Leandro Sobrinho, empreendedor e apaixonado por gestão

Leandro começou a empreender aos 22 anos, em 2008, e chegou a ter mais de 20 franquias, entre elas óticas, bolsas e acessórios femininos, choperias e ser master franqueado de uma rede de cursos profissionalizantes até 2019. Em paralelo, se preparou com cursos no mercado imobiliário americano e em 2017 começou seus primeiros investimentos nos EUA.

Quando começou seu primeiro negócio, uma choperia, aos 22 anos de idade, terminando o último ano de Faculdade de Direito, ele não entendia nada desse negócio, desde a composição de um prato, compras, funcionários e tudo mais que esse empreendimento demanda. Mas ele sabia aonde queria chegar e com muita pesquisa criou um direcionamento de como as coisas deveriam ser. Eram 15 horas de trabalho sem folga por um bom tempo até as coisas engrenarem.

Passando por todos os setores de um restaurante, começou a entender como tudo funcionava, e então criou um modelo de gestão. Conforme o faturamento foi aumentando, contratou profissionais para agregarem conhecimento, como uma nutricionista, um comprador, gerente de vendas, chef de cozinha, chef de bar. E é justamente a partir do gerenciamento de pessoas que começam os desafios da gestão e onde muitos empreendedores perdem o controle. Quando se coloca profissionais para gerenciar determinados segmentos do negócio, é preciso criar indicadores para acompanhar o desempenho das funções. Delegar não é abandonar, é gerar mais tempo para pensar em novas oportunidades.

Um ano após comprar seu restaurante, optou por adquirir uma franquia de óculos em shoppings, e dessa forma, partir para novo ramo exigiu adaptação, mas ainda trilhada pelo mesmo conceito de gestão, conhecer, delegar e acompanhar indicadores.

Já com esse novo negócio, fez uma reserva de área com a franqueadora, que o permitia, dentro de um prazo determinado, abrir novas unidades. Em paralelo, procurou novos negócios e foi para o ramo de franquias de bolsas femininas e na sequência escolas profissionalizantes.

A partir daí, começou a desenvolver o projeto de um negócio nos Estados Unidos, uma mudança que fazia parte de uma meta pessoal, um novo desafio, mas que demandou muito planejamento e preparo financeiro, pois empreender nos EUA exige uma curva de aprendizagem cultural e técnica.

Hoje, morando nos EUA, Leandro conseguiu adaptar seu modelo de gestão que iniciou em um restaurante e chegou a uma empresa de investimentos e incorporadora de imóveis. Atuando na Florida com foco no público americano, neste ano já conta mais de 12 polos de construção em andamento, com expectativa de gerar mais de 2 mil empregos indiretos e meta de dobrar o faturamento nos próximos dois anos. 

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