Pix: A usabilidade do novo meio de pagamento e sua interferência no fluxo financeiro
Por Milton Machado
Nos últimos anos, temos observado um crescimento considerável de serviços inovadores, que priorizam a melhor experiência do usuário e que oferecem custos mais acessíveis. O mercado financeiro tem se mostrado cada vez mais aberto às novas transformações, propondo e executando iniciativas capazes de substituir o sistema bancário tradicional, como é o caso do Pix, nova tecnologia do Banco Central, que permite a transferência de valores e pagamentos instantâneos, por meio de uma única chave.
A chegada desse novo sistema se alinha às expectativas da era da transformação digital, possibilitando uma experiência que oferece vantagens para o pagador e para o recebedor. Setores como o varejo, por exemplo, já possuem maior aderência ao Pix, principalmente tratando-se de micro e pequenas empresas, já que os benefícios englobam a possibilidade de pagamentos a qualquer horário e dia da semana, não incluem um intermediário - o que tornaria as transações mais caras, além de possuírem tarifas mais baratas quando comparadas a outras formas de pagamento.
Um outro fator que também poderá causar impacto no comércio eletrônico, e certamente colocará em discussão o uso do cartão de crédito, é uma nova funcionalidade chamada Pix Garantido, que permitirá o parcelamento de compras. Entretanto, essa ainda é uma ferramenta a ser melhor desenvolvida, pois o objetivo é garantir que o comerciante tenha a confirmação de que irá receber o pagamento mesmo que o comprador não tenha dinheiro disponível na conta. Atualmente, apenas o cartão de crédito oferece essa possibilidade, visto que congela o valor integral do produto e restitui o saldo a partir dos pagamentos mensais. Ao permitir compras parceladas, o Pix torna-se concorrente das operadoras de cartões, que poderão ofertar melhores taxas e condições para seus clientes.
Outra novidade do sistema financeiro é a implementação do Open Banking, que permite o compartilhamento de dados pessoais e financeiros de pessoas e empresas com instituições financeiras de sua escolha. Isso permite novos modelos de negócio que simplifiquem a experiência do usuário de serviços financeiros existentes e a criação de novos serviços. Embora não pareça, as novas tecnologias do Banco Central são complementares e têm como objetivo diminuir burocracias que antes faziam parte dos processos, além de modernizar o mercado de finanças.
O surgimento do Pix pode ser pautado em competitividade, haja vista que o Banco Central encurtará caminhos para que as fintechs e as novas carteiras digitais concorram diretamente com as grandes instituições bancárias. Enquanto isso, o Open Banking se encarregará de tornar produtos e serviços muito mais acessíveis, criando um ambiente propício para soluções customizadas, de maneira transparente e com nivelamento de todos os participantes.
Ainda que ambas as iniciativas sejam vantajosas tanto para aqueles que utilizam quanto para quem as oferece, alguns obstáculos devem ser destacados. Embora exista uma grande expectativa em torno das otimizações que estão ocorrendo no mercado, é necessário também que ocorra um maior entendimento por parte dos usuários. A educação financeira pode auxiliar no processo de aderência às novas tecnologias, bem como ajudar no controle de finanças e eventuais tratativas que os consumidores venham a avaliar.
A chegada desse novo sistema se alinha às expectativas da era da transformação digital, possibilitando uma experiência que oferece vantagens para o pagador e para o recebedor. Setores como o varejo, por exemplo, já possuem maior aderência ao Pix, principalmente tratando-se de micro e pequenas empresas, já que os benefícios englobam a possibilidade de pagamentos a qualquer horário e dia da semana, não incluem um intermediário - o que tornaria as transações mais caras, além de possuírem tarifas mais baratas quando comparadas a outras formas de pagamento.
Um outro fator que também poderá causar impacto no comércio eletrônico, e certamente colocará em discussão o uso do cartão de crédito, é uma nova funcionalidade chamada Pix Garantido, que permitirá o parcelamento de compras. Entretanto, essa ainda é uma ferramenta a ser melhor desenvolvida, pois o objetivo é garantir que o comerciante tenha a confirmação de que irá receber o pagamento mesmo que o comprador não tenha dinheiro disponível na conta. Atualmente, apenas o cartão de crédito oferece essa possibilidade, visto que congela o valor integral do produto e restitui o saldo a partir dos pagamentos mensais. Ao permitir compras parceladas, o Pix torna-se concorrente das operadoras de cartões, que poderão ofertar melhores taxas e condições para seus clientes.
Outra novidade do sistema financeiro é a implementação do Open Banking, que permite o compartilhamento de dados pessoais e financeiros de pessoas e empresas com instituições financeiras de sua escolha. Isso permite novos modelos de negócio que simplifiquem a experiência do usuário de serviços financeiros existentes e a criação de novos serviços. Embora não pareça, as novas tecnologias do Banco Central são complementares e têm como objetivo diminuir burocracias que antes faziam parte dos processos, além de modernizar o mercado de finanças.
O surgimento do Pix pode ser pautado em competitividade, haja vista que o Banco Central encurtará caminhos para que as fintechs e as novas carteiras digitais concorram diretamente com as grandes instituições bancárias. Enquanto isso, o Open Banking se encarregará de tornar produtos e serviços muito mais acessíveis, criando um ambiente propício para soluções customizadas, de maneira transparente e com nivelamento de todos os participantes.
Ainda que ambas as iniciativas sejam vantajosas tanto para aqueles que utilizam quanto para quem as oferece, alguns obstáculos devem ser destacados. Embora exista uma grande expectativa em torno das otimizações que estão ocorrendo no mercado, é necessário também que ocorra um maior entendimento por parte dos usuários. A educação financeira pode auxiliar no processo de aderência às novas tecnologias, bem como ajudar no controle de finanças e eventuais tratativas que os consumidores venham a avaliar.
Milton Machado, CEO da dolareasy®️, marca registrada da fintech Atlantis Pagamentos Eletrônicos, que simplifica envio de dinheiro para o exterior
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