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SISEM-SP lança documento de orientação aos museus para sustentabilidade

Publicação está disponível para download e traz as diretrizes pautadas nos eixos Econômico, Ambiental, Social e Cultural, que serviram de base para o documento norteador da política pública

 

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, por meio do Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP), lança a Política SP de Museus e Sustentabilidade, documento de orientação das instituições museais para sustentabilidade. A publicação está disponível para download no link: https://www.sisemsp.org.br/publicacoes-do-sisem-sp/.

A consolidação das diretrizes que compõem o documento introduzem a questão da sustentabilidade no campo da cultura, em especial dos museus, utilizando como base as políticas públicas que a Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico (UPPM/SCEC) tem construído ao longo dos últimos dez anos com o objetivo de contribuir para a reflexão e apropriação das diretrizes de sustentabilidade em museus pautadas nos eixos Econômico, Ambiental, Social e Cultural, trazendo para o contexto uma visão aprofundada da trajetória de atuação do SISEM-SP, na construção e articulação de políticas museais comprometidas com o fortalecimento e qualificação das instituições paulistas.

O processo de construção do documento foi finalizado com a consulta e a audiência públicas realizadas no fim de 2021, para discutir e consolidar as diretrizes de gestão sustentável. Com ele, o setor museal amplia o debate sobre a sustentabilidade com outros setores das políticas públicas – da educação e turismo ao desenvolvimento e pesquisa científica –, problematizando as potencialidades dos museus e sua contribuição para a sociedade, por meio da preservação do patrimônio e da memória.

Paula Paiva Ferreira, coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico (UPPM/SCEC), afirma que “é uma enorme satisfação essa publicação, que inaugura uma etapa importante no desenvolvimento do Programa de Sustentabilidade em Museus da Secretaria, além de servir como referencial para o conjunto de museus paulistas e brasileiros”.

Além da apresentação e introdução, que aborda a cultura e os museus como vetores da sustentabilidade, o documento contém os seguintes capítulos: Linha do tempo do Desenvolvimento Sustentável; Democracia participativa: caminhos e desafios para a política pública de museus; Políticas Museais na esfera federativa; A trajetória das políticas públicas para os museus paulistas; Sustentabilidade como diretriz para os museus paulistas; Diretrizes da UPPM para a rede de museus da SEC; Programas e estratégias de ação para os museus da SEC; Diretrizes da Sustentabilidade em Museus e Política de sustentabilidade em Museus: uma jornada comunitária de aprendizagem.

“Pensar em sustentabilidade é também pensar em inclusão e acessibilidade. Ações sustentáveis são aquelas que garantem a permeabilidade dos museus à sociedade e a todo o impacto possível no ecossistema em que os museus se inserem. Criar uma cultura do acesso é promover o exercício integral da democracia. Então cada vez mais é necessário que pensemos em sustentabilidade”, afirma Renata Cittadin, diretora do Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP (GTC/SISEM-SP).

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