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Dia do Profissional de Educação Física

(*) Carlos Alberto Holdefer

Divulgação
Neste 1° de setembro, comemoramos o dia do profissional de Educação Física. Atuamos em diversos segmentos: desde a escola, passando por todas as fases da vida dos indivíduos, incluindo a terceira idade, onde temos importante papel na promoção, manutenção e melhora da qualidade de vida, sendo um fator que possibilita a longevidade. Para além da parte técnica, atuamos diretamente na melhora da autoestima das pessoas, pois atendemos aos anseios emocionais dos alunos/clientes, que veem no professor uma fonte confiável de “desabafo” para seus problemas corriqueiros.

A pandemia trouxe uma nova realidade: o afastamento físico e social imposto pelas autoridades sanitárias, que impediu a população de frequentar academias, parques e praças para evitar aglomeração e frear a disseminação do coronavírus. 
As pessoas improvisaram seus treinos e realizações de suas atividades físicas em casa durante os 18 meses de pandemia. Aos poucos a vida está voltando ao “normal” com a vacinação em andamento e a maioria dos espaços liberados para a prática das atividades. Vale salientar que o risco de contaminação continua e precisamos continuar atentos e cautelosos, seguindo as orientações das autoridades sanitárias. Reforço a importância do profissional de Educação Física para orientar as atividades, evitando que durante a realização, ocorram lesões.

Mas, se durante a pandemia o professor não pôde dar suas aulas e aplicar um treinamento físico presencialmente, como isso aconteceu e como ainda está acontecendo?

Surgiu uma grande aliada que está presente em nossas vidas há muitos anos: a tecnologia. Os profissionais aplicam seus treinos e orientam os exercícios físicos via ferramentas de transmissão de vídeos e aplicativos, para seguir os programas de treino ou simplesmente proporcionar um momento de interação entre professor e aluno, trabalhando pelo mínimo de perda de performance possível. Acredito que esse novo formato, que gerou transformações no mercado de trabalho, continuará por muito tempo, inclusive pós pandemia. 

Esse dia do profissional de Educação Física ainda não terá aquela tradicional quebra na dieta para oferecer a festinha surpresa com as guloseimas preferidas. Não receberemos aquele abraço carinhoso e homenagens fofas dos nossos “aluninhos” na escola. Ainda não podemos praticar por completo aquilo que está em nossa essência: proporcionar momentos de satisfação e prazer na aplicação das aulas e ou atividades. 

Ainda não podemos! Mas é um tempo de reestruturação de materiais didáticos, de métodos, de valores, de significados. Todo profissional que trabalha com amor à profissão seguirá aprendendo, reinventando, transformando, empolgando, motivando e inspirando. Somos incansáveis defensores da qualidade de vida da população como meio da promoção da saúde e transformação social.

(*) Carlos Alberto Holdefer é especialista em Gestão de Projetos em Eventos e professor da área de Linguagens Cultural e Corporal nos cursos de licenciatura e bacharelado em Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

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