Direitos das pessoas com autismo
Entenda o que diz a legislação brasileira sobre
o assunto e conheça histórias de mães que vivenciam na prática os desafios da
inclusão dos filhos autistas na sociedade
As informações sobre o TEA (Transtorno
do Espectro Autista) estão cada vez mais acessíveis e circulando pelos meios de
comunicação, acadêmicos, redes sociais, e estão sendo discutidas com mais
frequência em nossa sociedade, o que, sem dúvidas, possibilita que mais pessoas
se informem, gerando conhecimento e minimizando chances de preconceitos. No
entanto, a sociedade não está nem perto do ideal em relação à conscientização
ou inclusão de fato, o que faz com que movimentos ganhem cada vez mais força e
espaço: os da busca pelos direitos das pessoas autistas.
Instituições, órgãos públicos e
privados, grupos de pais, escolas, projetos de leis, todos buscando presença
efetiva em manter a consistência de informações reais para que o maior número
de pessoas, em diferentes contextos, tenham acesso ao assunto e, assim,
esclareçam suas dúvidas, aprendam a identificar, busquem por seus direitos e
passem a incluir de maneira eficaz.
As leis de inclusão são de extrema
importância para que as pessoas com autismo tenham condições de igualdade,
exercício de direitos, com inclusão social e cidadania. Do contrário, a
segregação desses indivíduos seria uma realidade ainda maior na sociedade,
diante da falta de políticas públicas e privadas necessárias à inclusão
efetiva.
Neste ano, o Senado divulgou projetos
que tratam de temas relativos ao TEA e que estão em análise, voltados para,
principalmente, a inclusão. Importantes discussões, que buscam garantir
direitos das pessoas com autismo. O advogado Dr. Danilo Russo, especialista em
Direito Civil, ressalta que as pessoas com o transtorno têm os mesmos direitos
garantidos a todos os cidadãos do Brasil pela Constituição Federal, além dos
previstos no Estatuto
da Criança e Adolescente, e os maiores de 60 anos, que são protegidos pelo Estatuto do
Idoso. Assim como a Lei
Berenice Piana, que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, como também as leis que garantem
acessos relacionados à gratuidade do transporte, atendimento educacional
especializado, benefícios financeiros, promoção à acessibilidade. Sobretudo, a
Lei Federal nº 13.146/2015, conhecida como o “Estatuto da Pessoa com
Deficiência”, que assegura ao indivíduo com deficiência, incluindo pessoas com
o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), todos os direitos que possibilitem a
sua vida digna, como o acesso aos serviços de saúde, educação, moradia e ao
mercado de trabalho:
“De maneira ampla, o Estatuto da Pessoa
com Deficiência, estabelece, em seu artigo 8º, os seguintes termos:
‘É dever do Estado, da sociedade e da
família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade,
à alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à
previdência social, à habilitação e à reabilitação, ao transporte, à
acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, à
comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito,
à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros decorrentes da
Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que
garantam seu bem-estar pessoal, social e econômico.’
Constata-se, portanto, que as leis de
proteção aos indivíduos com deficiência possuem o objetivo de assegurar a
dignidade da pessoa humana, gerando oportunidades em idênticas condições com as
pessoas que não possuem qualquer tipo de atipicidade. Dentre os direitos acima
relatados, destaca-se a garantia de acesso à saúde, elencada como direito
fundamental pela Constituição Federal de 1988, assegurando a todos os
brasileiros o acesso ao tratamento mais adequado à sua patologia.”
Bruna Godoy é Psicóloga e Analista do
Comportamento - Supervisora ABA do Grupo Conduzir (clínica especializada no
atendimento de pessoas com autismo). Ela comenta que a inclusão é fundamental,
e que para lutar por essa causa, antes de tudo, é necessário ir em busca do
conhecimento:
“A inclusão possibilita que a sociedade
conviva com diferentes condições, o que traz oportunidades de desenvolvimento
para ambos os lados - tanto para quem inclui, quanto para quem é incluído.
