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Gestor Empresarial apaixonado por carnaval lança escola de samba nos EUA

Unidos de Boston terá as cores da bandeira americana e muita ginga do Brasil

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Reconhecido internacionalmente e um verdadeiro patrimônio da cultura brasileira, o carnaval vem ganhando cada vez mais uma legião de fãs apaixonados que veem esse amor estendido através de iniciativas para que a maior festa do país se estenda aos quatro cantos do mundo com a ajuda de profissionais brasileiros que viajam ao longo do ano oferecendo seus workshops para a “formação” de novos sambistas.

Vivendo há mais de 50 anos nos Estados Unidos e apaixonado pelo carnaval, o arquiteto e gestor empresarial  Paulo Ramos decidiu unir ainda mais a comunidade brasileira que vive na cidade de Boston usando a folia como elo. Fundador do GRES Unidos de Boston, Paulo quer fazer da escola de samba uma referência para que outras escolas nasçam no país onde vive. “Existem muitos brasileiros por todo o território dos Estados Unidos e a verdade é que, mesmo adaptados, nós sentimos falta daquela energia que o Carnaval traz. Quem não pode ir sempre ao Brasil, vive esse vazio que, com certeza, a Unidos de Boston vai preencher”, conta o fundador.

Usando as cores da bandeira americana e tendo a águia símbolo do país estampada no pavilhão, a escola de samba já tem enredo para seu primeiro desfile que, segundo o fundador, acontecerá em 2022. “ Estamos fazendo tudo com calma para que este projeto avance e cresça através de workshops com profissionais do samba que virão nos ensinar desde o samba no pé até a confecção de fantasias. Meu sonho é levar a escola para quem sabe, se apresentar no Brasil”, comenta Paulo que é salgueirense e quer ter a vermelha e branca tijucana como madrinha de sua agremiação.

Entre as novidades do lançamento, a Unidos de Boston já está programando um concurso para a escolha de seu hino oficial, além da venda de produtos oficiais. “ Ainda não temos patrocínio mas tenho certeza de que o projeto vai ser um sucesso, principalmente ao cumprir seu objetivo que é difundir nossa cultura e aproximar ainda mais a nossa comunidade. Temos muitos americanos apaixonados pelo samba e pelo carnaval e vai ser algo diferente ter, por exemplo, um samba cantado em português, inglês e espanhol. Será um grande desafio”, diz o apaixonado sambista.

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