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Pesquisa aponta relação entre boas práticas de gestão e elevada performance financeira; resultado é 4,8 vezes superior

A terceira edição da pesquisa Melhores para o Brasil, conduzida pela Humanizadas (empresa de inteligência de dados que movem a Nova Economia), contou com as respostas de 86 mil pessoas e 300 companhias que atuam no país. O mapeamento avalia a qualidade das relações que as empresas desenvolvem e mantêm com os seus múltiplos públicos interessados no sucesso do negócio. Em um dos recortes exclusivos - que analisa o impacto de boas práticas de gestão na performance financeira, governança, social e ambiental das organizações -, a conclusão apoiada em ciência de dados é que as empresas de capital aberto, que são destaques do levantamento e possuem maior maturidade de gestão e cultura, têm rentabilidade 4,8 vezes superior às demais.

No Brasil, a pesquisa é liderada por Pedro Paro, pesquisador de doutorado do Grupo de Gestão de Mudanças e Inovação da Universidade de São Paulo (EESC/USP), e CEO e fundador da Humanizadas. O trabalho tem mentoria do professor Raj Sisodia (Babson College) e orientação do Prof. Dr. Mateus Cecílio Gerolamo (EESC/USP), e conta com a parceria do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB).  

São Paulo | No Brasil, a ascensão da Nova Economia* tem se fortalecido nos últimos anos. Diante dos desafios de adaptação a novas demandas emergentes – desafios socioambientais, mudanças de hábitos de consumo, de investimento, de trabalho, tecnologias inovadoras e modelos de gestão –, algumas empresas e organizações entenderam o recado da sociedade e passam a buscar mudanças consistentes. Para garantir a sobrevivência, longevidade e sustentabilidade do negócio, evoluíram para responder às exigências de integração interna e adaptação externa. Parte dessas empresas já enxerga o resultado: entre as de capital aberto, a rentabilidade é 4,8 vezes superior às demais. Essa é uma das conclusões da pesquisa Melhores para o Brasil, que chega à terceira edição. A pesquisa é conduzida pela Humanizadas, empresa de inteligência de dados.

Segundo o coordenador da pesquisa – Pedro Paro, CEO e fundador da Humanizadas, pesquisador de doutorado do Grupo de Gestão de Mudanças da Universidade de São Paulo (USP) –, a análise dos dados dos múltiplos stakeholders (todas as partes interessadas no sucesso do negócio) dessas empresas aponta para cinco pontos de inflexão que exercem pressão nas organizações em prol da Nova Economia. “Destaco a relevância dos Millennials e da Geração Z, que agora passam a provocar mudanças na maneira como as empresas inovam e na forma como respondem às demandas na experiência dos clientes e dos colaboradores. Em termos de investimentos, também podemos ressaltar a busca por modelos e iniciativas orientados a impacto ESG (Environmental, Social and Governance). Essas alterações no comportamento, envolvendo diferentes públicos, revelam uma mudança de hábitos na Economia e, consequentemente, em nossa sociedade. Para algumas empresas, essas mudanças representam grandes riscos ao negócio e, para outras, representam uma série de oportunidades de crescimento; o que vai fazer a diferença é justamente o estágio de maturidade da liderança e da gestão de cada organização. Os resultados da pesquisa comprovam que o fator humano tem uma relevância estratégica de ponta a ponta nas organizações, contrariando conceitos de uma velha economia”, afirma o professor.

 O recorte da pesquisa – focado na análise de desempenho financeiro das empresas que são destaque no levantamento Melhores para o Brasil – comprova a tese que a qualidade das relações que as empresas desenvolvem e mantêm com os seus múltiplos interlocutores tem influência direta na performance financeira, governança, social e ambiental dessas organizações. Com base na ciência de dados, a startup Humanizadas criou uma metodologia inédita que identifica o grau de evolução das companhias no tocante à qualidade das relações que as empresas desenvolvem e mantêm com seus múltiplos interlocutores.

