Consultor especializado no mercado americano dá dicas de como empreender e dolarizar patrimônio
Pesquisa sobre tipo de negócio deve começar
antes do processo migratório para não conflitar com o visto, revela Daniel
Toledo
Os empresários
brasileiros nunca foram tão testados em todas as suas habilidades como vem
acontecendo. Além dos inúmeros desafios que empreender já traz de forma natural
à atividade dedicada, veio a pandemia em 2020 e a luta insana para preservar os
negócios. Os desafios que o Brasil impõe ao empreendedor não são
encontrados em lugar nenhum do mundo.
A instabilidade imposta
pela volta da inflação, desvalorização do real, desequilíbrio das contas
públicas e reformas que insistem em não serem aprovadas, tornam o Brasil um
país pouco atrativo para investimentos, mesmo com a vacinação, que também é um
problema, dada a inconstância no fornecimento dos imunizantes pelo Governo
Federal.
Por todos esses
motivos, a saída para muitos tem sido a imigração. Seja para os Estados Unidos
ou Europa, esses empreendedores têm deixado o Brasil de forma assustadora. Não
só eles, mas profissionais altamente qualificados também estão buscando por
dias melhores em terras distantes, contribuindo para um crescente movimento de
“fuga de cérebros”.
No entanto, para
sobreviver em outro país, é preciso unir diversas habilidades que muitas vezes
não são aprendidas nos bancos das universidades. Além de estudar o mercado, ter
fôlego para investir e ser um profissional acima da média, é fundamental
acelerar o planejamento para imigrar a fim de não conflitar com o tipo de visto
solicitado.
Daniel Toledo, que atua
há quase vinte anos ajudando pessoas a expandirem seus negócios nos Estados
Unidos e Europa, é consultor de negócios e advogado especializado em Direito
Internacional, além de sócio fundador da Toledo e Advogados Associados. Ele
explica que durante o planejamento migratório que envolve uma série de
levantamentos e organização de documentos, sempre surge uma dúvida comum e que
preocupa todos os aplicantes. A mais comum a todos é como fazer para
dolarizar o recebível, o dinheiro, ao invés de depender de uma renda em real.
Muitos se programam
para sair do Brasil, mas ainda recebem em reais ou têm uma reserva financeira.
“Essa moeda vem se desvalorizando bastante em relação ao dólar, bem como também
nas demais”, aponta Toledo.
É muito importante
entender que não basta ir para os Estados Unidos com qualquer tipo de visto, ou
viajar para Portugal e Espanha com visto de turista e começar a empreender.
“Não é assim que funciona, é preciso planejar antes de sair do Brasil, um dos
principais pontos que fazem realmente a diferença para quem pensa em morar no
exterior. Vemos muitas pessoas chegarem sem estrutura e começam a patinar, como
eles chamam aqui, ganham o dinheiro de manhã para comer à noite e literalmente
é assim mesmo que funciona”, alerta.
Por onde começar esse
planejamento?
Com experiência desde
2003 em consultoria de negócios com a Loyalty Miami — absorvida em 2019 pela
Toledo and Associates Consulting —, o advogado Daniel Toledo explica que o mais
importante para quem deseja empreender nos Estados Unidos é entender qual é a
área de atividade. “A maioria acredita que basta chegar ao país, montar uma
empresa de limpeza, seja faxina ou manutenção de piscina, jardinagem, que são
trabalhos simples e que o brasileiro tem certa facilidade em desenvolver”,
exemplifica.
Mas na prática, não é
bem assim que funciona. “Primeiro, porque a pessoa vai precisar de uma
autorização de trabalho e se ela não tiver este documento, já está cometendo
uma ilegalidade, por isso, empreender, de forma certa, é sempre o melhor
caminho e o mais indicado”, destaca.
Além disso, é preciso
tomar cuidado para o negócio pretendido não conflitar com as exigências do
visto. “Por isso, antes de iniciar qualquer tipo de processo imigratório, a
nossa equipe tem uma longa conversa com o cliente para que ele entenda quais
são as possibilidades dele, no determinado país onde ele deseja ir”, esclarece
Toledo.
E há inúmeras
possibilidades de entrar legalmente no país, seja para ocupar algum cargo
dentro de uma empresa, prestar serviço como autônomo ou investir e começar um
novo projeto. E entre as aplicações mais requisitadas no momento, e que tem um
alto nível de aprovação, é a referente ao visto EB-2, um dos mais cobiçados por
graduados e empresários que pretendem imigrar legalmente para os Estados
Unidos. “É importante planejar todos os passos, com bastante antecedência, ter
uma reserva financeira significativa para custear as despesas da família
enquanto não consegue ter uma renda na moeda local e contar com uma equipe que
dê suporte em todas as etapas do processo”, aconselha Toledo.
O consultor de negócios
também traz uma boa notícia para quem aplicou o EB-2. “No caso do visto EB-3, o
aplicante precisa receber uma proposta para trabalhar nos Estados Unidos, até
porque essa é uma das condições de aprovação, mas em paralelo a essa ocupação,
é possível sim ter um negócio próprio”, explica.
Muita gente chega e não
tem ideia de como funciona o mercado, coisas que vendem muito bem no Brasil,
nos Estados Unidos pode não funcionar. “O entrosamento, a interligação desse
planejamento com a atividade que o imigrante vai fazer em qualquer outro país,
é muito importante antes mesmo de começar o projeto, porque no momento da
aplicação do processo, é preciso avaliar bem o que pretende fazer, para não
afetar visto pretendido”, orienta o advogado.
Dez vezes mais chances
de as empresas darem certo nos EUA
A legislação brasileira
é muito complexa, o que leva o empreendedor a ter seus momentos de falha e
esses equívocos acabam resultando em multas. “Já nos Estados Unidos, as leis
são mais simples, se comparadas as nossas. Embora os impostos sejam mais altos,
basta entender o que é preciso pagar”, explica Toledo.
O consumismo é uma
regra social geral e o governo incentiva essa prática e, além disso, o mercado
influencia constantemente a compra e aquisição de coisas novas e levando as
pessoas a sempre buscar pelo que há de mais novo e atual. “A chance de uma
empresa dar certo nos Estados Unidos é dez vezes maior se comparado ao Brasil.
Mas é preciso estar atento à peculiaridade de cada estado. Não adianta querer
vender uma coisa que é típica da Flórida no Texas, porque não vai vender”,
alerta o consultor de negócios.
Daniel Toledo é advogado da Toledo e
Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de
negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais
informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br.
Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados
com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.
Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São
Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.
Sobre o escritório
O escritório Toledo e Advogados Associados é
especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios
internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e
empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de
forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor
atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos,
Miami e Huston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais,
economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a
alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br
ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.
Sobre a Lee Toledo Law
A parceria entre o escritório Youjin Law Group e Toledo e Advogados Associados resultou agora na LeeToledo PLLC. Os principais diferenciais do novo escritório, que soma a experiência de 30 anos da Advogada Kris Lee e 18 anos do Advogado Daniel Toledo são a possibilidade de atender o cliente dentro do seu próprio território nacional, seja no Brasil, União Europeia, desde que haja acordo de reciprocidade entre a Ordem dos Advogados de Portugal e a associação de advogados do outro país europeu ou Estados Unidos. O atendimento pode ser realizado em português, inglês, espanhol e coreano. Acesse: https://leetoledolaw.com/
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