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Meu Filho é Hiperativo? Como Saber Se o Seu Filho Tem TDAH

A Criança Mais Agitada, Muitas Vezes Se Confunde Com A Criança Que Tem TDAH - Transtorno De Déficit De Atenção E Hiperatividade, E É Muito Importante Tanto Para Pais Como Para Profissionais Que Trabalham Com Essas Crianças Saber Qual A Forma Correta De Se Fazer O Diagnóstico

“Nem toda a criança que tem um comportamento agitado, tem déficit de atenção ou é hiperativo” –explica o Dr. Marcone Oliveira, Médico Neuropediatra e orientador de pais, com mais de 1 milhão de seguidores em suas redes sociais."

 

O TDAH (Transtorno de déficit de atenção), ou seja, a criança HIPERATIVA, é o transtorno comportamental mais comum na infância, atingindo até 5% destas. Geralmente, 95% das crianças precisam apresentar este quadro até os 12 anos de idade e normalmente essa característica é observada quando elas iniciam os anos escolares.

No geral, são os professores, os primeiros a observarem a diferença no comportamento da criança e pedirem o encaminhamento para avaliação médica.

 

A criança mais agitada, muitas vezes se confunde com a criança que tem TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e é muito importante, tanto para pais como para profissionais que trabalham com essas crianças saberem qual a forma correta de se fazer o diagnóstico. – diz o Dr. Marcone Oliveira

 

É importante lembrar que a criança com TDAH pode, muitas vezes, não ser agitada, mas sim ter uma desatenção tão grande que a prejudica no dia-a-dia. - Ressalta o especialista.

Para saber se a criança tem TDAH e qual o TDAH é predominante nessa criança, é necessário usar os chamados critérios diagnósticos que se encontram no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª edição (DSM5).

Estes critérios (sinais e sintomas) são divididos em dois grupos para identificar a criança com TDAH

Veja os critérios abaixo:

– Déficit de atenção –

  • Desatenção a detalhes e erros;
  • Dificuldade em sustentar atenção; parece não ouvir;
  • Dificuldade com instruções, regras e prazos;
  • Desorganização;
  • Evita/reluta tarefas de esforço mental;
  • Perde, esquece objetos;
  • Alta distração;
  • Não automatiza tarefas do cotidiano.

 

– Hiperatividade e impulsividade –

  • Movimento excessivo do corpo durante postura;
  • Dificuldade em permanecer sentado;
  • Sobe, escala, exposição em perigos;
  • Acelerado para as atividades;
  • Faz tudo “a mil”;
  • Fala demais e se intromete;
  • Responde antes de concluir perguntas;
  • Dificuldade em esperar;
  • Interrompe inoportunamente.

 

Qual o exame (laboratorial ou de imagem) faço para saber o diagnóstico?

É importante lembrar que o diagnóstico é essencialmente clínico, não existem exames laboratoriais ou de imagem que possam ser feitos para definir o quadro, ou seja, não existe um marcador biológico detectável.

O diagnóstico dessas crianças deve ser feito através de uma avaliação interdisciplinar que envolvem profissionais da psicologia, da fonoaudiologia, psicopedagogia e professores, sempre que possível. Além deste diagnóstico, é de bom tom usarmos escalas para definição de sintomas. E não podemos esquecer que a família exerce um papel importante e fundamental na construção deste diagnóstico –finaliza o Dr. Marcone Oliveira.

 

CREDITOS:

Dr. Marcone Oliveira é Médico Pediatra, com especialização em Neurologia Infantil pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Possui também Graduação em Farmácia pela Universidade Vale do Rio Doce; é Mestre em Ciências Fonoaudiológicas pela UFMG e é Membro do Departamento Científico de Neuropediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Atualmente é Diretor Clínico da Clínica Proevoluir - Médico Neuropediatra.

É Pai do Augusto e da Olga.

Site:https://drmarcone.com.br

Instagram: @doutormarcone

Youtube: https://www.youtube.com/c/DrMarconeOliveiraNeuropediatra

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