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Entenda como funciona a tecnologia das câmeras corporais que serão usadas pelas autoridades e polícias do Rio de Janeiro

Equipamentos da L8 Group têm reconhecimento facial, autonomia de até 12 horas e transmitem imagens em tempo real.

A L8 Group, empresa curitibana especializada em desenvolvimento de tecnologia para cidades inteligentes e cibersegurança, irá fornecer 21.571 kits de câmeras portáteis que serão usadas nos uniformes dos agentes das forças de segurança do Rio de Janeiro. A aquisição foi definida por pregão eletrônico e homologada neste mês de novembro. São equipamentos de última geração, com diferenciais como: reconhecimento facial, transmissão de imagens em tempo real e proteção de dados, que evita que as imagens sejam apagadas, editadas ou vazadas sem autorização.


De acordo com o CEO da L8, Leandro Kuhn, este é o maior projeto de câmeras corporais da América Latina, e o Sistema é o mais moderno que existe no mercado. “A gente conseguiu integrar a escala de produção da Hikvision (maior fabricante de câmeras do mundo) com um software americano próprio para bodycams, o que garante a qualidade e segurança dos dados, com um ótimo custo/benefício”, explica.

Um dos diferenciais dos equipamentos é o reconhecimento facial, que indicará à central de controle qual agente de segurança pública que estará com cada um dos equipamentos. O contrato ainda prevê a instalação de centrais de carregamento, onde as baterias serão carregadas, com autonomia energética de até 12 horas fora da base.

 

Leandro Kuhn destaca a confiabilidade do sistema, uma vez que as imagens são gravadas nas câmeras, ao mesmo tempo que são transmitidas em tempo real para um Datacenter via 4G, o que possibilita o registro e o acompanhamento à distância das ações táticas. Além disso, as gravações são protegidas por uma tecnologia que evita que os dados sejam apagados ou editados. “Com isso, é possível garantir a inviolabilidade das imagens, para que possam ser usadas como provas em processos judiciais”, afirma.

Tendência mundial

O uso de câmeras em uniformes e viaturas de forças de segurança é uma tendência mundial, já adotada em diversas metrópoles do mundo. Para Leandro Kuhn, ao mesmo tempo que a tecnologia evita casos de abusos policiais, também é uma segurança a mais para o trabalhador da segurança pública, que pode até morrer em confrontos com os criminosos. “Esse sistema vem sendo utilizado nas principais cidades do mundo e aumenta a transparência das ações e abordagens policiais, tanto para os profissionais da segurança quanto para o cidadão”, destaca.


No Rio de Janeiro, segundo informações do governo do estado, as câmeras serão utilizadas em um primeiro momento pelas secretarias de Polícia Militar, Polícia Civil, Governo (Segurança Presente e Lei Seca), Casa Civil (Operação Foco) e fiscais da Secretaria da Fazenda, Departamento de Trânsito (Detran), Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e Departamento de Transporte Rodoviário (Detro), mas devem ser estendidas, em uma segunda fase, a agentes do Procon, Instituto de Pesos e Medidas e Departamento de Recursos Minerais.

Sobre a L8 Group (www.l8group.net):

A L8 é formada por 5 empresas de tecnologia: L8 ISP, L8 Automation, L8 Energy, L8 Security e L8 Services. O intuito do grupo é facilitar e otimizar a utilização dessas tecnologias diferenciadas, para oferecer soluções com valores agregados aos clientes. O grupo preza por inovação e materiais de qualidade, tornando-se referência no mercado brasileiro.

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