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Estudo aponta que vacinação fez empresas economizarem R$2,9 bilhões com afastamentos pela variante ômicron

Após taxa de imunização com segunda dose saltar de 0,95% para 72,24% nos últimos 12 meses, tempo médio de afastamento do trabalhador com Covid-19 caiu de 6,56 para 4,6 dias, resultando em uma economia de 7,7% dos custos com licenças médicas

Um estudo realizado pela Closecare, startup focada na automatização de atestados, estima que o avanço da vacinação levou as empresas brasileiras a economizarem mais de R$2,9 bilhões ao longo de três meses com a redução do tempo de afastamento médio do trabalhador por conta da Covid-19 durante a onda da variante ômicron.

Segundo o levantamento, caso a média de dias de licença médica verificada na segunda onda (entre dezembro de 2020 a março de 2021), que foi de 6,56 dias, tivesse se repetido entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, o custo total dos atestados para as empresas seria de R$ 37,5 milhões. Porém, com a diminuição da média de ausência do funcionário para apenas 4,6 dias, a onda atual gerou despesas de R$34,6 bilhões, uma economia de 7,7%.

O principal motivo para a redução no tempo médio de afastamento está no aumento da proporção de vacinados com segunda dose no país, que saltou de 0,95% da população em 1º de março do ano passado para 72,24% em 1ª de março de 2022.

Ainda de acordo com a pesquisa, apesar de a proporção de atestados por covid ter crescido entre a segunda e a terceira onda, indo de 26,43% para 38,24% do total de ocorrências, a gravidade dos casos caiu de forma significativa, permitindo que os funcionários voltassem aos seus postos em um tempo 30% mais rápido. Com isso, a despesa por cada licença foi reduzida de R$1445,84 para R$1014,22, considerando-se uma renda média do trabalhador de R$2449, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) referente a outubro de 2021.

 

Ômicron em queda

Outro dado importante trazido pelo estudo da Closecare é a redução significativa da incidência de afastamentos decorrentes da Covid-19. Enquanto em janeiro deste ano a pandemia foi responsável por um pico de 52,9% do total de atestados emitidos no país, esse percentual caiu para 22,2% no último mês, percentual próximo aos 15,4% registrados em novembro, antes do surgimento da variante ômicron.

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