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Como desenvolver um bom MIV?


 

O MIV, ou Manual de Identidade Visual, nada mais é que um conjunto de informações que orientam uma empresa a aplicar os detalhes de sua marca de forma correta e atrativa em campanhas publicitárias direcionadas ao seu público-alvo.

Com essas informações, é possível saber como utilizar o logotipo corretamente (em materiais online e offline), aderir a uma paleta de cores atrativa, e o principal, comunicar os valores e a essência da marca apenas com um design bem produzido. 

Para isso, é necessário que a empresa deixe claro aos designers o que deseja comunicar ao seu público, para que eles desenvolvam técnicas bem elaboradas e assertivas em todas as produções, como as seguintes:

  • Comunicar com cores, tipografia e símbolos a proposta e valores;

  • Assegurar uma comunicação certeira com os clientes;

  • Padronizar o estilo para qualquer peça publicitária;

  • Reduzir a possibilidade de erros e informações confusas.

Muitas empresas, principalmente as de menor porte, não priorizam os detalhes presentes no MIV e não buscam manter uma identidade visual forte e consolidada, principalmente nos canais de mídias online.

Em um mundo hiper conectado e extremamente visual, é necessário investir ainda mais em conteúdos que promovam um engajamento cada vez maior e, consequentemente, um aumento de clientes. Neste artigo, conheça os recursos que compõem o MIV.

O MIV e a psicologia das cores

Se até aqui ainda não ficou claro como funciona a aplicação do Manual de Identidade Visual, vamos apresentar exemplos concretos para auxiliar no desenvolvimento do manual. 

Portanto, imagine o caso de um dono de açougue que abriu o seu negócio há menos de dois anos. 

Aparentemente tudo vai bem, mas ainda existem detalhes que precisam de melhorias. O estabelecimento está localizado em um determinado bairro, de uma cidade local, onde é possível encontrar muitos concorrentes. 

Em meio a tantas opções, apesar dos colaboradores utilizarem uniformes profissionais para açougue padronizados, muitas vezes por conta da fachada do local, não é possível identificá-lo.

O problema central nesse ponto mencionado é a respeito das cores utilizadas. Ao imaginar a cor azul, você consegue lembrar do que? É comum que as suas primeiras lembranças estejam relacionadas às áreas da saúde ou corporativas ou algo similar.

Foi exatamente essa cor utilizada na identidade visual do açougue, que era ofuscado perante uma variedade de concorrentes utilizando uma cor mais atrativa e intuitiva, como o vermelho, por exemplo.

No marketing, a cor vermelha tem seu significado ligado à fome ou sensação de urgência, por isso é muito comum aplicá-la a identidade visual de restaurantes, telas de proteção janela, supermercados ou qualquer outro estabelecimento da área alimentícia.

Já o azul tem o poder de reduzir o apetite, além de passar uma sensação de tranquilidade, serenidade e bem-estar. Geralmente, é intencionalmente utilizado em propagandas corporativas, em áreas da saúde e até mesmo de higiene.

A psicologia das cores tem o poder de influenciar na escolha de um cliente, provocando pensamentos, emoções e ações interessantes para um determinado negócio.

O poder da tipografia

Após compreender como as cores são capazes de influenciar no comportamento humano, é importante ressaltar a relevância da escolha certa da tipografia, ou seja, da fonte utilizada para comunicação visual de um determinado negócio.

Imagine agora uma situação ligada à sensação de urgência ou à prestação de atendimento imediato, como um serviço de guinchos 24 horas. Nesse cenário, já é possível imaginar qual seria a fonte utilizada em um anúncio da empresa.

Provavelmente, a escolha seria de uma fonte bastão, de fácil compreensão e leitura, visto que a propaganda deva atingir o público de forma rápida, atendendo sua necessidade imediatamente.

Assim como as cores, as fontes têm a capacidade de despertar sensações em seus leitores e comunicar a função, objetivo, missão e valores de uma empresa apenas com um escrito.

Para te ajudar, pense em uma outra situação. Você está de mudança e tem pouco tempo para encontrar um caminhão que carregue todos os móveis de sua casa.

Depois de muita procura, o único veículo encontrado não foi capaz de comportar todos os seus itens. Para isso, serão necessários fretes de mudança que transportem o resto da mudança à cidade vizinha.

Entretanto, você não conhece nenhum serviço desse tipo, logo começa uma saga de pesquisas pela internet e encontra alguns anúncios. Um deles chama sua atenção, às fontes grandes, largas e evidentes se destacam em conjunto com cores vibrantes.

