Academia Mineira de Letras apresenta conversa sobre "O Brasil de Chico Buarque, no Bicentenário da Independência"
ENTREVISTA
COM ANA MARIA CLARK PERES ACONTECE NO DIA 05/05 E INTEGRA A PROGRAMAÇÃO DO
PROJETO “22 ENTREVISTAS NO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”
O
projeto especial “22 entrevistas no Bicentenário da Independência”,
realizado pela Academia Mineira de Letras, traz novos olhares sobre o
assunto e na próxima edição promove debate sobre “O Brasil de Chico
Buarque”. O presidente da AML,
Rogério Faria Tavares, entrevista a professora Ana Maria Clark
Peres no dia 5 de maio, às 19h30, no YouTube da AML.
O evento acontece no âmbito do Plano Anual de Manutenção AML (PRONAC
203709), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com
patrocínio do Instituto Unimed BH - por meio do incentivo fiscal de mais de
cinco mil e duzentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG.
Copatrocínio da Tambasa.
Durante a conversa, Ana Maria Clark Peres analisa como o
escritor e compositor Chico Buarque de Hollanda trata do Brasil em todas as
fases de sua carreira, a começar pelos anos sessenta, quando despontou no
cenário nacional. A professora cita "A Banda", "Pedro
Pedreiro" e "Roda Viva" como canções emblemáticas dessa etapa.
Sobre os anos setenta, destaque para "Apesar de você",
"Construção", "Cálice", "Partido Alto", "Bye
Bye Brasil", "Angélica" e "Maninha", relembrando como
a obra do autor vocalizou os protestos contra a ditadura militar imposta em
1964. Sobre a produção dos anos oitenta, as canções em destaque são "O meu
guri", "Brejo da Cruz", "Pelas tabelas" e "Vai
passar", as duas últimas retratando o período histórico da
redemocratização.
O público também encontra reflexões sobre a atuação de Chico
Buarque nos anos noventa (sublinhando a importância de músicas como
"Assentamento", "Carioca", "Iracema voou" e
"Subúrbio"). A entrevistada ainda aborda os romances de Chico
Buarque, especialmente "Leite Derramado" e "Essa gente" ,
assim como sua estreia no campo das narrativas curtas, com "Anos de Chumbo
e outros contos", lançada em 2021, para refletir sobre como a obra
literária do autor permanece atenta e sensível à evolução histórica do país.
O bicentenário da Independência do Brasil é celebrado em
2022. Considerando a importância da data, a Academia Mineira de Letras preparou
uma programação de um ano e meio para falar sobre o assunto. O projeto “22
entrevistas no Bicentenário da Independência” conta com conversas conduzidas
pelo presidente da AML, Rogério Faria Tavares, e convidados que são
referência nos assuntos abordados. As transmissões serão pela plataforma Zoom e
poderão ser acompanhadas pelo YouTube da AML.
Além das palestras e entrevistas on-line inéditas que
integram sua programação, a Academia Mineira de Letras disponibiliza mais de
300 palestras já realizadas, para que o público possa ver e rever.
Sobre a entrevistada:
Ana
Maria Clark Peres é
professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos
Literários da UFMG. Doutora em Estudos Literários pela UFMG, com
pós-doutorado em Literatura Comparada na Université Paris 8 e em
Literatura Brasileira na USP. De março de 2008 a fevereiro de 2020, realizou
sucessivas pesquisas sobre a obra de Chico Buarque, com o apoio do CNPq. É
autora de diversos artigos publicados no Brasil e no exterior e, entre outras
obras, do livro Chico Buarque: recortes e passagens (Ed.
UFMG).
SERVIÇO:
Entrevista "O Brasil de Chico
Buarque, no bicentenário da Independência"– com Ana Maria Clark Peres
Data: a partir de 5 de maio, às 19h30
Acesso: Youtube.com/c/AcademiaMineiraDeLetras
Instituto
Unimed-BH
Associação sem
fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve
projetos socioculturais e ambientais visando à formação da
cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida
das pessoas, ampliar o acesso à
cultura, valorizar espaços públicos e o meio ambiente.
Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$140
milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à
Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais
de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. No último ano,
mais de 7 mil postos de trabalho foram gerados e 3,9 milhões
pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação:
Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços
Públicos e Cultura, que estão alinhados
aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Clique aqui e conheça
mais sobre os resultados do Instituto Unimed-BH.
Cemig
De
onde vem a nossa força?
A Cemig,
maior patrocinadora cultural de Minas Gerais, acredita na importância e na
valorização da arte e da cultura para o desenvolvimento humano, econômico e
social de uma população como possibilidade do alcance de um futuro melhor para
as novas gerações.
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