Mitos e verdades sobre os cuidados com o carro durante a pandemia
Saiba mais sobre os principais pontos de atenção com o veículo que fica mais tempo parado na garagem
Durante o atual momento em que muitos veículos continuam em menor circulação devido à pandemia, que mudou hábitos e rotinas das pessoas, os cuidados com a manutenção não podem parar. O automóvel foi desenvolvido para rodar o máximo possível e pensar que o carro parado na garagem vai durar mais é um grande mito.
Essa situação pode resultar em duas consequências: aumentar o desgaste de vários componentes e ter a falsa percepção de que as manutenções podem ser adiadas devido ao menor uso do veículo.
“Com o veículo parado, os primeiros sinais podem surgir após pouco mais de 30 dias, e se agravar a partir desse momento. Mas, se haverá uma redução do uso o melhor é manter as revisões em dia”, ressalta Danilo Ribeiro, coordenador do Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação da DPaschoal. Alguns itens merecem atenção durante o período em que o automóvel circulará menos:
Freios
Veículos que ficam muito tempo parados podem sofrer oxidação entre os discos e pastilhas. E o risco pode ser maior naqueles que ficam expostos à umidade alta e incidência da maresia. Nas regiões secas o risco também existe, apesar de ser menor, quando comparado a outros fatores que aceleram esse processo. O ideal é dirigir o veículo em velocidade reduzida, após dias sem uso, e ficar atento a qualquer ruído anormal ou ineficiência do freio. O barulho pode desaparecer com o veículo em movimento, mas caso não ocorra, deve-se procurar um profissional para avaliar o sistema de freio.
Aplicar spray desengripante para não oxidar os freios é mito. Este produto é derivado do petróleo e pode prejudicar o funcionamento dos freios e da eficiência da frenagem. Quando os discos são novos eles possuem uma proteção semelhante ao spray que evita a oxidação até o momento da instalação. Após retirar o componente da embalagem, o componente é higienizado para a instalação.
Freio de estacionamento
Atualmente existem materiais de fricção modernos que são aplicados em lonas e pastilhas dos freios, e possuem substâncias que inibem a “colagem” entre as pastilhas e disco ou sapatas e tambor. Mas, nem todos os veículos podem possuir componentes de qualidade e, por isso, o freio de mão acionado por muito tempo pode apresentar problemas indesejados de “colamento”.
Pensar que o freio de estacionamento, mais conhecido como freio de mão, vai deixar de funcionar, se ficar sem uso durante longos períodos, é um mito pois esse sistema possui um recurso de auto regulagem.
Fluido de freio
É importante verificar o nível do fluido e se há vazamento quando o veículo voltar a circular com frequência. É importante consultar o prazo de validade e a troca do fluido conforme indicado pelo fabricante. Vale ressaltar que o líquido não pode ser completado se estiver abaixo do nível. Neste caso, deve ser substituído.
Um dos grandes mitos é deixar de substituir o fluido de freio, pois não são todos os manuais que fazem essa recomendação. É prudente verificá-lo a cada 10 mil quilômetros, ou, ao menos uma vez por ano.
Palhetas
É importante manter os braços das palhetas levantados para ajudar a minimizar o ressecamento e a deformação da borracha. E ligar, pelo menos uma vez por semana, os limpadores para jogar água colabora para manter as borrachas hidratadas.
É um mito acreditar que as palhetas vão durar mais se usá-las menos. Principalmente em regiões quentes, com pouca chuva, as borrachas podem ser danificadas devido à falta de hidratação e exposição aos raios UV.
Filtros de cabine
Conhecido também como filtro do ar condicionado, ele deve ser verificado pois os cuidados são de extrema importância para a saúde dos ocupantes e conservação do veículo.
Pensar que o filtro de cabine deve ser trocado somente se estiver sujo é um mito. Segundo a Anvisa, a recomendação técnica é substituir a cada seis meses e independente do uso. A diminuição no uso do veículo pode agravar as condições dos filtros com a falta de circulação do ar. Portanto, quanto menos utilizar o automóvel, maior deve ser a verificação das condições de saturação do filtro.