Com certeza, não seria possível atentar-se e encontrar a solução de seu problema se a leitura do anúncio fosse dificultada por uma má escolha de tipografia e cores da prestadora de serviços.

Sobre a utilização correta da logomarca

Você certamente já ouviu a expressão “menos é mais”. Ela se aplica perfeitamente ao processo criativo de uma logomarca. Para que ela comunique de forma clara e assertiva os valores de uma empresa, é necessário que contenha em seu design:

  • Escolha equilibrada de cores;

  • Fontes de fácil compreensão;

  • Ícones e pequenos detalhes ao invés de grandes imagens;

  • Mistura certa de elementos.

Estar atento a essas orientações pode gerar um bom resultado e causar ótimas impressões aos clientes, o que é essencial nos dias de hoje, afinal, a primeira impressão é a que fica.

Além da produção de uma logomarca assertiva, sua aplicação pode influenciar muitos processos. Pense na seguinte situação: um executivo acaba de concluir dois cursos de coach em duas instituições renomadas.

Os certificados serão necessários para que ele ganhe credibilidade em possíveis atendimentos, e até mesmo um reconhecimento em sua própria empresa. Porém, ao recebê-los, um detalhe importante é notado.

Ao realizar a configuração dos layouts dos certificados, o profissional aplicou a logomarca com baixa resolução e em um tamanho quase que imperceptível, o que impossibilita a identificação imediata da instituição responsável pela emissão.

Você deve estar se perguntando o que uma coisa tem a ver com a outra. Considere que, por meses, o executivo coach sonhou em receber o certificado com o nome da tão renomada instituição.

Devido ao posicionamento quase imperceptível da logomarca, pode ter ocorrido uma certa dificuldade para conquistar isso.

Agora fica mais compreensível como um pequeno detalhe pode fazer toda diferença na satisfação de uma pessoa com uma empresa ou instituição.

O mesmo poderia acontecer em uma situação distinta. Imagine que um casal que está comemorando dez anos de casamento esteja em busca de uma viagem, e os destinos escolhidos sejam pousadas em campos do jordão.

Muitas opções interessantes surgiram durante as pesquisas até que, finalmente, resolveram fechar um contrato. Ao recebê-lo, o casal percebeu que no papel timbrado do documento não havia a logomarca da agência de viagem.

O pequeno detalhe ocasionou em uma desconfiança a respeito da credibilidade da empresa responsável pela busca da hospedagem perfeita. Como consequência, o casal acabou desistindo de fechar o contrato.

Esse exemplo parece radical, mas ilustra a importância e seriedade de saber criar e posicionar a logomarca em todo e qualquer material relacionado a uma empresa, principalmente em documentos.

Os vários tipos de comunicação visual

Até agora, foram mencionadas amostras de materiais digitais e impressos em documentos, exceto os impressos para propagandas voltadas ao público que está presente nas ruas.

Se alguma vez você já passou por uma estrada e viu um outdoor que chamou sua atenção, ou mesmo estava em um ponto de ônibus e viu um anúncio grudado em um poste, tenha em mente que essas formas são eficazes para divulgar alguns serviços.

Imagine o caso de um especialista em instalações de portão automático. É um serviço bem específico, portanto, para divulgá-lo, o prestador de serviços caprichou no design de seu anúncio e resolveu espalhá-lo pelas ruas de seu bairro.

Em seguida, muitas ligações surgiram e diversos atendimentos foram realizados. O mesmo poderia acontecer com qualquer outro profissional que tivesse a mesma ideia, seja para oferecer serviços ou vender produtos.

Considerações finais

Compreender e realizar uma aplicação assertiva de um manual de identidade visual é bem mais do que tornar uma marca atrativa e harmônica. Com uma boa produção, é possível até mesmo expandir os negócios.

Para isso, basta conhecer e ter em mente quais são os pontos de sua essência, missão e valores que devem ser repassados às pessoas, para que assim haja um aumento da credibilidade perante a concorrência.

Qualquer empresa, como uma especialista em cobertura de vidro temperado, ou uma especialista em prestação de algum determinado serviço, como o de entregas, por exemplo, pode aderir ao MIV.

O design de um Manual de Identidade Visual, que muitas vezes é deixado de lado, pode ser a porta de entrada para um pensionamento de sucesso e destaque no mercado de interesse.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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