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Lançamento do ETF de Bitcoin já atraiu negociações dos investidores brasileiros

Segundo dados da Stake, nas operações do Brasil, Reino Unido e Nova Zelândia já foram mais de 100 mil dólares transicionados. Veja opiniões de especialistas da Transfero e Bitfy sobre o tema.

Acredito que você tenha visto o grande lançamento do ETF de Bitcoin na bolsa americana Nyse. Investidores australianos da Stake negociaram mais de 200 mil dólares nesta primeira listagem nos últimos dois dias. Já no Brasil, Reino Unido e Nova Zelândia, os investidores negociaram mais de 100 mil dólares neste período. O volume mostra que o ETF foi a estreia mais popular da Stake até hoje.

Finalmente, após a aprovação da SEC, os investidores  podem ter exposição a maior criptomoeda do mercado de maneira segura e 100% regulada. Emitido pela ProShares, o ETF de ticker BITO investe nos contratos futuros do Bitcoin negociados na CME, a bolsa de Chicago. 

Dessa forma, o BITO espera replicar a performance desses contratos, sem ter de lidar com riscos de hacks ou perda ao acesso das criptomoedas. Por utilizar contratos futuros, o preço do ETF e do Bitcoin não serão exatamente os mesmos, mas os retornos do ETF tendem a ser muito próximos aos do ativo subjacente. A expectativa é que outros emissores de ETFs como a Invesco também realizem sua própria oferta até o final do ano. 

O CEO e fundador da Stake, Matt Leibowitz, diz que esse lançamento vem para mostrar que criptos estão virando mainstream. “O entusiasmo por investimentos linkado com bitcoin está crescendo muito nos últimos anos e mostra que os investidores estão olhando formas de diversificar seus portfólios, estando sempre à frente de novas tecnologias”, avalia o executivo.

De acordo com a Transfero, empresa internacional de soluções financeiras baseadas em tecnologia Blockchain com sede no Crypto Valley (Suíça) e Brasil, a onda de valorização do Bitcoin está sendo mantida praticamente desde o início de outubro de 2021. Agora, Impulsionado pela aprovação do primeiro ETF com exposição a criptoativos dos Estados Unidos, sua cotação acumulou uma valorização de quase 6% nas últimas 24 horas. O BTC se aproxima de US$ 67 mil, o que pode ser um novo nível de resistência para a moeda digital.

"O preço do Bitcoin explodiu com a liberação do tão aguardado e primeiro ETF negociado nos Estados Unidos nesta semana, um importante facilitador para entrada de fluxo comprador. Agora, a expectativa é de que a cotação do Bitcoin continue em alta e atinja US$ 100 mil", afirma Safiri Felix, diretor de Produtos e Parcerias da Transfero.

Lucas Schoch, CEO e fundador da Bitfy, primeira carteira para custódia própria de criptomoedas do Brasil, reforça a tese de que a alta dos Bitcoins, nesse momento, ocorre devido ao lançamento dos ETFs nos EUA nesta semana. A perspectiva de todo mundo que faz uma análise um pouco mais fundamentalista é de uma "levantada" muito forte até o final do ano que, acredito, atingirá os US$ 100 mil.

“Fundos como esses sendo abertos na bolsa dos EUA fazem com que grandes empresas e fundos de family offices possam se expor a esse ativo de maneira regulada, aumentando a possibilidade de entrada de muito dinheiro nesse mercado”, comenta o especialista.

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