Mecânica
Evite deixar a chave no contato do veículo mesmo se estiver totalmente desligado, pois mantem o sistem em stand by e consome energia da bateria. Além disso, se a garagem não for plana, recomenda-se não manter o carro engatado pois o seu peso pode prejudicar o câmbio, principalmente, se for automático.
Rotina e limpeza
Quando for abastecer, verifique os líquidos de arrefecimento, óleo, limpador de para-brisa, direção hidráulica e óleo de câmbio. É fundamental abastecer o reservatório de partida a frio, principalmente no período de temperaturas mais baixas. Não esqueça de calibrar todos os pneus, inclusive o estepe.
Recomenda-se também ligar o ar quente e fechar todos os vidros quando deixar o veículo ligado para carregar a bateria, assim ajuda a diminuir a umidade do sistema de ventilação e contribui para evitar o acúmulo de fungos e ácaros na tubulação.
A assepsia nunca é demais, principalmente neste momento. É recomendável limpar periodicamente o interior do automóvel com aspirador de pó e um pano úmido com água e detergente neutro, e depois secar com uma flanela de microfibra.
Sobre a DPaschoal
Desde 1949 a DPaschoal atua na prestação de serviços de manutenção automotiva para veículos leves e pesados com a premissa do SER – Sustentabilidade, Educação e Responsabilidade Social. Com 130 lojas em 08 estados e mais de 100 municípios, a DPaschoal busca economizar tanto para seus clientes, como para o planeta. Seu princípio é o medir e testar, com ferramentas exclusivas, para avaliar a real necessidade de ter que trocar peças ou pneus com total transparência e honestidade. A DPaschoal possui uma universidade interna e o Centro de Treinamento Técnico e Inovação para garantir que os profissionais sejam altamente qualificados. O grupo DPaschoal também conta com Fundação Educar que atua ativamente na comunidade com projetos sociais, a DPK - especialista em distribuição automotiva para todo o Brasil e o Maxxi Training integrando fornecedores na capacitação de profissionais do mercado, além da Daterra que se preocupa em desenvolvimento de projetos e pesquisas agrícolas sustentáveis.
Durante o atual momento em que muitos veículos continuam em menor circulação devido à pandemia, que mudou hábitos e rotinas das pessoas, os cuidados com a manutenção não podem parar. O automóvel foi desenvolvido para rodar o máximo possível e pensar que o carro parado na garagem vai durar mais é um grande mito.
Essa situação pode resultar em duas consequências: aumentar o desgaste de vários componentes e ter a falsa percepção de que as manutenções podem ser adiadas devido ao menor uso do veículo.
“Com o veículo parado, os primeiros sinais podem surgir após pouco mais de 30 dias, e se agravar a partir desse momento. Mas, se haverá uma redução do uso o melhor é manter as revisões em dia”, ressalta Danilo Ribeiro, coordenador do Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação da DPaschoal. Alguns itens merecem atenção durante o período em que o automóvel circulará menos:
Freios
Veículos que ficam muito tempo parados podem sofrer oxidação entre os discos e pastilhas. E o risco pode ser maior naqueles que ficam expostos à umidade alta e incidência da maresia. Nas regiões secas o risco também existe, apesar de ser menor, quando comparado a outros fatores que aceleram esse processo. O ideal é dirigir o veículo em velocidade reduzida, após dias sem uso, e ficar atento a qualquer ruído anormal ou ineficiência do freio. O barulho pode desaparecer com o veículo em movimento, mas caso não ocorra, deve-se procurar um profissional para avaliar o sistema de freio.
Aplicar spray desengripante para não oxidar os freios é mito. Este produto é derivado do petróleo e pode prejudicar o funcionamento dos freios e da eficiência da frenagem. Quando os discos são novos eles possuem uma proteção semelhante ao spray que evita a oxidação até o momento da instalação. Após retirar o componente da embalagem, o componente é higienizado para a instalação.
