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Alta no Índice de Confiança do Empresário Industrial pode impulsionar economia

No mês de junho o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu 3,2 pontos. É a segunda alta consecutiva do índice, que se encontra em 61,7 pontos

Foto: Arquivo/CNI

No mês de junho o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu 3,2 pontos. É a segunda alta consecutiva do índice, que se encontra em 61,7 pontos, bem acima da linha divisória de 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança. O valor está próximo dos patamares registrados no segundo semestre de 2020, período de forte recuperação da economia brasileira.

Esse otimismo é importante para estimular a produção, o investimento e a geração de empregos. De acordo com o deputado Sidney Leite (PSD/AM), no período de pandemia da Covid-19 o País avançou no que diz respeito a questões tecnológicas. Além do mais, com a frequência da vacinação contra o coronavírus a retomada da economia é impulsionada.

“Eu particularmente defendo que é chegada a hora do esforço do Congresso e do governo para desonerar a folha e com isso nós possibilitarmos uma retomada melhor e ofertando uma quantidade de emprego maior. Hoje, no Brasil, em torno de 47% da força de trabalho ativa, está no mercado de trabalho. Ou seja, praticamente um pouco mais da metade dos brasileiros não estão trabalhando formalmente e esse é um desafio de todos nós”, destaca.

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Segundo o professor de economia do Ibmec Brasília, Renan Silva, apesar da pandemia ter reduzido a atividade industrial, atualmente, o movimento se encontra inverso. “Temos uma injeção de investimentos por conta dessa atividade econômica mais intensa, aumento da confiança e, naturalmente, a utilização da capacidade instalada deve subir gerando mais empregos. No último trimestre de 2021 devemos enxergar uma redução do desemprego de uma forma mais intensa”.

Componentes do ICEI

O ICEI é composto por dois fatores: Índice de Condições Atuais e Índice de Expectativas. Em junho de 2021 todos os componentes registraram avanço.

O Índice de Condições Atuais teve destaque por demonstrar crescimento positivo do estado atual da economia brasileira e das empresas. O índice cresceu 4,6 pontos, de 50,2 para 54,8 pontos, se afastando, assim, da linha divisória de 50 pontos que separa uma percepção negativa de uma percepção positiva das condições atuais.

Já o Índice de Expectativas, que estava em um alto patamar, avançou 2,5 pontos, atingindo 65,1 pontos, o que indica ainda mais otimismo da indústria para os próximos seis meses. O índice vem oscilando há alguns meses, mas se mantém em patamar elevado, acima do registrado antes da pandemia. 

O ICEI cresceu em 29 dos 30 setores da Indústria. A confiança caiu em apenas um setor: Outros equipamentos de transporte (-1,1 ponto).

Com o avanço da vacinação no país, espera-se que nos próximos meses o crescimento do ICEI seja maior, como explica Renan Silva. “Acredita-se que vamos enxergar um crescimento em todos os segmentos. Tanto industrial como na agricultura, que continua devido aos preços das commodities. Talvez o que tenha ficado mais pra trás foi o setor de serviços, mas ele também deve retomar agora com mais intensidade, uma vez que a gente começa a ter uma inversão da curva de mortalidades e aumento do fluxo de pessoas no comércio geral”. 

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) é um indicador antecedente do desempenho industrial que sinaliza as mudanças de tendência da produção do setor.



Fonte: Brasil 61

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