Robert Half e Fundação Dom Cabral lançam "Match Perfeito"
Estudo apresenta Raio-X sobre os anseios dos profissionais empregados e desempregados em relação às oportunidades no mercado de trabalho, bem como as preferências dos recrutadores ao analisar potenciais candidatos
São Paulo, julho de 2021 - Em parceria com o Centro de Liderança
da Fundação Dom Cabral, a Robert Half lança o estudo "Match Perfeito – o
que buscam profissionais e recrutadores”. O estudo traz um Raio-X sobre os
anseios dos profissionais empregados e desempregados em relação às
oportunidades no mercado de trabalho, bem como as preferências dos recrutadores
ao analisar potenciais candidatos. Entre alguns dos insights, está o fato de
experiência prévia do candidato (88%), fit cultural (62%) e formação acadêmica
(36%) serem os três fatores mais relevantes que os tomadores de decisão das
empresas consideram na hora de contratar.
“O fit cultural é um fator que vem sendo
cada vez mais valorizado entre as empresas e, conforme mostra a pesquisa, ganha
mais destaque entre as grandes companhias. No entanto, não deixa de ser
relevante para empresas de todos os portes. Contar com profissionais que se
adequem à cultura organizacional é importante não só para os resultados, mas
também para o clima e motivação dos colaboradores”, afirma Mário Custódio,
diretor associado da Robert Half.
“Melhorar a qualidade da correspondência
entre as preferências dos empregadores e dos candidatos é fundamental para uma
economia próspera. Ainda mais, quando paradoxalmente, o Brasil assiste a um
aumento da taxa de desemprego, mesmo com resultado positivo na geração de
empregos formais. O desvelamento dessas preferências também pode promover uma
maior inserção no mercado de trabalho. Por exemplo, o desemprego de longa
duração (2 anos ou mais) bateu recorde frente à crise econômica, alcançando
23,6% dos trabalhadores sem emprego. Na nossa amostra, desempregados entre 1 e
3 anos representam 30,95% do total”, afirma Paul Ferreira, diretor do Centro de
Liderança da FDC.
Top 10 fatores mais relevantes para o
preenchimento de uma vaga em aberto
- A experiência prévia do
candidato (88%)
- A aderência com a cultura
organizacional (62%)
- A formação acadêmica do
candidato (36%)
- Ser indicado por pessoas
relevantes no mercado ou na academia (31%)
- A expectativa salarial e seu
enquadramento com as tabelas da empresa (26%)
- Candidatos que estejam
trabalhando em outras empresas do setor (19%)
- Ser indicado por pessoas da
empresa (17%)
- A disponibilidade geográfica
(11%)
- A disponibilidade para início
do contrato (5%)
- Outro (5%)
Prioridades mudam conforme porte da
empresa
O estudo da Robert Half
e da FDC mostra que, apesar da experiência prévia do candidato, fit cultural e
formação acadêmica serem os principais pontos na avaliação de um candidato,
essa lista pode variar de acordo com o porte da empresa. Nota-se, por exemplo,
que quanto maior a empresa mais relevância se dá à cultura organizacional. Por
outro lado, a indicação do candidato por pessoas do mercado ou da academia é
mais valorizada pelas micro e pequenas empresas.
Há também diferenças consideráveis ao
analisar o comportamento dos recrutadores dos diferentes segmentos do mercado.
Apesar de a experiência prévia do candidato ser o principal fator para todos os
setores, no Varejo esse item é ainda mais valorizado. Já a Indústria é o
segmento que mais dá importância à cultura organizacional, enquanto o
Agronegócio é o setor que vê mais relevância na indicação do profissional e o
Varejo é o que dá mais peso para a formação acadêmica.
O que buscam os profissionais
Remuneração (56%), aderência do cargo à
experiência prévia (46%) e desafio proposto (45%) estão entre os itens que mais
são avaliados pelos profissionais em geral quando recebem uma proposta de
emprego. No entanto, se dividirmos o grupo entre profissionais que estão
empregados, mas ativos no mercado, e profissionais que estão desempregados, é
possível notar importantes diferenças entre as prioridades de cada um.
