ISA CTEEP avança na transformação digital e inaugura primeira subestação digital do Sistema Interligado Nacional (SIN)
- Empreendimento representa um marco rumo à Subestação 4.0 e vai duplicar o abastecimento de energia para a região do Vale do Paraíba, que passa a contar com um sistema redundante
- Aplicação de sistemas digitais
com o uso de tecnologias, como “big data” e conexões em fibra ótica,
conferem maior disponibilidade e eficiência na prestação de serviços,
melhor confiabilidade e coleta de informações para tomada de decisão
- Projeto reforça comprometimento
da companhia com a inovação e a descarbonização da matriz energética
São Paulo, 19 de outubro de 2021 – A cidade de Lorena, no interior de São
Paulo, recebe a primeira subestação digital da rede básica do Sistema
Interligado Nacional (SIN), desenvolvida pela ISA CTEEP, maior transmissora
privada de energia elétrica do País. O empreendimento, inaugurado hoje, é o
primeiro a contemplar a aplicação da solução digital no Grupo ISA e faz parte
da Interligação Elétrica Itapura. A subestação conta com um banco de
autotransformadores com capacidade instalada de 1.200 MVA, capaz de abastecer
duas cidades do porte de São José dos Campos (SP). O projeto vai beneficiar a
região do Vale do Paraíba, maior polo de tecnologia de São Paulo e, ao todo,
mais de 200 profissionais trabalharam durante a obra.
“A subestação Lorena representa um marco
na transformação digital da ISA CTEEP rumo à Subestação 4.0, essencial para
sistemas de energia cada vez mais descarbonizados, distribuídos e
digitalizados. Com este novo empreendimento, contribuiremos significativamente
com o aumento da confiabilidade, eficiência e sustentabilidade para o sistema
de transmissão brasileiro”, conta Dayron Urrego, diretor executivo de projetos
da ISA CTEEP.
O empreendimento tem investimento
previsto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de R$ 238 milhões,
com Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 11,8 milhões no ciclo 2021-2022, e foi
entregue em setembro, um ano de antecedência em relação ao prazo do regulador.
Ainda, a subestação duplica a
confiabilidade do abastecimento de energia para a região do Vale do Paraíba,
que passa a contar com um sistema redundante, no caso de falha do primeiro,
assegurando a continuidade do serviço e contribuindo com todo o Sistema
Interligado Nacional (SIN).
Conheça os principais benefícios e
diferenciais da subestação digital:
Robustez do sistema: a subestação digital amplia o escopo de
coleta das informações e parâmetros, além do processamento de dados. Isso
acontece por meio de tecnologias como fibra ótica e “big data”, que contribuem
para que a operação seja mais confiável ao longo de todo o ciclo de vida da
subestação.
A coleta e o processamento mais ágeis
das informações, 50% mais rápidos do que uma subestação convencional, promovem
a tomada de decisão mais precisa e confiável, aumentando a eficiência na
prestação do serviço.
A manutenção também se apoia na
tecnologia digital, pois cada um dos equipamentos da subestação é monitorado
remotamente de maneira que, se houver uma falha, a companhia sabe exatamente
onde atuar, antecipando-se e evitando a interrupção do fornecimento de energia.
Sustentabilidade: a subestação digital é concebida com
cabos de fibra ótica, enquanto a convencional é de cobre. Com isso, é possível
reduzir em 50% o uso de cabos e estruturas e, consequentemente, a geração de
resíduos para o meio ambiente, já que a arquitetura de comunicação em fibra
ótica é capaz de realizar diversas funções, enquanto o cobre faz somente uma.
Ainda, a sala de comando, onde estão
concentrados todos os equipamentos e dispositivos para controle e proteção da
subestação, é compacta e 30% menor do que a de uma subestação convencional, o
que também reduz o impacto ao meio ambiente, devido à menor necessidade de
construção civil.
Mais segurança aos colaboradores: os cabos de cobre foram substituídos
por fibra ótica, mais seguros no processo de manutenção do empreendimento, uma
vez que os técnicos não precisam intervir diretamente e de forma constante nos
circuitos, já que esse trabalho é feito diretamente da sala de comando.
Clique
aqui para acessar as fotos da Subestação Lorena e para ter acesso ao
infográfico completo
Subestação 4.0
Além de avançar na digitalização de
subestações, a ISA CTEEP está trabalhando no conceito de Subestação 4.0. O
projeto, classificado no programa de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D)
da ANEEL, foi iniciado neste ano e prevê o desenvolvimento de estudos de
requisitos e desempenho de um sistema de proteção, controle, automação e
monitoramento para o desenvolvimento de um conceito de subestação do futuro com
implantação de um piloto como plataforma de testes na subestação Jaguariúna
(SP).
O P&D prevê investimento de mais de
R$ 10 milhões e o início de montagem dos painéis e o desenvolvimento de
arquitetura está previsto para acontecer ainda este ano.
O projeto está sendo desenvolvido em
parceria com o Laboratório de Proteção e Automação da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo (LPROT – USP), o LSI Tec, ABB Eletrificação e a
Hitachi ABB.
Sobre a ISA CTEEP
Com uma equipe de cerca de 1.400
colaboradores, a ISA CTEEP está presente em 17 Estados, operando uma complexa
rede de transmissão por onde trafegam 33% de toda a energia elétrica
transmitida no Brasil e 94% do Estado de São Paulo. Seu sistema elétrico é composto
por mais de 20 mil km de linhas de transmissão e 140 subestações (ativos em
operação e em construção). Privatizada em 2006, o principal acionista é o Grupo
Multilatino ISA, que detém 35,82% do capital total.
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