Entretanto, apesar de existirem leis que garantam o direito de pessoas com TEA,
ainda existe preconceito e falta de informação a respeito das necessidades
desses indivíduos. Para que a inclusão seja efetiva, não basta saber sobre o
tema, tem que praticar.”
Direito ao tratamento
No contexto dos indivíduos com o
Transtorno do Espectro Autista (TEA), as necessidades de cuidados à saúde são
mais complexas e demandam por abordagens multidisciplinares, com o intuito de
proporcioná-los vidas mais independentes.
Nesse aspecto, a Terapia ABA (Análise do
Comportamento Aplicada) é tida como referência de abordagem de atendimento,
tendo em vista que possibilita o desenvolvimento de habilidades, tendo eficácia
comprovada cientificamente, além de ser indicada pela OMS (Organização Mundial
da Saúde). No entanto, o advogado Danilo Russo explica:
“É recorrente que a Intervenção
Comportamental ABA não seja autorizada de forma administrativa pelo Plano de
Saúde, resultando na necessidade do interessado recorrer ao Poder Judiciário
para que seu direito ao tratamento mais adequado, conforme avaliação médica,
seja garantido.”
Esse foi o caso da Fabiana Rodrigues, 45
anos, professora, mãe dos gêmeos Nícolas e Vitor, de 14 anos, diagnosticados
com autismo. Ela precisou recorrer à Justiça, através da intermediação de um
advogado especializado na área da saúde, para ter acesso ao tratamento dos
filhos:
“Amparada pela lei eu consegui, junto à
Justiça, alcançar os tratamentos e intervenções que meus filhos recebem hoje –
intervenção comportamental ABA, Fono e Terapia Ocupacional. Sem essas
intervenções meus filhos estariam, fatalmente, condenados ao aprisionamento
residencial, como muitos jovens e adultos já viveram e devem viver ainda hoje.”
Michelle Carvalho, tem 39 anos, é designer de interiores e mãe
do Enzo, de 9 anos. O filho foi diagnosticado com autismo aos 3 anos. A mãe
reforça a importância do amparo das leis para a inclusão de pessoas com TEA na
sociedade, e que lutar por inclusão, é lutar por equidade. Mostrar
que todos são capazes, desde que lhes sejam dadas condições:
“As leis são fundamentais para que o
capacitismo, preconceito e exclusão deixem de existir, ou pelo menos sejam
severamente punidos. É de extrema importância existirem as leis e todos os
programas de inclusão porque, infelizmente, a exclusão é real. Se a pessoa não
inclui por princípios e valores, que então faça pela lei. É triste, mas
algumas pessoas não conseguem olhar para o próximo e enxergar que todos temos
os mesmos direitos e devemos ter oportunidades equivalentes. Infelizmente,
ainda funciona melhor no papel que na prática, mas estamos lutando para
que seja uma realidade para todos.”
Casos reais de exclusão - como agir na
prática?
A mãe Michele Carvalho conta que o maior
desafio que encontra no dia a dia com o filho é frequentar lugares públicos. E
que realmente a falta de conhecimento das pessoas em relação ao autismo - como
o transtorno não existe uma característica física própria - muitas vezes
precisa explicar em filas preferenciais, em brinquedos de shoppings, em restaurantes. Como em uma
triste situação, porém muito comum, vivenciada em escolas, na tentativa de
matricular o filho:
“Já passei por inúmeras situações de
exclusão. Mudei de cidade e 13 escolas negaram matrícula para o meu filho,
alegando lotação máxima (o que não era verdade, porque as vagas existiam para
as crianças típicas), ou alegando não terem nenhum profissional especializado
para lidar com o desenvolvimento acadêmico do meu filho. E teve até uma
diretora que disse não fazer matrícula de alunos autistas porque ‘jogavam a
nota do Enem lá embaixo’.”
Michele continua:
“Acredito que as matrículas escolares,
assim como uma inclusão eficiente, com o professor de apoio e todas as
adaptações necessárias, ainda sejam o maior desafio das famílias de crianças
autistas. Os pais de crianças típicas deveriam somar conosco nessa causa. Se a
escola fecha os olhos para questões tão importantes, talvez os pais dos alunos
matriculados devam repensar sobre qual a missão, visão e valores dessa
instituição.”
