Mediação surge como boa alternativa para brasileiro no mercado de trabalho
A mediação tornou-se essencial na resolução de conflitos em várias áreas, sejam familiares, empresariais, trabalhistas e de consumo
Luciana Loureiro, sócia-diretora da Mediato Divulgação |
Agosto de 2021 – Prática presente no
Código de Processo Civil desde 2015, a mediação é um mercado crescente no
âmbito jurídico. Assim, ser um mediador pode ser uma boa alternativa para quem
busca um trabalho que gere renda em tempos de crise ou mesmo qualificar-se para
ampliar as oportunidades de emprego. A boa notícia, que muitos desconhecem, é
que para ser um profissional na área de mediação não é necessário ser graduado
em Direito. Profissionais de qualquer área, com formação superior, podem
desempenhar a função, desde que capacitados por meio de um curso reconhecido.
O mediador
extrajudicial atua em diversas áreas e é contratado de forma espontânea pelas
partes para ajudar na solução de conflitos. Ele utiliza técnicas para facilitar
o diálogo entre as partes interessadas e estratégias de negociação com foco na
solução que agrade a todos os envolvidos. “É uma profissão nova que cresce no
Brasil em razão da grande demanda de ações na justiça”, diz Luciana Martins
Loureiro, sócia-diretora da Mediato (www.mediato.com.br),
uma Câmara Privada de Mediação, Conciliação e Arbitragem.
A mediação, segundo
Luciana, tornou-se uma ferramenta essencial na resolução de conflitos em várias
áreas, sejam elas familiares, empresariais, trabalhistas e de consumo. “É um
recurso que tem sido muito útil no Direito, pois tem agilizado processos, além
de proporcionar custos mais competitivos e preservar as relações entre as
partes”, argumenta. Em média, segundo o Site Nacional de Empregos (Sine), os
salários para os mediadores giram entre R$ 1,8 mil para um trainee em uma pequena
empresa a R$ 3,4 mil para profissionais plenos de uma grande companhia.
Números divulgados pelo
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que, entre 2016 e 2019, número de
sentenças homologatórias de acordo cresceu 5,6%, passando de 3.680.138 para
3.887.226. Em relação ao ano anterior, houve aumento de 228.782 sentenças
homologatórias de acordo (6,3%). Extrajudicialmente, esse percentual é ainda
mais expressivo, onde mais de 60% das mediações realizadas terminaram em
acordo.
Curso da Mediato Educa
–
E para quem pretende ingressar no mercado de mediação, a Mediato Educa, braço
educacional da Mediato, oferece 80 vagas para 1º Curso de Formação de
Mediadores Judiciais e Extrajudiciais e Conciliadores, que começa no dia
próximo dia 30 de agosto e termina em 30 de junho de 2022, com os módulos
teórico e prático em turmas semanais. As aulas ocorrerão às segundas e
quartas-feiras, das 19 às 22 horas.
O período de estágios
ocorre após a aprovação do aluno na parte prática, desde que cumpridas as
exigências, observadas as modalidades de certificação escolhidas, com a entrega
dos relatórios. O curso objetiva capacitar facilitadores para solução de
conflitos através da aplicação de ferramentas e técnicas adequadas em sessões
de conciliação e mediação para atuação na capital e no interior paulista.
Mais informações em https://mediato.com.br/index.php/treinamento/.
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