Na prática, o índice desenvolvido entre o Rating Humanizadas mede a maturidade de gestão e a qualidade das relações que uma organização nutre com os públicos interessados no sucesso do negócio – lideranças, colaboradores, clientes, parceiros, meio ambiente e sociedade em geral. O resultado da avaliação está diretamente relacionado à maior percepção de impacto das empresas nos ecossistemas nos quais atuam, envolvendo a capacidade de nutrir relacionamentos de excelência, gerar valor e impacto duradouros. Esse é o alicerce da pesquisa, cujo grande diferencial está no envolvimento de diferentes públicos interessados no sucesso de uma empresa, como conselho, lideranças, colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros, investidores e sociedade. O mapeamento tem origem nos princípios do Capitalismo Consciente, em um trabalho inicialmente desenvolvido pelo professor Raj Sisodia nos EUA, e fundamentação em estudos acadêmicos e modelos de reputação, desenvolvimento humano, perfis psicológicos, estratégia de valor compartilhado e cultura organizacional. As organizações com os ratings mais elevados são destaque de práticas de negócio mais éticas, conscientes, humanas, sustentáveis e inovadoras. A proposta é democratizar a evolução de consciência de indivíduos, organizações e sociedade, colocando a ciência e a tecnologia a serviço de uma Nova Economia no Brasil.

“As evidências são consistentes. Costumo dizer que essa Nova Economia é uma jornada do EGO para o ECO, migrando para uma lógica na qual as necessidades de sobrevivência mais básicas da organização evoluem ao longo do tempo para um olhar que reconhece, compreende e busca gerar impacto positivo na vida das pessoas e no planeta, equilibrando lucro e propósito. Não tenho dúvida de que lideranças e organizações mais conscientes do seu papel podem levar o Brasil a um outro patamar social, econômico e ambiental. Inclusive, é justamente isso que acredito que precisamos como indivíduos, organizações e sociedade”, afirma Pedro Paro.

 

PERFORMANCE FINANCEIRA ACUMULADA

Fonte: Humanizadas | 2022

Análise de dezembro de 1988 a dezembro de 2021

 


Dez/1988 a Dez/2021

Performance financeira (% acumulada)

Diferença

Melhores para o Brasil
(n=11)

611%

Rentabilidade
4,8 vezes superior
à média do mercado brasileiro

Mercado Brasileiro
(n=427)

127%

 

ANÁLISE | FATORES DE MUDANÇA PARA UMA NOVA ECONOMIA

A partir da percepção de mais de 86 mil stakeholders no Brasil, os pesquisadores da Humanizadas analisaram diferentes cases de organizações e empresas para identificar padrões, sinais e evidências de uma nova forma de atuar na economia. “Basicamente, podemos sintetizar os desafios de adaptação externa e integração interna das organizações relacionados a cinco fatores. Toda organização, independentemente do seu porte ou segmento, está sendo pressionada neste momento por pelo menos um destes fatores. Ter consciência dessa pressão por mudanças pode ajudar as organizações a reduzir riscos de negócio – que podem significar a perda de talentos, perda de clientes, queda de crescimento ou até mesmo falência –, ou relevar uma série de oportunidades de crescimento e inovação como melhor reputação da marca, experiência dos clientes, experiência dos colaboradores, inovação de produtos, serviços, modelo de negócio, maior crescimento e rentabilidade no médio e longo prazo”, afirma Pedro Paro.

 

Fatores

Novo contexto

Práticas emergentes

Cases

1

Novos hábitos

de trabalho

Até 2030 os millennials
e a Geração Z devem representar cerca de
60% da força de trabalho mundial e, portanto, viveremos em uma
Nova Economia.

Alinhamento de propósito e valores, Employee Branding
e Employee Experience ganham maior relevância
no mercado. Empresas da Velha Economia já não conseguem reter os melhores talentos por muito tempo.

O Grupo Raccoon e o portal Elo 7, fundados e formados pelas novas gerações, vêm crescendo constantemente pautados em cultura ágil, flexível e diversa.

2

Novos hábitos de consumo

Com a pandemia, há o aumento do consumo de serviços digitais, produtos locais e com relações
de maior confiança.

Aumento do consumo de produtos saudáveis, vendas via plataformas e redes sociais, com processos cada vez mais ágeis e digitais.

Magalu se transforma em um marketplace durante a pandemia, e a Natura fortalece a presença digital de sua rede de consultoras.

