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Melhora no humor internacional poderá ajudar negócios locais nesta segunda-feira

Neste início de semana os mercados globais aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (FED) na quarta-feira, bem como a entrevista de Jerome Powell, presidente da instituição. Além disso, outro destaque da agenda econômica semanal é o relatório de perspectiva econômica mundial do FMI. Também será monitorada a reunião do Conselho Extraordinário de Energia da União Europeia, em cenário de escassez de oferta de gás natural na região, após corte no fornecimento de gás natural russo. Na lista de indicadores esperados para esta semana teremos o índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA, os PIBs da Alemanha, zona do euro, França e Itália, enquanto no Brasil serão divulgados o IPCA-15, IGP-M PNAD Contínua e dados do Caged. Além disso, com a promessa Jair Bolsonaro, presidente, de manter o Auxílio Brasil de R$ 600,00 no ano de 2023, somado à derrota do governo no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre precatórios, a questão fiscal segue preocupante, dado os custos aos cofres públicos em função destas decisões. 

 

Nos negócios locais é esperado que a Bolsa se beneficie do aumento por apetite ao risco dos mercados globais, além da alta do petróleo, ao passo que começa a ganhar força a temporada de balanços, com os resultados de Telefônica sendo divulgados no dia de amanhã. No câmbio, a formação da Ptax referencial de julho pode acrescentar volatilidade na negociação dessa moeda, que fechou a semana passada em uma alta de 0,72%. A cautela fiscal deve seguir pressionando o mercado de juros, principalmente após a indicação de novos gastos aos cofres públicos, contudo o mercado ainda aguarda a divulgação do IPCA-15 nesta semana. 

 

Lá fora os contratos futuros de petróleo negociam em alta nesta manhã, mesmo em cenário de possível continuidade no aperto monetário pelo FED, com um novo aumento de juros que poderá ser anunciado na quarta-feira, fato que preocupa investidores, uma vez que o aumento de juros poderá sustentar temores relacionados à uma possível recessão na economia global. Em Nova York os índices futuros acionários operam também em alta, porém próximos à estabilidade, enquanto o índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, indica perda de força da moeda americana. Já os retornos dos Treasuries operam mistos, com o curto no negativo e os longos em alta. Na Europa as principais bolsas mostram alta marginal, porém ganham força com a recuperação dos índices futuros americanos, em semana forte de divulgação de resultados financeiros de grandes empresas nos EUA. Já na Ásia as bolsas fecharam majoritariamente no vermelho nesta segunda-feira, com o mercado reagindo ao aumento nos números de casos de Covid-19 na China, além da expectativa de alta dos juros pelo FED na quarta-feira.

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