Gengivite gravidica: saiba como previnir o problema a doença que pode causar aborto espontâneo
A dentista Ana Paula Quinteiro fala sobre a inflamação na gengiva, que é comum na gravidez
A gengivite,caracterizada por uma inflamação no tecido gengival que deixa a região mais frágil e suscetível a sangramentos, é um problema bem comum durante a gravidez. Isso ocorre particularmente devido às alterações hormonais que acontecem após o segundo mês de gestação, tornando as gengivas mais sensíveis.
Segundo a dentista Ana Paula M. Quinteiro, professora do Instituto Levy Nunes na Faculdade São Leopoldo Mandic, por ser muito comum durante a gestação, o quadro recebe o nome de gengivite gravídica.
"O problema acontece devido ao hormônio progesterona presente nesse período e que pode contribuir com o aumento do fluxo sanguíneo nos tecidos gengivais. A gengiva acaba ficando mais inchada e, consequentemente, se torna mais suscetível a sangramentos espontâneos durante o ato da escovação. Esse quadro atinge de 60% a 70% das gestantes. As mudanças hormonais podem facilitar o crescimento de algumas bactérias", explica a especialista.
"A gengivite gravídica pode ocorrer a qualquer momento, embora geralmente se inicie no segundo mês da gravidez. Ela também pode aumentar progressivamente de acordo com o aumento hormonal", completa.
De acordo com a dentista, a melhor forma de prevenir problemas gengivais é a higiene bucal. "Para evitar um quadro de gengivite gravídica, é preciso controlar a placa bacteriana responsável pelo desencadeamento da doença".
Ana Paula cita que além do sangramento, existem outros sintomas da gengivite, como: edema e vermelhidão envolvendo a gengiva e papilas interdentais que, na maioria dos casos, regridem após o término da gestação. "Quando não ocorre a regressão é recomendada a remoção cirúrgica", afirma.
Se a gengivite não for tratada pode ocasionar ocasionar quadros mais graves que afetam até o bebê. Por isso, é de extrema importância, a gestante cuidar da saúde bucal durante a gravidez.
"Não só os problemas bucais causados pela má escovação, mas cáries, problemas de canal, dentes mal posicionados, que ocasionam acúmulo de bactérias na cavidade oral, se chegarem à corrente sanguínea, podem se instalar no útero e na placenta, estimulando as contrações, o que leva a um parto prematuro ou aborto espontâneo", explica Ana Paula, que enfatiza a importância de consultas com um dentista durante a gravidez.
"Orientações profissionais quanto à saúde bucal durante o período gestacional são de extrema importância, visto que, durante a gravidez, as mulheres estão ávidas a receber novos conhecimentos e receptivas às mudanças de determinados padrões que possam ter consequências positivas sobre a saúde do bebê", finaliza.
creditos vhassesoria
A gengivite,caracterizada por uma inflamação no tecido gengival que deixa a região mais frágil e suscetível a sangramentos, é um problema bem comum durante a gravidez. Isso ocorre particularmente devido às alterações hormonais que acontecem após o segundo mês de gestação, tornando as gengivas mais sensíveis.
Segundo a dentista Ana Paula M. Quinteiro, professora do Instituto Levy Nunes na Faculdade São Leopoldo Mandic, por ser muito comum durante a gestação, o quadro recebe o nome de gengivite gravídica.
"O problema acontece devido ao hormônio progesterona presente nesse período e que pode contribuir com o aumento do fluxo sanguíneo nos tecidos gengivais. A gengiva acaba ficando mais inchada e, consequentemente, se torna mais suscetível a sangramentos espontâneos durante o ato da escovação. Esse quadro atinge de 60% a 70% das gestantes. As mudanças hormonais podem facilitar o crescimento de algumas bactérias", explica a especialista.
"A gengivite gravídica pode ocorrer a qualquer momento, embora geralmente se inicie no segundo mês da gravidez. Ela também pode aumentar progressivamente de acordo com o aumento hormonal", completa.
De acordo com a dentista, a melhor forma de prevenir problemas gengivais é a higiene bucal. "Para evitar um quadro de gengivite gravídica, é preciso controlar a placa bacteriana responsável pelo desencadeamento da doença".
Ana Paula cita que além do sangramento, existem outros sintomas da gengivite, como: edema e vermelhidão envolvendo a gengiva e papilas interdentais que, na maioria dos casos, regridem após o término da gestação. "Quando não ocorre a regressão é recomendada a remoção cirúrgica", afirma.
Se a gengivite não for tratada pode ocasionar ocasionar quadros mais graves que afetam até o bebê. Por isso, é de extrema importância, a gestante cuidar da saúde bucal durante a gravidez.
"Não só os problemas bucais causados pela má escovação, mas cáries, problemas de canal, dentes mal posicionados, que ocasionam acúmulo de bactérias na cavidade oral, se chegarem à corrente sanguínea, podem se instalar no útero e na placenta, estimulando as contrações, o que leva a um parto prematuro ou aborto espontâneo", explica Ana Paula, que enfatiza a importância de consultas com um dentista durante a gravidez.
"Orientações profissionais quanto à saúde bucal durante o período gestacional são de extrema importância, visto que, durante a gravidez, as mulheres estão ávidas a receber novos conhecimentos e receptivas às mudanças de determinados padrões que possam ter consequências positivas sobre a saúde do bebê", finaliza.
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