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Baixo índice de falhas confirma eficiência dos projetos de modernização da iluminação pública

Prefeituras que investiram em modernização mantêm um percentual de lâmpadas apagadas inferior a 2%

Divulgação
Para os municípios que almejam se adequar ao conceito de cidades inteligentes, um sistema de iluminação pública eficiente é fundamental. A substituição das antigas lâmpadas de vapor de metal pelas luminárias de LED garante mais segurança à população, reduz o impacto sobre o meio ambiente e pode gerar uma redução no consumo de energia superior a 50%. Não é por acaso que em todo Brasil os investimentos em modernização são cada vez maiores.

Uma das formas utilizadas para medir o grau de eficiência na iluminação pública de uma cidade é o índice de lâmpadas apagadas. Em Santa Catarina, as prefeituras de Florianópolis, Joinville, São José, Blumenau, Indaial e São Francisco do Sul são exemplos de administrações que investiram em novos projetos e já desfrutam de bons resultados. Ao passo em que os trabalhos de modernização avançam nesses municípios – que juntos somam mais de 200 mil pontos de iluminação – o retorno de seus investimentos se traduz no ganho de eficiência dos sistemas.

O consórcio SQE Luz, – formado pelas empresas ENGIE e QUANTUM Engenharia – responsável pela modernização e gestão das redes nesses seis municípios, destaca que em sua área de atuação mantém todos os índices abaixo de 2%, em relação ao total de pontos de iluminação de cada cidade. Um resultado que reflete a alta capacidade de manutenção do sistema. Embora as lâmpadas de LED estraguem bem menos que as tradicionais, manter o parque de iluminação com poucas falhas envolve um plano de rondas permanentes, que visam antecipar a manutenção de equipamentos antes que gerem chamados. O uso de tecnologia inteligente para monitoramento remoto também faz parte do controle do sistema.

Outro bom exemplo vem de Palhoça, município da Grande Florianópolis. A QLuz, responsável pelos quase 27 mil pontos de iluminação espalhados por toda cidade, comemora um índice médio de falhas no período noturno de 0,40% em 2021. O índice é resultado de uma amostragem feita sobre 5% do total de pontos de luz do parque, embora o contrato exija apenas sobre 2,5%. A QLuz dobra o percentual de amostragem exigido para garantir a qualidade do serviço. Rondas frequentes e a manutenção preventiva também estão entre as principais ações da QLuz para sustentar a qualidade dos serviços prestados.

Manutenção planejada inclui interação com o público

Com o desafio de modernizar integralmente o parque de iluminação pública de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais, em 2019 a concessionária IP Minas – constituída pelas empresas Quantum Engenharia e Fortnort – assumiu a gestão do sistema no município. Os 26.512 pontos luminosos identificados demandavam a substituição de lâmpadas de vapor de sódio por LED. No entanto, mesmo com as lâmpadas modernas e de mais durabilidade, manter um percentual baixo de falhas no sistema passa obrigatoriamente pelo planejamento eficiente de manutenção. 

Com o trabalho de modernização da rede, paralelo ao aprimoramento dos mecanismos de controle, monitoramento e manutenção, a concessionária reduziu o índice de falhas na iluminação, que era de 5,56% no mês de julho de 2020, para o percentual de 1,11% no mesmo período em 2021. Hoje as ocorrências de falhas são 100% atendidas dentro do prazo.

A exemplo das concessionárias SQE Luz e Qluz, o resultado obtido pela IP Minas é uma realidade alcançada pelo processo de monitoramento constante. Além do uso de tecnologia de telemonitoramento e cronograma de rondas frequentes, como já destacado, as três prestadoras de serviços mantêm canais eficientes de interação com a população, como call center, telefone, aplicativo para smartphone e site.

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