Microsoft | Tecnologia e Open Finance democratizam acesso a serviços bancários pela população desbancarizada
Nuvem, personalização de atendimento e
utilização de aplicativos como fontes de comunicação com as instituições
financeiras, permitirá mais inclusão aos brasileiros
São
Paulo, 11 de novembro de 2021. No Brasil, de
acordo com o Instituto Locomotiva, 34 milhões de brasileiros não possuem conta
bancária ou a usam pouco – totalizando cerca de 21% da população. No
entanto, a transformação digital estimulada pelo movimento
Open Finance no País, com a consolidação prevista para
setembro de 2022 de acordo com o Banco Central, deve modificar a forma com
a qual esta parcela da população interage com as instituições e têm
acesso aos serviços financeiros e a crédito.
Para além do Open Banking, o
Open Finance indica a transformação de todas as verticais
do ecossistema financeiro, ou seja, de empresas de seguros,
câmbio e investimentos. Segundo Fabio Mittelstaedt, head da
indústria de serviços financeiros da Microsoft no Brasil, a partir do
Open Finance será possível criar um ecossistema de inovação digital
no qual instituições financeiras, usuários que já são clientes bancários e a
população desbancarizada em pequenos municípios, poderão se
beneficiar. “Alguém que mora em uma cidade pequena no interior, por exemplo,
vai conseguir fazer tudo que precisa por meio de uma fintech e do uso
de aplicativo via celular. Há dez anos os consumidores precisavam ir até um
banco para ter acesso a crédito e outros produtos bancários. Hoje em
dia, mesmo aqueles que já estavam acostumados com este modelo de operação,
estão deixando as agências para resolver suas pendências pela internet”,
comenta.
Ainda, o modelo de pagamento digital
PIX, implementado no final do ano passado, bem como o uso de aplicativos mobile
pela população para realizar pagamentos, transferências e compras, estão
auxiliando o País na construção de uma cultura digital que será essencial para
o bom funcionamento do Open Finance.
Segundo a Febraban (Federação Brasileira
de Bancos), em 2020, mais de 70% das transações já ocorreram via mobile e
internet, e o PIX se consolidou como o principal canal digital de
transações. “O PIX será integrado ao Open Banking nas fases 3 e 4 reguladas
pelo Banco Central e isso faz parte de uma agenda de transformação para
evoluirmos no Brasil para uma moeda digital - que está sendo chamado de Real
Digital. Com isso, o País conseguirá atender um forte pilar de inclusão
financeira”, afirma Mittelstaedt.
A inclusão financeira é relevante pois
tem um forte impacto no futuro da população, uma vez que a falta de
acesso a serviços básicos como crédito, possibilidade de fazer compras e
transações e de aprendizado na sua própria gestão financeira, pode
acarretar na limitação de investimento futuro desta parcela da
população e, assim, de seu crescimento econômico.
Para que esta transformação seja
realizada há, portanto, um conjunto de tecnologias que devem ser adotadas a fim
de garantir a escalabilidade das operações (uma vez que o ecossistema
prevê a entrada massiva de novos usuários on-line), a inteligência de
dados e, principalmente, a segurança. De acordo com Rafael
d’Ávila, diretor para a indústria de Serviços Financeiros na Microsoft
Brasil, os principais recursos e plataformas envolvidos no movimento
Open Finance e que devem moldar a demanda nos próximos meses são: a
nuvem - como um ambiente que oferece mais escalabilidade, velocidade,
capacidade de armazenamento, facilidade de colaboração e segurança de forma
nativa; ferramentas de análise de dados (data analytics) - que permitem
que as companhias do setor personalizem os seus serviços aos consumidores e tenham
insights analíticos para aprimoramentos no modelo de negócios; e a Inteligência
Artificial (IA), que otimiza o uso de dados para tomada de decisão dos
gestores e permite melhorar a segurança e as análises anti-fraude no
decorrer das transações - evitando crimes de lavagem de dinheiro,
roubo de credencial e outros tipos de ciberataques.
Em todas as esferas do ecossistema, a
maior inovação será a partir do uso dos dados para a personalização da
experiência dos consumidores. Isso permitirá entregar recomendações de
aconselhamento financeiro que promoverá o gerenciamento inteligente das
finanças, além de propor serviços de forma mais precisa de acordo com a
necessidade de cada um e identificar automaticamente anomalias no
comportamento do consumidor a fim de bloquear atividades suspeitas. “Para que
isso seja realizado em sua plenitude, é necessário o comprometimento dos atores
financeiros na integração e colaboração entre eles, no uso de ferramentas de IA
e análise de dados robustas, bem como o consentimento dos usuários de acesso
aos seus dados respeitando as normas da Lei Geral de Proteção de Dados
(LGPD), dentro do modelo de gestão de consentimento. Dessa forma, será possível
ter uma visão 360º do comportamento do consumidor, tanto para que ele possa melhor
gerenciar seus ativos, quanto para recomendações de serviços para pessoas
físicas e jurídicas”, comenta d’Ávila.
Com a visão de incentivar esta
transformação, a Microsoft disponibiliza soluções como a Nuvem para
Serviços Financeiros que possui aceleradores para o modelo
de co-inovação, previsto no Open Finance, que podem reduzir em mais
de 80% o tempo de adaptação das empresas e transformação dos bancos
e fintechs. Além disso, recursos de análise de dados, Inteligência
Artificial, anti-fraude, segurança, gestão de risco, entre outros, fazem
parte do escopo de tecnologias que devem suportar toda a operação. “Estamos
comprometidos com a inovação do setor no Brasil por meio da combinação de
novos modelos de negócios e uso de insights analíticos em nuvem. Estamos confiantes
que este será o começo de uma jornada de crescimento e benefícios à
população por meio da tecnologia”, finaliza Rafael d’Ávila.
Sobre a
Microsoft
A Microsoft (Nasdaq “MSFT” @microsoft) habilita a transformação digital na era da nuvem inteligente e da fronteira inteligente. A missão da Microsoft é empoderar cada pessoa e organização no planeta a conquistar mais. A empresa está no Brasil há 32 anos e é uma das 120 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975. Em 2019, a empresa investiu mais de R$ 48 milhões levando tecnologia gratuitamente para 2.038 ONGs no Brasil, beneficiando vários projetos sociais. Desde 2011, a Microsoft já apoiou mais de 7.100 startups no Brasil por meio de doações de mais de US$ 200 milhões em créditos de nuvem.
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