Últimas

Start ups e investidor anjo

Há 10 anos começou a escalada do surgimento de startups no Brasil, mas essas iniciativas embrionárias precisam de apoio e uma alavanca para ter mais possibilidades de sucesso. É necessário que se tenha uma boa ideia, um conceito que faça sentido e a seguir viabilidade.  Nesse primeiro momento em geral começa a operação com investimentos próprios, familiares e amigos, fase de protótipos, testes e estudos. Mas logo chega o momento de ir ao mercado, o que exige mais investimentos de alguém que perceba e acredite na proposta, é a chegada do investidor anjo com a possibilidade de acelerar e tornar uma ideia em algo possível.

O investidor anjo vem com muito mais do que dinheiro, ele vem com sua expertise apostando no projeto, orientando os empreendedores, indicando clientes e fornecedores, aconselhando sobre estratégias e parceiros. É um visionário que aposta e corre riscos, em muitos casos espera por anos para ver os resultados positivos. Mas esse é o seu perfil, de risco, em geral são aqueles que já têm experiência suficiente para sentir o cheiro do sucesso, analisa a viabilidade e se o negócio é escalável, se tem amplo mercado, avalia se o empreendedor está engajado para então entrar em mais um desafio. Ajuda a fazer dar certo o negócio, já o preparando para a próxima etapa com outros investidores de níveis mais altos.

Os investidores anjo tendem a se interessar por empresas disruptivas, ousadas, com ideias que preencham lacunas no mercado. O Brasil é um celeiro deles concentrando 70% dos investimentos nesse segmento sul-americano. US$ 13 bilhões foram aportados em startups na América Latina, um montante crescente, pois o registrado em 2016 foi 13 vezes menor. Só o Brasil abocanhou 70% deste montante de empresas deste ecossistema, que reúne 24,4 mil startups e 656 investidores localizados no Brasil, México, Chile , Colômbia, Argentina, Peru e Uruguai. São dados de um levantamento da Sling Hub Latam, e mostram também o crescimento gradual de companhias nacionais de 45% e 61% nos anos de 2019 e 2020, respectivamente. Por isso que se diz, atualmente, que o Brasil é a bola da vez, despertando olhares do mundo para as nossas empresas embrionárias e criativas.

“Mas para conquistar um anjo tem que ter claro qual o problema quer resolver, assim como a solução para esse problema, visualizar o modelo de negócio e projetar as formas de ganhar dinheiro com ele. E acima de tudo o investidor anjo só é conquistado com a alma, sendo verdadeiro e dedicado”, afirma Winston Ling, investidor anjo participando das startups Soul Tv e dolareasy.

Nenhum comentário