Histórias que machucam e causam dor,
tanto na vida das famílias, como na dos autistas que vivenciam situações
inaceitáveis. A mãe Fabiana relata uma delas:
“Estar com eles na rua, nos lugares
públicos, ser apontada, ser julgada na fila preferencial, não é uma experiência
muito agradável, chega a ser traumática. Luto todos os dias, internamente, para
não ser vencida pelas situações onde me sinto exposta, avaliada, condenada,
simplesmente por estar ali com meus filhos, fazendo seus barulhos, dando seus
pulos, batendo palmas, enfim, sendo eles mesmos.”
Mãe Fabiana com os filhos gêmeos autistas
“Dentre todas as situações que passei,
tem uma em especial que me marcou, porque eu tive a impressão de que meu filho
estava entendendo o que estava acontecendo, pois aconteceu na presença dele. Um
pouco antes da pandemia fomos ao cinema (os meus filhos amam cinema!). Um deles
começou a ficar irritado do meio para o final do filme. Algo o incomodava. Como
o Vitor estava interessado e prestando atenção, eu resolvi ir até à praça de
alimentação, comprar uma batatinha (eles adoram) para distraí-lo, enquanto o
Vitor terminava de assistir ao filme com o pai. Deixei ele com meu esposo e fui
com o Nícolas até a praça de alimentação. Quando cheguei, a praça de
alimentação estava lotada e tinha fila para tudo. Como eu estava tirando o
Nícolas de uma crise, não fui para o final da fila, como faço muitas vezes
quando eles estão tranquilos. Procurei pela indicação da fila preferencial e
não tinha. Fui até o caixa e perguntei onde era a fila preferencial. A pessoa
me disse que eu poderia aguardar por ali mesmo que iria me atender. Quando ela
me chamou, um homem no meio da fila começou a gritar comigo. Ele dizia que por
isso que o Brasil não ia para frente porque só tinha gente folgada. No meio de
outras falas, eu fiquei travada de tanto constrangimento, ele disse algo que
fez várias pessoas rirem ao mesmo tempo. O Nícolas que estava se acalmando e
esperando a batatinha, começou a se morder e ficar agressivo. Eu só ouvi quando
ele disse: tal mãe, tal filho - algo do tipo! Ao ver o comportamento do
Nícolas, as risadas pararam e o homem na fila podia, de onde estava, contemplar
a situação que ele tinha provocado. Me entregaram rapidamente as batatinhas e
eu fui saindo com o Nícolas. Nesse momento ele chorava baixo e sentido.
Voltamos para a sala do cinema, pegamos o Vitor e fomos para casa. Ele demorou
para conseguir comer suas batatinhas que ele tanto gosta, e eu ouvi por semanas
aquela voz e as risadas. Eu não queria mais sair de casa nem ver ninguém,
queria poder ir para um outro planeta, sozinha, com os meus filhos.”
O advogado Dr. Danilo Russo explica que
o interessado e/ou sua família que sofreu algum tipo de preconceito e não teve
seus direitos respeitados e garantidos, devem procurar os meios cabíveis para
que a violação do direito seja reparada e que o infrator responda pelo ato
cometido. Ressalta-se a importância de um advogado especializado na área para
melhor condução do caso, seja pela via administrativa ou no âmbito judicial:
“A título de exemplo, é recorrente que
os pais ainda enfrentem dificuldades para realizar a matrícula de seus filhos
com desenvolvimento atípico, visto que muitas escolas apresentam subterfúgios,
como a falta de vagas, falta de estrutura, de equipe especializada, ou até
mesmo mediante a cobrança de ‘taxas extras’ para o ingresso na turma
escolar. Na vasta maioria dos casos, a negativa é realizada de maneira
verbal, motivo pelo qual é importante que os pais solicitem que o representante
da escola formalize a recusa documentalmente, para que sejam adotadas eventuais
providências judiciais ou seja feita a formalização de representação perante o
Ministério Público. Atualmente, o Poder Judiciário tem decidido de forma
favorável às famílias, por entender que a recusa no ato da matrícula é abusiva,
ordenando, consequentemente, que a escola permita o ingresso do aluno no
ambiente escolar, além de condená-la, quando cabível, ao pagamento de
indenização por danos morais.”
