Fundo Social de São Paulo promove oficina sobre análise na prestação de contas públicas
Novo processo implantado no órgão vai otimizar
a avaliação das prestações de contas enviadas pelas prefeituras e coletar dados
sobre o resultado das parcerias
O Fundo Social de São Paulo realizou
nesta sexta-feira, 07, uma oficina para mostrar o funcionamento do novo método
de análise de prestação de contas públicas com municípios paulistas.
Atualmente, o Fundo Social de São Paulo mantém convênios com 353 cidades e é
necessário que todas prestem contas do investimento que recebem.
O novo método terá o uso de checklist
específico de documentos, criação de um canal de comunicação único entre os
municípios, uso de banco de dados de convênios anteriores e a integração das
áreas técnica e financeira na ação.
A maioria das parcerias entre municípios
paulistas e o Fundo Social de São Paulo é voltada para a implantação de cursos
de capacitação para pessoas em situação de vulnerabilidade nas áreas de Beleza,
Moda, Construção Civil, Gastronomia e Informática.
A expectativa é de que, com a ampliação
da análise na prestação de contas, os próximos convênios firmados sejam
aperfeiçoados e direcionados à realidade de cada município, como a
previsão da quantidade de alunos e os cursos mais procurados, explica
Thaís Lopes, coordenadora da Assessoria Técnica de Gabinete do Fussp.
Além disso, o novo método vai ampliar a
segurança jurídica e a manutenção dos convênios. “Quanto maior o aperfeiçoamento
desses processos, mais segurança há no caso de questionamentos futuros, no
controle de prazos e na vigência dos convênios. Todas as informações são
guardadas e analisadas para que seja decidido o encerramento ou a continuação
do convênio", detalha Thaís.
As parcerias entre o Fundo Social de São Paulo e os municípios paulistas são responsáveis pela formação de mais de 150 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social que terminam os cursos preparadas para empreender ou atuar no mercado de trabalho. Os convênios firmados consistem na implantação das escolas nas cidades com os equipamentos necessários para aulas, além do envio de recursos para a compra de suprimentos e o pagamento de professores especializados.
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