3

Novas tecnologias e novos modelos de gestão

A relevância das novas gerações no mercado e a pandemia forçam o processo de digitalização e maior flexibilidade nas organizações.

O mercado começa a adotar novas tecnologias, sistemas, modelos de gestão ágil e autogestão para destravar o potencial humano.

A ClearSale é referência em acolhimento, autonomia e humanização, e também em digital, Big Data e Inteligência Artificial.

4

Novas demandas

Socioambientais

O brasileiro confia apenas nas empresas, e espera que os executivos se posicionem com relação aos problemas sociais.

Marca, Modelos de Negócio e Gestão serão cada vez mais orientados a solucionar

problemas socioambientais.

Zenklub vem crescendo e se consolidando como uma grande referência em saúde emocional, como uma resposta a problemas da sociedade como estresse, burnout e depressão.

5

Novos hábitos de investimento

Investimentos passam
a ser guiados por performance ESG, em que as organizações são vistas como risco ou oportunidade.

Há o crescimento das metodologias de avaliação
e dos Fundos de investimento orientados
a impacto e questões ESG.

Gestora brasileira,
Fama Investimento,
recebe premiação global como referência em
Investimento ESG.

PESQUISA MELHORES PARA O BRASIL | Com a genuína intenção de promover um círculo virtuoso de construção de confiança nas relações com todos esses stakeholders, a pesquisa Humanizadas – conduzida desde 2018 – evoluiu para Melhores para o Brasil. “As empresas trouxeram o feedback de que o principal diferencial da pesquisa é justamente o olhar sistêmico para todos os stakeholders. Com o tema Humanização, já era possível trabalhar questões como cultura, desenvolvimento humano e bem-estar do público interno. Agora, com a Pesquisa Melhores para o Brasil, queremos dar um próximo passo e integrar diversas áreas – RH, Cultura, Diversidade, ESG, Sustentabilidade, Marca e Estratégia – de diferentes organizações – empresas, startups, ONGs e órgãos públicos – em prol de uma Nova Economia e um propósito em comum”, afirma Pedro Paro.

A pesquisa se propõe a avaliar, cientificamente, e reconhecer não somente as melhores organizações do país, mas as melhores empresas PARA o Brasil. Como resultado da pesquisa, não faltam à edição 2021/2022 exemplos de organizações que estão comprometidas com uma Nova Economia; elas têm por característica o fato de estarem abertas a ouvir o feedback, solucionar problemas reais e gerar valor superior para todas as partes interessadas no sucesso do negócio. Elas buscam transformar os problemas sociais, ambientais e culturais em grandes oportunidades de negócio. A pesquisa é realizada de maneira independente e apartidária, porém, com um viés ativista em prol de melhores instituições – não político. O grande diferencial está na metodologia e na imparcialidade de um avaliador independente que coleta, sintetiza e analisa a percepção dos stakeholders de cada instituição.

Em 2021, a pesquisa contou com a participação de 300 instituições brasileiras, que se submeteram à avaliação multi-stakeholders (condição para participar da pesquisa). Essas instituições foram avaliadas de acordo com os critérios da metodologia da Humanizadas, a partir da perspectiva de mais de 86 mil pessoas no Brasil – qualquer pessoa pode trazer a sua contribuição. No país, a pesquisa é liderada por Pedro Paro, pesquisador de doutorado da EESC/USP e fundador da Humanizadas, e na edição 2021 contou com o apoio do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB) e do Sistema B Brasil.

METODOLOGIA INÉDITA | A avaliação multi-stakeholders utiliza o instrumento Conscious Business Assessment (CBA®), que mede o estágio de maturidade e a qualidade das relações que a organização nutre com seus diferentes públicos. O diferencial da avaliação é justamente o fato de considerar a perspectiva de todos os stakeholders (as partes interessadas no sucesso do negócio) e não trabalhar com dados autodeclaratórios. Boa parte das organizações está acostumada com avaliações de Clima e/ou Cultura Organizacional nas quais está envolvido apenas o público interno; nesta pesquisa, diferentemente, são envolvidos de maneira integrada todos os stakeholders de uma organização. Além disso, boa parte dos instrumentos e das avaliações de Sustentabilidade e ESG (Environmental, Social and Governance) trabalha com dados autodeclaratórios (a própria organização responde sua autoavaliação) ou então com taxas amostrais de baixa significância estatística (realização de algumas entrevistas, workshop, grupos focais ou aplicação de questionários sem validação científica e profundidade estatística).

