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Fintech apresenta solução que amplia facilidade de pagamentos via DDA de instituições financeiras

Débito Direto oferece tecnologia para que boletos de tributos e de serviços sejam exibidos, organizados e pagos dentro do aplicativo bancário ou internet banking


A Débito Direto, fintech que centraliza contas – de consumo, impostos, fornecedores­ –, focada em ajudar MEIs, pequenas e médias empresas na gestão financeira, pivotou o negócio e passa a oferecer a solução a instituições financeiras. “Hoje, bancos tradicionais e digitais, cooperativas e outras organizações financeiras possuem somente o Débito Direto Autorizado (DDA), que é a apresentação eletrônica dos boletos emitidos pelo credor com dados do devedor. Este acessa a sua conta e faz o pagamento dentro do ambiente do DDA. Entretanto, boletos de arrecadação de tributos e de serviços (contas de água, energia, telefone ou internet) não podem ser pagos via DDA e é esta lacuna que a Débito Direto vem preencher”, comenta o CEO da fintech, Bruno Grahl.

Criada em 2020, a Débito Direto trouxe toda a sua experiência na atuação direta com MEIs, pequenas e médias empresas para ser replicada nos sistemas bancários. A ideia é que as instituições financeiras adquiram a tecnologia desenvolvida pela fintech, que consiste na organização, centralização e gestão de boletos para que seus clientes possam ter essa facilidade no dia a dia, otimizando o tempo, tendo a comodidade de poder visualizar os boletos dentro da plataforma eletrônica com as quais estão habituados, maior controle das finanças e, ainda, a questão sustentável, com a redução da emissão de papel e outros impactos ambientais. Cada instituição financeira fica responsável por definir como as contas serão transacionadas dentro de suas plataformas.

Bruno Grahl está otimista com este novo foco da Débito Direto. “Estamos trabalhando nessa proposta há quatro meses e já avançamos conversas com grandes bancos tradicionais e digitais. Vimos uma grande oportunidade de contribuir e atender uma necessidade que as instituições financeiras não conseguiram ampliar. O ecossistema financeiro evoluiu e cada vez mais conta com o suporte de fintechs que desenvolvem soluções customizadas para completar e aprimorar a experiência do cliente, que é o centro do negócio, a partir de novos produtos e serviços que satisfaçam as necessidades do usuário, e claro, que o fidelize ainda mais à instituição. São soluções pontuais, mas que podem trazer um enorme benefício ao consumidor, que reconhece o diferencial e prioriza os bancos que oferecem mais recursos para facilitar e melhorar a sua rotina. Queremos alcançar essas contas e exibir de forma simples e clara para o cliente do banco dentro do aplicativo ou internet banking”, explica.

Além disso, a corrida dos bancos tradicionais para se equiparar aos diferenciais serviços oferecidos pelos digitais continua acirrada. A mudança do comportamento do consumidor aponta que cada vez mais ele prefere a experiência on-line/mobile, flexível e personalizada. Esse é o ponto crucial para o que os bancos terão que desenvolver para manter suas bases e conquistar novos usuários. De acordo com a pesquisa da Temenos, empresa global de software bancário, 88,3% dos brasileiros se consideram um cliente bancário totalmente ou predominantemente on-line. “Comprar uma startup permite um crescimento mais rápido e a possibilidade de absorver novas tecnologias já consolidadas. Por isso, o mercado de fusão e aquisição (M&A) de fintechs está tão em alta e as instituições financeiras estão de olho em startups que possam contribuir para o seu crescimento, oferta e diversificação de produtos e serviços”, completa o CEO da Débito Direto.

Fintechs são as que mais recebem investimentos

As fintechs estão no topo da lista entre as maiores recebedoras de investimentos realizados em startups. Somente em fevereiro deste ano, foram US$ 567 milhões em aportes, que representam 74% do total das companhias de tecnologia, de acordo com dados da Distrito e da Box Bancos.

Desde 2019, as fintechs são o setor brasileiro mais financiado e, em 2021, arrecadaram US$ 3,8 bilhões, quase 40% do total investido em startups brasileiras, segundo o relatório do Sling Hub. Ano passado também foi recorde o número de fusões e aquisições, somando 247 startups compradas ou unidas a outras empresas, conforme apontou o levantamento do Distrito. Dessas, 44 foram fintechs, o primeiro lugar entre as mais buscadas para esse tipo de acordo.

Se de um lado as fintechs estão despontando com suas soluções para o setor financeiro, a Débito Direto quer surfar nessa onda e também na oportunidade de mercado de quem já é usuário do DDA. Em funcionamento no Brasil desde 2009, os bancos associados contam com aproximadamente 25 milhões de pagadores cadastrados. No primeiro semestre de 2021, o volume de transações feito pelo sistema chegou a 923,9 milhões. Em 2020, mais de 1,5 bilhão de boletos de cobrança foram inseridos no DDA.

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