Fisioterapia: de recursos convencionais à realidade virtual aumentada
*Paulo Urbano dos Santos
Sim, a tecnologia também chegou à Fisioterapia e profissionais, e pacientes têm muito o que comemorar no dia 8 de setembro - data instituída pela Confederação Mundial de Fisioterapia (World Confederation for Physical Therapy - WCPT) como o dia universal da profissão.
De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a definição dada à profissão é que esta se “trata de uma ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano”. Em outras palavras, quer dizer que o fisioterapeuta atua em todos os níveis de atenção à saúde, desde um cuidado preventivo, até o tratamento de alta complexidade.
Em geral, o conceito de saúde envolve o bem estar biológico, psicológico e social do indivíduo e, em muitos casos, para atingir este estado, se faz necessário acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, contemplando assim diversos contextos, com os mais variados enfoques.
No que tange as competências e responsabilidades dos profissionais fisioterapeutas, estes devem garantir uma abordagem sistêmica aos pacientes, sempre com uma atenção ampla, atuando com objetivos clínicos alinhados à fisiopatologia da doença, devendo ser introduzida ao tratamento de maneira precoce, bem orientada e supervisionada.
Estimativas da Organização Mundial da Saúde apontam que, cerca de 36 milhões de mortes anuais ocorreram devido a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Somente no ano de 2017, 72% da mortalidade brasileira teve como causa essas doenças. Em geral, as DCNTs impactam na qualidade de vida dos pacientes, incluindo limitações funcionais, déficit de equilíbrio, desalinhamento postural, redução de força muscular, alterações na marcha, menores amplitudes do movimento, assim como impacto nas atividades de vida diária e nas atividades de vida profissional. Nestes cenários ressalta-se a importância do tratamento fisioterapêutico, tanto em atendimentos individualizados, quanto coletivos e abrangendo todos os níveis de atenção à saúde.
Atualmente, os serviços de fisioterapia contam com muitos recursos em suas condutas, seja para prevenção, tratamento, ou mesmo, recuperação da autonomia do paciente, valendo-se de recursos mecanoterapêuticos convencionais como, por exemplo, elásticos, discos de equilíbrio, halteres, equipamentos de eletroestimulação, assim como utilizações tecnológicas ao englobar realidade virtual aumentada e vídeo games, entre eles: Google Glass, Nintendo Wii® e Kinect®.
Um ponto de destaque é que os profissionais da área da saúde compreenderam o estreitamento da relação cotidiana entre o mundo virtual e o mundo real, passando a utilizar clinicamente estes recursos tecnológicos, os incluindo durante o tratamento de independência de vida diária em indivíduos hemiparéticos, reabilitação motora, até mesmo o equilíbrio e propriocepção em crianças e idosos.
Estudos recentes apontam que há uma grande aceitação por parte dos pacientes, quando se insere no programa de intervenções fisioterapêuticas, recursos de realidade aumentada, por fornecerem contextos e movimentos entusiásticos e motivadores durante o tratamento, impactando assim diretamente no engajamento à terapia, em níveis de controles posturais e mesmo cognitivos, quando a doença gera algum impacto neurológico.
Fatos que demonstram a correlação direta entre as melhoras clínicas e impacto positivo da fisioterapia nos momentos de prevenção, tratamento e recuperação da autonomia de pacientes em diferentes populações, faixas etárias e patologias. Independentemente da técnica utilizada, os pacientes sempre terão benefícios quando atendidos por profissionais sérios, dedicados à profissão e com um saber técnico aprofundado.
*Paulo Urbano dos Santos é Fisioterapeuta e Engenheiro de Controle e Automação. É especialista em Fisiologia do Exercício e professor do Centro Universitário Internacional Uninter
De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a definição dada à profissão é que esta se “trata de uma ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano”. Em outras palavras, quer dizer que o fisioterapeuta atua em todos os níveis de atenção à saúde, desde um cuidado preventivo, até o tratamento de alta complexidade.
Em geral, o conceito de saúde envolve o bem estar biológico, psicológico e social do indivíduo e, em muitos casos, para atingir este estado, se faz necessário acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, contemplando assim diversos contextos, com os mais variados enfoques.
No que tange as competências e responsabilidades dos profissionais fisioterapeutas, estes devem garantir uma abordagem sistêmica aos pacientes, sempre com uma atenção ampla, atuando com objetivos clínicos alinhados à fisiopatologia da doença, devendo ser introduzida ao tratamento de maneira precoce, bem orientada e supervisionada.
Estimativas da Organização Mundial da Saúde apontam que, cerca de 36 milhões de mortes anuais ocorreram devido a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Somente no ano de 2017, 72% da mortalidade brasileira teve como causa essas doenças. Em geral, as DCNTs impactam na qualidade de vida dos pacientes, incluindo limitações funcionais, déficit de equilíbrio, desalinhamento postural, redução de força muscular, alterações na marcha, menores amplitudes do movimento, assim como impacto nas atividades de vida diária e nas atividades de vida profissional. Nestes cenários ressalta-se a importância do tratamento fisioterapêutico, tanto em atendimentos individualizados, quanto coletivos e abrangendo todos os níveis de atenção à saúde.
Atualmente, os serviços de fisioterapia contam com muitos recursos em suas condutas, seja para prevenção, tratamento, ou mesmo, recuperação da autonomia do paciente, valendo-se de recursos mecanoterapêuticos convencionais como, por exemplo, elásticos, discos de equilíbrio, halteres, equipamentos de eletroestimulação, assim como utilizações tecnológicas ao englobar realidade virtual aumentada e vídeo games, entre eles: Google Glass, Nintendo Wii® e Kinect®.
Um ponto de destaque é que os profissionais da área da saúde compreenderam o estreitamento da relação cotidiana entre o mundo virtual e o mundo real, passando a utilizar clinicamente estes recursos tecnológicos, os incluindo durante o tratamento de independência de vida diária em indivíduos hemiparéticos, reabilitação motora, até mesmo o equilíbrio e propriocepção em crianças e idosos.
Estudos recentes apontam que há uma grande aceitação por parte dos pacientes, quando se insere no programa de intervenções fisioterapêuticas, recursos de realidade aumentada, por fornecerem contextos e movimentos entusiásticos e motivadores durante o tratamento, impactando assim diretamente no engajamento à terapia, em níveis de controles posturais e mesmo cognitivos, quando a doença gera algum impacto neurológico.
Fatos que demonstram a correlação direta entre as melhoras clínicas e impacto positivo da fisioterapia nos momentos de prevenção, tratamento e recuperação da autonomia de pacientes em diferentes populações, faixas etárias e patologias. Independentemente da técnica utilizada, os pacientes sempre terão benefícios quando atendidos por profissionais sérios, dedicados à profissão e com um saber técnico aprofundado.
*Paulo Urbano dos Santos é Fisioterapeuta e Engenheiro de Controle e Automação. É especialista em Fisiologia do Exercício e professor do Centro Universitário Internacional Uninter
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