Dentre os termos previstos na Lei
Brasileira de Inclusão (LBI), também conhecida como o Estatuto da Pessoa com
Deficiência, encontra-se o conceito de “barreira atitudinal”, definida como
atitudes e comportamentos que impedem ou prejudicam a participação social da
pessoa com deficiência, limitando seu direito à igualdade de condições e
oportunidades.
Nesse sentido, caso ocorra a violação de
direitos, é indispensável que o interessado busque informações acerca de quais
são as medidas adequadas frente ao caso concreto, o que deve ser realizado
conjuntamente com um advogado especialista na área. Assim como relata Dr.
Danilo Russo:
“Situações mais brandas podem ser
resolvidas pela via administrativa, por meio dos órgãos reguladores adequados,
que adotarão as medidas cabíveis perante o agente infrator do direito do
indivíduo com deficiência. No entanto, comumente o Poder Judiciário é alvo de
demandas desta natureza, fixando, quando constatado o dano, indenizações de
cunho material e também moral.”
Esperança - histórias de inclusão
Histórias de esperança de pessoas
conscientes da importância da inclusão e do seu papel social podem ser vistas
no dia a dia e, apesar de parecerem raras, elas já assumem um importante espaço
no cenário de mudanças. A mãe Michelle conta uma delas:
“Recentemente meu filho foi cortar os
cabelos - sabemos que as questões sensoriais são importantes e aqui o corte
sempre foi um transtorno. Mas esse cabeleireiro, em específico, se
disponibilizou a ouvir minhas considerações, pesquisou a respeito de
cortar cabelos de pessoas autistas, enviou mensagem me perguntando o que era
aversivo e qual a melhor forma de proceder, pediu que os outros
profissionais do salão usassem o secador no mínimo para reduzir o barulho,
solicitou que desligassem a música minutos antes do meu filho chegar e cortou o
cabelo dele com uma ‘escova mágica’ que não machuca. Foi extremamente adequado
ao conversar com meu filho, com o tom de voz correto, falando no campo de visão
dele, com a voz calma e pausada, comandos diretos e simples. Sem
dúvida, foi a melhor experiência possível para nós três: para o meu filho, que
se sentiu confortável e seguro, para o Luiz, cabeleireiro que nunca tinha
atendido um cliente autista e deu um depoimento dizendo o quanto essa
experiência foi engrandecedora para ele como profissional e como ser humano, e
para mim, enchendo meu coração de esperança em encontrar pessoas empáticas, que
vão se esforçar para que as coisas aconteçam da melhor forma. Gostaria de dizer
para as pessoas que possuem a capacidade de olhar para o próximo com
compaixão, que a empatia transforma tudo em amor.”
A mãe Michele aproveita a oportunidade e
relata mais uma história que pode servir de exemplo para todos que convivem com
crianças autistas:
“Quero aproveitar esse espaço para
relatar um fato de empatia coletiva. Foi aniversário do meu filho. E nos 9 anos
de vida dele, todos os vídeos de aniversário, na hora de cantar os
parabéns, mostram ele com as mãos nos ouvidos. Feliz, mas se protegendo
do barulho. Este ano resolvi fazer um recadinho para os convidados e
enviei dois dias antes:
‘Pessoal, o momento dos parabéns é
muito especial e aguardado por qualquer criança. Enzo tem um pouco de
sensibilidade com alguns sons, por isso, vamos fazer diferente? Vamos cantar os
parabéns com alegria, mas num tom mais baixo? Posso contar com vocês?’
Mãe Michelle e o filho Enzo, de 9 anos
Todos abraçaram o diferente e foi o
primeiro parabéns que meu filho bateu palmas ao invés de tapar os ouvidos. Foi
lindo de ver. Todos se emocionaram. Foi inesquecível. Que a empatia
coletiva seja cada dia mais uma realidade, assim como redes de apoio e amor.