 Podem ser avaliadas organizações de diferentes portes (micro, pequeno, médio e grande), tipos (empresas, startups, ONGs e órgãos públicos) e segmentos (indústria, serviços, agronegócio, tecnologia e outros). Para participar da pesquisa, basta a organização solicitar uma avaliação para a Humanizadas. O processo ocorre de maneira totalmente eletrônica. Em um período de 15 a 20 dias são consultadas taxas amostrais de respostas referentes aos diferentes públicos da organização (lideranças, colaboradores, clientes, parceiros e sociedade em geral), buscando-se atingir 5% de margem de erro e 95% de grau de confiança nas análises. A avaliação considera a percepção que esses públicos possuem sobre a organização, analisando não apenas indicadores quantitativos, mas também a experiência e as histórias que são construídas. Além da percepção dos stakeholders, a pesquisa considera também as práticas e as ações geradas pelas organizações nos últimos dez anos, com a intenção de identificar impactos positivos ou negativos gerados nessas relações.

A metodologia dos Ratings de Consciência faz parte de um projeto de doutorado na Universidade de São Paulo. Um dos pilares da pesquisa é a análise dos Princípios de Gestão conectados com a metodologia do professor Raj Sisodia, fundador do Capitalismo Consciente. Nos critérios de avaliação são considerados os algoritmos desenvolvidos pela Humanizadas que avaliam quatro dimensões principais.

__Reputação da marca: por meio de notas de zero a dez, os respondentes avaliam a reputação da organização a partir das experiências geradas, a satisfação com o trabalho ou os serviços prestados e a perspectiva de futuro.

__Princípios de gestão: por meio de questões de múltipla escolha, os respondentes identificam o grau de maturidade dos princípios de gestão. São analisados cinco princípios fundamentais – propósito, estratégia de valor, cultura, liderança e capacidade de aprendizado e mudança. No detalhamento dos princípios, temos o Propósito (expressa o significado e a intenção genuína que as pessoas atribuem ao próprio papel, às relações e à visão de futuro do negócio); Estratégia de Valor (representa como a organização busca colocar seu propósito em prática, gerando valor para seus múltiplos stakeholders); Cultura (reflete o modelo mental, os comportamentos e o design organizacional utilizados para transformar a estratégia em resultados);  Aprendizado e Mudança (representa a capacidade da organização de aprender, inovar e desenvolver novas iniciativas de mudança); e Liderança (expressa o comportamento e a atitude diária das lideranças para formar a cultura desejada que irá gerar valor compartilhado para os stakeholders).

 __Cultura organizacional: por meio de uma avaliação de valores, os respondentes identificam os valores mais presentes nas relações com a organização; essa avaliação ajuda a identificar uma série de indicadores culturais, como o arquétipo da cultura organizacional, o grau de bem-estar cultural, a maturidade e o alinhamento cultural.

 __Narrativas e histórias: por meio de questões abertas e análise de conteúdo dos últimos dez anos de notícias sobre a organização são analisadas as histórias, práticas e experiências promovidas pela organização, com a intenção de identificar impactos positivos (geração de emprego e renda, melhoria de condições sociais, ambientais, culturais e outras) e impactos negativos (crimes ambientais, corrupção, práticas abusivas, trabalho análogo à escravidão e diversos outros crimes cometidos).

 RATING | O resultado da avaliação final é entregue por meio do Rating Humanizadas, calculado a partir de algoritmos que sintetizam a percepção de múltiplos stakeholders; eles expressam a qualidade das relações que a organização nutre com seus diferentes públicos. A evolução do Rating, portanto, expressa o desenvolvimento humano e organizacional em múltiplos aspectos, refletindo sobre conceitos como transparência, ética, diversidade, inovação e sustentabilidade. Os resultados de pesquisa indicam que a elevação dos Ratings tem correlação com uma série de indicadores organizacionais. Significa obter melhor Performance ESG (Environmental, Social and Governance), satisfação dos clientes, bem-estar, confiança, diversidade, transparência e ética. Consequentemente, significa também obter melhores resultados financeiros no médio e longo prazo.

