Como a digitalização financeira das empresas no Brasil está atrelada às práticas de ESG
Se o ESG deve permear as decisões das companhias,
a digitalização financeira torna-se obrigatória para celeridade,
acuracidade e critérios estratégicos na tomada de decisões
Aline Albardeiro é Gerente de Planejamento
Corporativo e Governança na Accesstage
Divulgação
*Aline Albardeiro
Setembro de
2021 – O ESG
parece ser a sigla do momento. As diretrizes que promovem boas
práticas de governança corporativa, social e
ambiental são um bom indicativo sobre a cultura
das companhias. Em finanças, o ESG começa a ser
implementado e comentado ainda de maneira mais tímida, uma vez
que culturalmente, o investimento com iniciativas pode ser
visto como um contratempo para o lucro de uma
companhia. Certamente um erro de interpretação que pode ser revisto. Uma
empresa economicamente saudável e lucrativa pode, tem condições e
deve contribuir de maneira sustentável com a sociedade e o meio
ambiente.
É preciso
entender o porquê de se investir em ESG e a relação do
tema com as empresas mais atrativas para o mercado. Uma
companhia que investe em ESG fortalece suas vantagens
competitivas, uma vez que os stakeholders da cadeia produtiva
estão cada vez mais conscientes e criteriosos na tomada de decisão. Isso vale
não somente para os clientes, o primeiro agente em que pensamos, vale
também para os colaboradores e demais parceiros de uma companhia.
Nesse contexto, os líderes devem se
atentar à proposta do “Capitalismo de Stakeholders”, pois indica mudança no conceito de sucesso das
companhias, não se limitando apenas à geração de lucro, mas que seja capaz
também de incluir interesses de todos os stakeholders. Não se trata mais do
foco em lucratividade, mas sobretudo em não perder diante dos riscos em
ESG para o negócio.
Ainda sobre
finanças, Larry Fink, CEO da BlackRock, cita que
estamos à beira de uma mudança estrutural
que implicará em muitas movimentações. E, para acelerar a transição a uma
estrutura de negócios voltada ao ESG, a tecnologia deve ser um aliado
concreto nessa jornada.
No Brasil, as mudanças com
a digitalização financeira deram um salto nos últimos
anos em que podemos citar o surgimento das fintechs como facilitadores da bancarização e do
crédito, além de iniciativas do setor bancário para viabilizar
o acesso às transações financeiras por um clique.
As soluções digitais se fizeram ainda
mais necessárias com a pandemia e a velocidade de
implementação está sendo um diferencial nesse período. Mudanças que levariam anos
foram postas em prática em meses e a aceitação
pelo público foi imediata, como o caso do Pix – Sistema de Pagamento Instantâneo, onde as
empresas devem
se adaptar para aceitar, processar e
conciliar a nova modalidade de pagamento sem gerar impacto ao
negócio.
Outro ponto
importante, dado que o ESG deve permear as decisões das
companhias, a tecnologia torna-se obrigatória
para a celeridade, acuracidade e critérios estratégicos na
tomada de decisões. Adicionalmente, em direção aos 17 ODS (Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável no Brasil), a gestão financeira das
companhias passa a ser um ótimo acelerador para encurtar a transição
ao ESG. Não há como obter uma gestão financeira up-to-date e proporcionar transparência preventiva aos stakeholders
sem o suporte de tecnologias para ver, prever e agir.
Tudo indica
que adotar esse caminho é promissor e vantajoso
para todo o ecossistema. Afinal, o
melhor cenário - empresas lucrativas
e realmente comprometidas com as práticas sustentáveis de
ESG.
E vale lembrar que em um mundo atento e
conectado, a atenção deve ser redobrada
para que não haja discordância entre a “teoria” e
a “prática”, como o ESG-washing. Os danos de ser apontada como uma empresa que
não cumpre o que propaga é imensurável e
impacta diretamente na percepção sobre a marca. Zele
pelo ESG e automaticamente zelará por sua marca!
*Aline
Albardeiro é Gerente de Planejamento Corporativo e Governança na
Accesstage
Sobre a Accesstage (https://site.accesstage.com.br/):
Com o propósito de revolucionar a gestão
nas empresas e trazer prosperidade financeira para os negócios, a Accesstage,
Techfin, que integra tecnologia e serviços para simplificar e promover maior
performance na gestão financeira, tem como posicionamento empoderar os gestores
financeiros por meio de tecnologias para ver, prever e agir, assim tornando-os
confiantes para tomar decisões acertadas.
Com uma base de mais de 120 mil empresas
conectadas, mais de 80 adquirentes de cartões e mais de 300BI trafegados
anualmente em suas plataformas, a Accesstage é integradora de soluções e
serviços para a gestão de pagamentos/recebimentos, transferência eletrônica de
informações financeiras e cessão de crédito por meio do mercado de capital. É a
primeira empresa do segmento a receber a certificação Payment Card Industry –
Data Secutirty Standart (PCI-DSS), além das premiações como 100+ Inovadoras do Brasil
e TOP 200 Empresas de
Tecnologia.
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