Freio de estacionamento
Atualmente existem materiais de fricção modernos que são aplicados em lonas e pastilhas dos freios, e possuem substâncias que inibem a “colagem” entre as pastilhas e disco ou sapatas e tambor. Mas, nem todos os veículos podem possuir componentes de qualidade e, por isso, o freio de mão acionado por muito tempo pode apresentar problemas indesejados de “colamento”.
Pensar que o freio de estacionamento, mais conhecido como freio de mão, vai deixar de funcionar, se ficar sem uso durante longos períodos, é um mito pois esse sistema possui um recurso de auto regulagem.
Fluido de freio
É importante verificar o nível do fluido e se há vazamento quando o veículo voltar a circular com frequência. É importante consultar o prazo de validade e a troca do fluido conforme indicado pelo fabricante. Vale ressaltar que o líquido não pode ser completado se estiver abaixo do nível. Neste caso, deve ser substituído.
Um dos grandes mitos é deixar de substituir o fluido de freio, pois não são todos os manuais que fazem essa recomendação. É prudente verificá-lo a cada 10 mil quilômetros, ou, ao menos uma vez por ano.
Palhetas
É importante manter os braços das palhetas levantados para ajudar a minimizar o ressecamento e a deformação da borracha. E ligar, pelo menos uma vez por semana, os limpadores para jogar água colabora para manter as borrachas hidratadas.
É um mito acreditar que as palhetas vão durar mais se usá-las menos. Principalmente em regiões quentes, com pouca chuva, as borrachas podem ser danificadas devido à falta de hidratação e exposição aos raios UV.
Filtros de cabine
Conhecido também como filtro do ar condicionado, ele deve ser verificado pois os cuidados são de extrema importância para a saúde dos ocupantes e conservação do veículo.
Pensar que o filtro de cabine deve ser trocado somente se estiver sujo é um mito. Segundo a Anvisa, a recomendação técnica é substituir a cada seis meses e independente do uso. A diminuição no uso do veículo pode agravar as condições dos filtros com a falta de circulação do ar. Portanto, quanto menos utilizar o automóvel, maior deve ser a verificação das condições de saturação do filtro.
Mecânica
Evite deixar a chave no contato do veículo mesmo se estiver totalmente desligado, pois mantem o sistem em stand by e consome energia da bateria. Além disso, se a garagem não for plana, recomenda-se não manter o carro engatado pois o seu peso pode prejudicar o câmbio, principalmente, se for automático.
Rotina e limpeza
Quando for abastecer, verifique os líquidos de arrefecimento, óleo, limpador de para-brisa, direção hidráulica e óleo de câmbio. É fundamental abastecer o reservatório de partida a frio, principalmente no período de temperaturas mais baixas. Não esqueça de calibrar todos os pneus, inclusive o estepe.
Recomenda-se também ligar o ar quente e fechar todos os vidros quando deixar o veículo ligado para carregar a bateria, assim ajuda a diminuir a umidade do sistema de ventilação e contribui para evitar o acúmulo de fungos e ácaros na tubulação.
A assepsia nunca é demais, principalmente neste momento. É recomendável limpar periodicamente o interior do automóvel com aspirador de pó e um pano úmido com água e detergente neutro, e depois secar com uma flanela de microfibra.
Sobre a DPaschoal
Desde 1949 a DPaschoal atua na prestação de serviços de manutenção automotiva para veículos leves e pesados com a premissa do SER – Sustentabilidade, Educação e Responsabilidade Social. Com 130 lojas em 08 estados e mais de 100 municípios, a DPaschoal busca economizar tanto para seus clientes, como para o planeta. Seu princípio é o medir e testar, com ferramentas exclusivas, para avaliar a real necessidade de ter que trocar peças ou pneus com total transparência e honestidade. A DPaschoal possui uma universidade interna e o Centro de Treinamento Técnico e Inovação para garantir que os profissionais sejam altamente qualificados. O grupo DPaschoal também conta com Fundação Educar que atua ativamente na comunidade com projetos sociais, a DPK - especialista em distribuição automotiva para todo o Brasil e o Maxxi Training integrando fornecedores na capacitação de profissionais do mercado, além da Daterra que se preocupa em desenvolvimento de projetos e pesquisas agrícolas sustentáveis.
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