh.com.br.
Cemig
De
onde vem a nossa força?
A Cemig,
maior patrocinadora cultural de Minas Gerais, acredita na importância e na
valorização da arte e da cultura para o desenvolvimento humano, econômico e
social de uma população como possibilidade do alcance de um futuro melhor para
as novas gerações.
A
preocupação da empresa em promover a socialização e a democratização do acesso
aos bens culturais do estado se baseia principalmente no compromisso
da Cemig com a transformação social e inclusão, uma oportunidade de
dialogar e trazer melhorias para a comunidade.
Nossa
força também vem da cultura. Saiba mais em www.cemig.com.br
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