Todos nós merecemos ser amados e respeitados.”
A mãe Fabiana também comenta que, apesar
de raro, a empatia e inclusão também são presentes na vida dos filhos:
“Os meus filhos contam com o carinho e
atenção de duas coleguinhas na escola, que adoram ajudá-los e a estarem com
eles, inclusive, frequentam nossa casa. Já tiveram professores prestativos que
excepcionalmente se preocuparam com o aprendizado deles. Eles têm terapeutas
que se esforçam e que demonstram, além do profissionalismo, carinho por eles.
Eu sinto gratidão por todas essas pessoas, pois esses gestos de atenção e de
carinho para com eles fazem com que eu me sinta mais leve, acho que a palavra
mais certa até seria feliz. Que essas boas pessoas, nunca percam seus afetos
e amor ao próximo, que elas reconheçam que são abençoadas por serem quem são.”
Informação e conscientização
É inegável que a instituição do Estatuto
da Pessoa com Deficiência foi de extrema importância para o progresso das
questões relacionadas à inclusão social e à acessibilidade, prevendo,
inclusive, sanções administrativas e penais para aqueles que praticarem,
induzirem ou incitarem a discriminação de pessoas com deficiência e/ou
desenvolvimento atípico.
A busca por condições de igualdade das
pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é repleta de desafios,
sobretudo, porque as políticas de inclusão, na prática, ainda estão abaixo do
desejado e do que a legislação brasileira exige.
A mãe Michelle comenta que luta muito
para que o filho viva num mundo cada vez mais inclusivo e livre de capacitismo:
“Digo sempre a ele da sua capacidade de
ser o que quiser e do seu direito de receber condições para isso. Tenho
esperança que nossa voz será cada vez mais alta contra o preconceito e a
exclusão. Vejo muitos autistas adultos engajados na conscientização e
desmistificação de crenças limitantes e capacitistas. Penso que as
pessoas deveriam ouvir mais e julgar menos. Percebo que muitas atitudes
preconceituosas vêm de um desconhecimento e ignorância no assunto.”
Apesar de termos uma legislação
avançada, é indispensável que a sociedade em geral – em especial as pessoas com
deficiência, e as que convivem com elas – tenham conhecimento sobre as
garantias previstas em lei, justamente para que sejam reivindicadas e tenham
efetividade na vida prática.
A mãe Fabiana finaliza:
“Assim como é importante a existência
das leis, também é importante conhecê-las. Ainda temos que aprender muito sobre
o autismo, a meu ver, em matéria de ciência e intervenção médica - ou talvez
esse seja apenas o desejo de uma mãe que ainda, lá fundo, pede a Deus por uma
melhora em forma de milagre, pois sabe que um dia não estará mais aqui para
cuidar de seus filhos. Informação e conscientização sempre serão
necessárias. E onde existir uma pessoa com deficiência, existe uma família que
precisa de ajuda.”
INFORMAÇÕES - GRUPO CONDUZIR
O Grupo Conduzir possui uma equipe
especializada de profissionais das áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia
Ocupacional e Psicopedagogia que oferece um atendimento multidisciplinar,
sempre com base teórica, treinamento e supervisão analítico-comportamental.
Proporciona aos seus clientes o desenvolvimento de suas habilidades por meio de
práticas baseadas em evidência.
O foco de trabalho da equipe de
profissionais do Grupo Conduzir é o atendimento de crianças, adolescentes e
adultos com transtornos do neurodesenvolvimento, sobretudo as que se enquadram
nos Transtornos do Espectro Autista (TEA).
Para mais informações sobre o Grupo
Conduzir, acesse:
Site Grupo Conduzir:
http://www.grupoconduzir.com.br/
Vídeo Grupo Conduzir:
https://www.youtube.com/watch?v=_ta1107JlHM
Canal do Youtube Grupo Conduzir: https://www.youtube.com/channel/UCklyZPElwuL8TLPZBM7WIYA
Facebook: https://www.facebook.com/GrupoConduzir
Instagram: https://www.instagram.com/grupo_conduzir
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