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Inadimplência locatícia cai em SP em novembro e se aproxima de patamar pré-pandemia

Segundo AABIC, taxa de inadimplência em aluguéis ficou em 1,65% no mês passado; já o índice de inadimplência em boletos condominiais fica em 2,05%

O índice de inadimplência locatícia no Estado de São Paulo em novembro atingiu 1,65%, o menor patamar do ano de 2021. Com esse percentual, o indicador se aproximou dos números do início do ano passado, antes da eclosão da pandemia no país. O levantamento é da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo (AABIC), a maior entidade representativa do setor. 

O Índice Periódico de Mora e Inadimplência Locatícia (IPEMIL) mede o percentual do valor em atraso dos aluguéis de imóveis comerciais e residenciais. Em sua metodologia, a AABIC considera para efeito de inadimplência o atraso nos pagamentos por pelo menos 90 dias consecutivos. O índice de novembro foi o menor desde abril de 2020, que registrou 1,31% como resultado dos atrasos referentes aos meses de fevereiro, março e abril. Naquele período, o mercado ainda não fazia ideia do impacto da pandemia na vida das pessoas e nos negócios das empresas.

Para José Roberto Graiche Júnior, presidente da AABIC, o índice de novembro é uma sinalização de que a inadimplência no mercado de locação seguirá estável nos próximos meses. “O mercado conseguiu absorver os impactos da pandemia para se adaptar ao novo o contexto econômico e social. Se não houver mudanças bruscas no cenário macroeconômico, a tendência é que o índice de inadimplência se mantenha em torno desse patamar”, avalia o dirigente.

 

Inadimplência Condominial    

Ainda segundo levantamento da AABIC, a inadimplência no pagamento dos boletos condominiais encerrou novembro com um índice histórico, de 2,05%, o menor percentual para o mês desde 2004, ano de início do levantamento. O cálculo do indicador também mede o percentual de atrasos sobre o valor total dos aluguéis estimado pelas administradoras associadas à AABIC. O indicador representa que os condôminos estão, cada vez mais, mantendo a taxa em dia. 

Para Graiche Junior, a pandemia fez com que os condôminos valorizassem mais o local onde vivem e os serviços prestados nos empreendimentos. “O isolamento social fez com que as pessoas permanecessem mais tempo onde moram, o que aumentou a percepção da importância de preservação da qualidade e do bem-estar dos locais em que residem”, explica. Segundo ele, os serviços prestados nos condomínios também têm relação direta com a qualidade de vida das pessoas, uma vez que o pagamento da taxa condominial é utilizada para manutenção das áreas comuns, limpeza, segurança, atendimento, pagamentos de taxas de serviços públicos, salários de funcionários, entre outros serviços.

Sobre a AABIC

A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) é uma entidade com 43 anos de atuação na formação qualitativa do mercado de administração e locação de imóveis. Conta com 90 empresas associadas, que administram atualmente 16 mil condomínios e mais de 60 mil imóveis locados, onde vivem cerca de 5,1 milhões de pessoas. As associadas da AABIC são responsáveis pelo emprego de 115 mil pessoas no setor, contabilizando os funcionários de operação nas empresas até o contingente de colaboradores contratados para executar as rotinas dos condomínios. Fundada em 1978, a AABIC busca cumprir com excelência e rigor sua principal missão: orientar a administração de bens imóveis e condomínios em suas atividades. Com gestão voltada para o aperfeiçoamento contínuo da qualidade dos serviços de orientação e treinamento, a associação trabalha pela valorização do segmento no mercado imobiliário.

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