Top 10 itens que chamam a atenção dos
profissionais empregados ao avaliar uma proposta de emprego
- Aderência com a proposta de
remuneração (68%)
- Aderência com o desafio
proposto (41%)
- Aderência do cargo com a minha
experiência prévia (39%)
- Aderência à cultura da empresa
(37%)
- Nível de benefícios não
monetários (25%)
- Aderência do cargo com minha
formação acadêmica (22%)
- Distância geográfica (19%)
- Aderência com o nível
hierárquico proposto (18%)
- Conhecer pessoas que trabalham
na empresa (10%)
- Identificação com potencial
gestor direto/indicação por pessoas relevantes no mercado ou na academia
(9%)
Top 10 itens que chamam a atenção dos
profissionais desempregados ao avaliar uma proposta de emprego
- Aderência ao cargo com a minha
experiência prévia (52%)
- Aderência à cultura da empresa
(50%)
- Aderência com o desafio
proposto (48%)
- Aderência com a proposta de
remuneração (43%)
- Aderência do cargo com minha
formação acadêmica (24%)
- Nível de benefícios não
monetários (16%)
- Distância geográfica (16%)
- Aderência ao nível hierárquico
proposto (15%)
- Identificação com potencial
gestor direto (13%)
- Indicação por pessoas
relevantes no mercado ou na academia (9%)
Diferenças por faixa etária
Apesar de a remuneração
ser apontada como o fator mais relevante pelos profissionais empregados de
todas as idades e ativos no mercado, ao avaliar uma proposta de trabalho, é
possível observar diferenças nos demais critérios.
Para os maiores de 46 anos, a aderência
com a experiência prévia ganha destaque como segundo item a ser considerado,
seguida por desafio proposto e fit cultural. Nas faixas etárias entre 25-35 anos
e 36-45 anos, os destaques são aderência com o desafio proposto, fit cultural e
aderência do cargo com a experiência prévia.
Entre os profissionais desempregados, o
estudo mostra que, com o passar da idade, a experiência prévia, aderência à
cultura organizacional e desafio proposto ganham peso na tomada de decisão. Já
a formação acadêmica e indicação são aspectos que perdem importância com o
tempo. Um outro exemplo é que, enquanto profissionais nas faixas de 25-35 anos
e maiores que 46 anos consideram a experiência prévia como principal destaque
ao receber propostas, profissionais na faixa de 36-45 anos valorizam mais a
proposta de remuneração.
Outros destaques por faixa etária:
- Profissionais desempregados,
com idade entre 36 e 45 anos, priorizam a remuneração ao receber a
proposta;
- Entre os desempregados,
profissionais com mais de 46 anos são os que mais valorizam o fit
cultural; enquanto entre os empregados, profissionais com idade entre 25 e
35 anos são os que mais priorizam esse quesito;
- Profissionais mais seniores
tendem a ser os que mais valorizam propostas que estejam de acordo com sua
experiência prévia;
- Profissionais mais jovens,
principalmente os em busca de recolocação, são os que mais priorizam
oportunidades alinhadas à sua formação acadêmica;
- Distância geográfica
(localização da empresa) é mais considerada por aqueles entre 36 e 45
anos;
Metodologia:
O "Match Perfeito – o que
buscam profissionais e recrutadores” contou com uma pesquisa com 351
profissionais empregados, 349 profissionais desempregados e 714 recrutadores. O
período da coleta, de forma online, foi entre 03 e 27 de maio de 2021.
Sobre a Robert Half
É a primeira e maior empresa de
recrutamento especializado no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera no Brasil
selecionando profissionais temporários e permanentes nas áreas de finanças,
contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico,
recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão.
Ao todo são mais de 300 escritórios na
América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania. Em 2021, a Robert
Half foi novamente considerada pela Fortune uma das empresas mais admiradas do
mundo. A Robert Half integra também o Índice de Igualdade de Gênero da
Bloomberg, graças ao seu compromisso em promover a igualdade e proporcionar uma
cultura que apoia a diversidade.
Sobre a FDC
A Fundação Dom Cabral é uma escola de
negócios brasileira que há mais de 40 anos tem a missão de contribuir para o
desenvolvimento sustentável da sociedade por meio da educação, capacitação e
desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos. Em 2020, a
instituição ficou em 9º lugar no ranking de educação executiva do jornal
britânico Financial Times. Desta forma, consolidou sua posição como a melhor
escola de negócios da América Latina e a mais bem colocada do Brasil. Somente
em 2020 passaram pela FDC mais de 20 mil profissionais entre executivos,
empresários e gestores públicos. No campo social, a FDC desenvolve iniciativas
de desenvolvimento, capacitação e consolidação de projetos, líderes e
organizações sociais, contribuindo para o fortalecimento e o alcance dos
resultados pretendidos por essas entidades. Dessa forma, em 2020 a escola
executiva lançou o FDC - Centro Social Cardeal Dom Serafim, concebido para
apoiar jovens em situação de vulnerabilidade social, empreendedores da base da
pirâmide, organizações sociais e seus gestores, por meio do desenvolvimento e
capacitação.
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