A classificação conta com 11 níveis evolutivos de Rating (AAA, AA, A, BBB, BB, B, CCC, CC, C, D e E), sendo o primeiro nível (“AAA”) mais desenvolvido e o último nível (“E”) menos desenvolvido. A metodologia é inspirada em renomadas agências de crédito, como Standard and Poor 's, Moody’s e Fitch – e, em vez de analisar o risco de crédito de um país ou uma organização, o Rating Humanizadas analisa o potencial de geração de valor para todos os stakeholders de maneira sustentável e consistente. De maneira análoga, os Ratings Humanizadas analisam o potencial de um país ou uma organização em gerar valor de maneira consistente para todos os stakeholders. O somatório das percepções dos stakeholders permite, também, avaliar como o macroambiente de negócios é favorável e coerente para o florescimento de negócios de impacto.

Os Ratings servem como um índice de qualidade das práticas de uma instituição e podem ser utilizados por diferentes atores: investidores (no suporte na tomada de decisão antes de realizar um investimento, tomando-o como direcionador de oportunidades e mensuração das melhorias de gestão realizadas); fundos de investimento (essas informações podem ser utilizadas para compor carteiras de investimento); colaboradores (os dados trazem transparência e credibilidade da qualidade da gestão, podendo ser aplicados na avaliação da empresa no processo seletivo); governança e gestão (identificam oportunidades de melhoria no modelo do negócio e gestão, demonstram resultados intangíveis e permitem aumentar o valor do negócio e da marca); parceiros de negócios (fornecedores e demais parceiros podem utilizar para identificar e monitorar o nível de qualidade das organizações com as quais se relacionam); clientes e consumidores (trazem credibilidade e transparência da qualidade do modelo do negócio e da gestão, auxiliando na tomada de decisão); e sociedade, governo e outras instituições (trazem transparência e credibilidade acerca da gestão, além de elevar a percepção de valor da sociedade).

HUMANIZADAS | A Humanizadas é uma empresa de inteligência de dados que movem a Nova Economia. Spin-off do Grupo de Gestão de Mudanças e Inovação da Universidade de São Paulo (EESC/USP), a empresa foi fundada em 2020 por Pedro Paro, pesquisador de doutorado da EESC/USP, especialista em Gestão de Stakeholders, Estratégia e Cultura. A Humanizadas desenvolve algoritmos avançados e tecnologias para que as decisões de gestão, trabalho, compra e investimento sejam mais conscientes e orientadas aos stakeholders: lideranças, colaboradores, clientes, parceiros, investidores e sociedade.

O trabalho tem relação com os estudos conduzidos nos Estados Unidos por Raj Sisodia, professor da Babson College – responsável pela pesquisa que deu origem ao movimento global Capitalismo Consciente. No país, inspirou a pesquisa de doutorado do Pedro Paro na Universidade de São Paulo (EESC/USP), originalmente conhecida como Pesquisa Empresas Humanizadas, e que atualmente evoluiu para Pesquisa Melhores para o Brasil. O estudo é conduzido em parceria com o grupo de Gestão de Mudanças e Inovação da Universidade de São Paulo (EESC/USP), sob orientação do Prof. Dr. Mateus Cecílio Gerolamo.  Hoje, o principal produto da Humanizadas é o Conscious Business Assessment (CBA®), que mede a qualidade das relações das organizações sob a perspectiva de diferentes públicos. O modelo da Humanizadas possui cinco frentes de atuação: (1) Pesquisa Melhores para o Brasil; (2) Certificação organizacional; (3) Relatórios de dados; (4) Mentoria de Plano de Ação; (5) Treinamento & Desenvolvimento.

Com profissionais que atuam com um modelo de autogestão ágil, a startup monitora mais de 10 mil organizações em países como Brasil, Estados Unidos, México e Espanha; em 2021, o time avaliou 300 organizações em operação no país, ouvindo 86 mil stakeholders. Os livros Empresas Humanizadas (Raj Sisodia, David Wolfe e Jag Sheth) e Empreendedorismo Consciente (Rodrigo Caetano e Pedro Paro) trazem a história do Capitalismo Consciente, da pesquisa e da startup. https://humanizadas.com/

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