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A vez do plástico na Construção Civil brasileira

Com o setor aquecido nos últimos tempos, empresas do ramo de construção precisam reduzir custos. A indústria do plástico, de olho nesta necessidade, oferta alternativas

Arquivo Colorfix Masterbatches/Marcelo Elias

A indústria da transformação do plástico brasileira é bastante dinâmica e volta e meia apresenta soluções inteligentes para inúmeros setores. A bola da vez, segundo especialistas, é poder dar contribuição ainda mais valiosa para a área da Construção Civil, que hoje apresenta-se em alta, mas que ao mesmo tempo vem sofrendo com elevados custos e com a escassez de matérias-primas.

Com isso a utilização do plástico em muitos dos canteiros de obras país afora pode se tornar um bom negócio. "Cabe a nós, que trabalhamos com soluções e pesquisas constantes, mostrar ao mercado que existem boas alternativas no setor de transformação do plástico que podem ajudar a Construção Civil a continuar crescendo com menor custo", explica o superintendente da Colorfix Masterbatches, Francielo Fardo, empresa que atua na área de transformação do plástico há mais de 30 anos.

O plástico já é uma realidade no dia a dia de obras em todo o país. Componentes terminais da instalação de luz, como caixas, espelhos, tomadas, interruptores, esquadrias e portas, caixa d'água, telhas e forros são atualmente itens de plásticos mais encontrados em um canteiro de obras. A preferência do mercado tem relação com os benefícios que esses produtos trazem como leveza, possibilidade de reuso e maior durabilidade.

Tem ainda as caixas d'agua feitas em polietileno que são leves e de fácil instalação, possuem maior resistência a intempéries e é de fácil manutenção e limpeza. Esse item vem para substituir as caixas de amianto. Nas instalações elétricas, o plástico também tem conquistado o seu espaço nas tubulações e conexões elétricas e hidráulicas, nos revestimentos de fios e cabos elétricos, tubos condutores para fiações elétricas (conduítes) e componentes terminais para a instalação de luz, devido ao PVC oferecer uma alta resistência à corrosão, alta durabilidade, facilidade de corte e colagem, isolamento elétrico, não propagação de chama e resistência aos agentes químicos usuais como produtos de limpeza, diferentemente dos eletrodutos galvanizados.

"A Construção Civil já tem essa afinidade próxima com o plástico e isso pode ser ampliado para outros produtos que podem substituir os tradicionais a base de ferro e/ou cimento por exemplo", exemplifica Fardo.

Hoje a Colorfix investe constantemente em pesquisas em masterbatches e aditivos para melhorar a performance dos produtos finais, desta forma disponibiliza ao mercado um leque de linhas que agregam valor e diminuem custos para a construção. A Revora é uma dessas soluções que já está ao alcance de quem quer construir com economia e de quebra com sustentabilidade.

Da Colorfix saem linhas de aditivos para aumentar a resistência de materiais plásticos, que contam com produtos como Flamefix, utilizado como retardante de chama; Revora UV, voltado para o aumento da vida útil em peças plásticas, como por exemplo, caixas d'água e telhas e o Stactifix, para repelir a poeira em superfícies.

Tem ainda a linha de aditivos para melhorar o impacto em peças, neste caso o Exofix, usado como agente expansor, ajuda a diminuir o peso das peças e o Revora Bact desenvolvido para ser antimicrobiano nas caixas d'água.

Para o superintendente, cada material plástico tem suas peculiares para atender demandas que necessitam de aplicações específicas. "O que vale destacar é a sustentabilidade e a economia circular que agregam ao setor da Construção Civil. Quando se fala em sustentabilidade, não devemos levar em consideração apenas a reciclagem e o reuso de materiais. Devemos também estar preocupados com a durabilidade do material, os danos causados pela sua extração do meio ambiente e também pela sua industrialização", ressalta Fardo.

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