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Adeus aos códigos de programação: agora qualquer pessoa pode criar um aplicativo!

Você não precisa ser um guru de tecnologia para criar um aplicativo extraordinário que resolva problemas cotidianos de negócios. A nova moda agora é "arrastar" e "soltar" para criar uma aplicação de sucesso.

Divulgação

Em tempos de desemprego, inflação nas alturas e salários baixos, muitas pessoas tentam descobrir novos caminhos para se realocar no disputado mercado de trabalho. O que a maioria nem sequer imagina é que uma “alternativa de ouro” está surgindo dentro do setor de tecnologia, e você nem precisa ser um profissional da área para abocanhar uma oportunidade!

O setor de TI provoca há anos pavor nas pessoas que não são apaixonadas por códigos. Mas, acredite se quiser, o paradigma de que o desenvolvimento de softwares e aplicativos é exclusividade de engenheiros qualificados já está se tornando obsoleto.

Essa mudança ocorre graças ao surgimento de ferramentas que permitem que pessoas sem experiência em codificação - também conhecidos como “cidadãos desenvolvedores” - criem aplicativos poderosos usando modelos pré-construídos e interfaces intuitivas de apenas arrastar e soltar. É isso mesmo: você pode montar um aplicativo de forma rápida e fácil!

Essa nova tendência começou a surgir devido à escassez de desenvolvedores com habilidades de codificação de nível empresarial. Para você ter ideia, somente nos Estados Unidos existe um déficit de 1 milhão de desenvolvedores qualificados, segundo a Microsoft.

O problema é que, para se manterem competitivas na economia digital, as empresas precisam totalmente se automatizar, abrangendo todos os processos, incluindo departamentos e equipes. E isso não tem sido uma tarefa fácil: estudo da ServiceNow e Wakefield Research aponta que, para 91% dos executivos e 76% dos funcionários, os fluxos de trabalho rotineiros em suas empresas ainda são gerenciados total ou parcialmente offline.

Como não há desenvolvedores profissionais suficientes no mundo para automatizar todos esses processos e atender essa grande demanda, caberá aos “cidadãos desenvolvedores” – aqueles que não entendem de programação - preencher essa lacuna.

A consultoria Gartner revela que esse mercado de ‘cidadãos desenvolvedores’ movimentou US$ 13,8 bilhões (R$ 72,67 bilhões) apenas em 2021 e agora prevê que “mais de 65% da atividade de desenvolvimento de aplicativos será feita por eles até 2024”.

Em resumo: tem muito espaço para você que não entende de tecnologia ingressar na área e ter sucesso! A gigante Microsoft espera que 500 milhões de novos aplicativos sejam criados na próxima meia década. Essa cifra representa mais do que todos os aplicativos já criados nos últimos 40 anos.

Dando o “start” na criação de aplicativos!

Existem duas tecnologias que dispensam a necessidade de escrever infindáveis linhas de código e que os cidadãos desenvolvedores podem explorar: é a “low-code” (código-baixo, em inglês) e a “no-code” (sem código, em inglês).

A “low-code” foi o primeiro conceito a ganhar espaço, trazendo os componentes prontos para o profissional utilizá-los em sua aplicação, mas permitindo a customização e a criação de novos elementos caso seja necessário.

Para traduzir isso na prática, exemplifiquemos: se fosse um “Lego”, o famoso brinquedo de encaixar as peças, as pessoas teriam algumas peças prontas para construir o que quisessem e liberdade para construir as peças que faltavam.

Já na tecnologia “no-code” há uma redução completa da programação, ou seja, o profissional não escreve nenhuma linha e trabalha apenas com a interface. Se fosse um “Lego”, ele só poderia trabalhar com as peças disponibilizadas e com algumas limitações.

Quais plataformas posso utilizar para criar aplicativos?

Divulgação/Microsoft

Existem inúmeras “plataformas prontas” (conhecidas como LCAP, Low-code Applications Platforms) que oferecem ganhos de produtividade bastante atraentes e com modelos de arrastar e soltar que você pode utilizar para criar aplicativos.

As que tem chamado mais a atenção dos cidadãos desenvolvedores são a Power Apps da Microsoft – que sozinha poderá gerar receita superior a US$ 10 bilhões para a gigante de tecnologia nos próximos anos - e o AppSheet do Google – que recentemente se integrou ao G Suite (Gmails, Docs, Drive e Calendar).

Após fazer uma pesquisa e identificar a que mais se adequa a sua necessidade, é hora de começar um novo projeto com foco na sua carreira. Não deixe para depois!

Divulgação/Prosperi

*Artigo de Delio Dessaune: é Tech Lead e Arquiteto Especialista em Soluções Power Plataform da Prosperi, uma das parceiras mais premiadas pela Microsoft na América Latina. É também coautor da Power Squads Academy.

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Sobre a Prosperi:

A Prosperi foi fundada em 1993 com o objetivo de ajudar as organizações a melhorar a vida das pessoas através da inovação e soluções de gestão colaborativa. Presente em mais de 110 países e com 5 escritórios distribuídos no Brasil e nos Estados Unidos, a companhia é especializada no uso da tecnologia Microsoft para Colaboração, Conteúdo e Gerenciamento de Projetos e Portfólio. A empresa foi também reconhecida internacionalmente pela Microsoft por conta da excelência das soluções desenvolvidas e atuação no mercado corporativo. Na América Latina, a Prosperi foi a mais premiada em “Gerenciamento de Projetos e Portfólios”, conquistando 7 prêmios regionais, incluindo 6 consecutivos (2012, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022). Em 2018 e 2021, foi Finalista Mundial na mesma categoria. Presente em algumas das maiores empresas do Brasil que atuam internacionalmente, as soluções da empresa impactam a vida de milhões de pessoas diariamente. Em 2020, a solução Teams Ideas levou a Prosperi a ser escolhida como “Partner of the Year” na categoria “Apps and Solutions for Microsoft Teams” para toda a América Latina e Caribe.

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