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Qual a diferença entre poupança e investimento? Entenda!

Quais são as vantagens e diferenças de cada um?

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Hoje em dia, dificilmente encontraremos alguém que não deseja guardar parte do dinheiro para tomar as melhores decisões futuramente. Não à toa, um estudo recente da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) revelou que o interesse por investimentos em produtos financeiros tem só crescido nos últimos anos. Esse é o seu caso?

Pois saiba que, se a ideia é economizar e planejar objetivos futuros, o primeiro passo é compreender as diferenças entre a poupança, modalidade mais conhecida, e as demais formas de investimento. Isso porque, na falta de informações, muitas pessoas acabam não seguindo em frente na hora de poupar ou, na pior das hipóteses, fazendo as escolhas erradas para o próprio bolso.

Para te ajudar nesse processo, abaixo, vamos discutir qual a alternativa ideal para certos perfis e os prós e contras de cada uma. Confira!

Poupança e investimento: vantagens e diferenças

A poupança

A poupança é a forma de investimento mais conhecida, mas o que muitas pessoas não sabem é que ela pode não ser a opção ideal para seu dinheiro. Essa modalidade funciona melhor para quantias acessíveis, porque não apresenta riscos e os rendimentos são baixos.

Se a ideia é ter um dinheiro para imprevistos, saiba que o processo é simples: para abrir uma conta poupança, são necessários apenas documentos de identidade e comprovante de residência. Pode ser aberta por menores de idade, inclusive, dependendo da instituição (se acompanhados de responsáveis).

Também vale pedir uma conta poupança caso você seja cliente de um banco, já que ela fica ligada à sua conta corrente. Assim, quando receber o dinheiro, terá como dividir entre o que será poupado e o que ficará para gastos recorrentes.

Para quem está começando a investir, é uma alternativa sem grandes riscos graças aos poucos custos e à garantia de ressarcimento em caso de falência bancária.

O que é o investimento em renda fixa?

A renda fixa é uma modalidade de investimento para pessoas que buscam ir além da poupança. O Tesouro Direto, considerado o investimento mais seguro do país, envolve a compra de títulos do Tesouro Nacional e tem rentabilidade de acordo com a Taxa SELIC.

Ou seja, você “empresta” dinheiro ao governo e, quanto mais deixá-lo aplicado, mais pode render. Tudo pode ser feito por meio de corretoras ou pelo site do Tesouro Direto. 

Apesar de não garantir altas rentabilidades, ele é uma forma segura de investir no futuro, já que protege seu dinheiro da inflação. Outra vantagem é que pode ser feito com aportes pequenos, sendo ideal para quem está começando a investir com pouco dinheiro.

Existem outros tipos de investimentos em renda fixa, atrelados a diferentes taxas e instituições financeiras. A premissa é que existem regras para esses investimentos e, apesar de todos eles terem algum grau de risco, há previsibilidade.

Os CDBs (certificado de depósito bancário) são como um “empréstimo” que a pessoa faz a uma instituição. Se as taxas de juros estão favoráveis, quando ela resgatar o dinheiro, terá alguma rentabilidade.

Existem CDBs pré-fixados, em que você já sabe a taxa de juros, e pós-fixados (atrelados às oscilações da economia), de resgate a qualquer momento e resgate a longo prazo. Esses títulos podem ser contratados diretamente em corretoras, mas é importante ler com cuidado os termos e condições de cada um antes de escolher.

Já o LCI e o LCA (Letra de Crédito Imobiliário/do Agronegócio) funcionam de forma parecida. A instituição disponibiliza cotas para os investidores. Cada oferta conta com taxas de rentabilidade específicas e regras sobre o resgate. A vantagem desse tipo de investimento é que ele é isento de IR, ou seja, o resgate não terá desconto na fonte.

Contas digitais e facilidade de investir

Uma informação interessante da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro é que ela apontou uma tendência atual ao digital: 62% dos investidores fizeram aportes pelo aplicativo do banco, enquanto os sites receberam 39%. Já nas corretoras, as médias foram de 22% e 19%, respectivamente.

O comportamento certamente explica a ampliação das contas digitais nos últimos anos, com instituições bancárias oferecendo contas correntes e investimento via apps.

No geral, contas em bancos como o Nubank e Inter permitem o investimento rápido e pouco burocrático em títulos de renda fixa, o que auxilia na organização financeira. De todo modo, em meio a tantas opções, vale comparar qual tem as taxas e as ofertas que façam sentido em seu orçamento, seja conta poupança, corrente ou de investimento.

Algumas dicas para investir melhor

Independente da modalidade escolhida, antes de começar a investir, é importante compreender tanto sua realidade quanto o mercado e seus objetivos futuros. O primeiro passo é encarar o próprio orçamento: quanto pode ficar para investimentos? Existem gastos que possam ser cortados?

Em seguida, estabeleça prioridades. A primeira deve ser sempre ter uma reserva de emergência. Assim, quando acontecer um imprevisto, você não precisará criar dívidas e terá mais tranquilidade.

A partir disso, é interessante começar a definir os objetivos. A longo prazo, o investidor deve pensar em aposentadoria, compras de alto custo (como imóveis) e outros investimentos que podem demorar. Aqui, vale avaliar os títulos que valorizem ao longo do tempo.

Já para objetivos mais próximos, como compra de um carro, investimento em estudos ou até uma viagem, é importante ter em mente a data do resgate do título. Nem todos têm liquidez imediata, então o investidor deve redobrar os cuidados para focar em um que contemple o prazo desejado.

Por fim, nunca se esqueça de acompanhar as mudanças do mercado. Mesmo com pouco dinheiro investido, ter conhecimento das tendências e projeções ajuda a fazer investimentos de qualidade e rentabilidade adequados!

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