Fundos imobiliários: conheça as estratégias da carteira que bateu 10 vezes o IFIX
Segundo especialista, fundos de fundos (FOF),
lajes corporativas, shopping centers e fundos atrelados à alta da Selic são
boas promessas para o semestre e para o início de 2023
Os fundos imobiliários (FIIs)
apresentaram o melhor resultado do ano no mês de agosto, e a carteira
recomendada do TC,
plataforma que conecta a comunidade brasileira de investidores, conquistou a
melhor performance do ano entre seus concorrentes. A carteira de fundos da
companhia, hoje com 12 ativos, teve início em março de 2021 e, nos últimos
meses, bateu o IFIX (índice de fundos imobiliários mais negociados na B3),
superando-o dez vezes. No mês de agosto,
a carteira atingiu o Top 5, com desempenho de 5,01%. De janeiro a agosto, sua
rentabilidade foi de 9,85%, superando o índice de 4,55%.
Para Artur Losnak, head de FIIs da casa de análise do TC,
os resultados positivos da carteira se deram por conta das estratégias de
análises constantes do portfólio. “Temos o objetivo de manter uma carteira de
ativos diferenciados, estudando seus riscos e oportunidades, sem medo de
arriscar. Nossa tese consiste em reparar os erros, amenizando as perdas e
elevando os ganhos”, disse.
Boas opções para o momento
Losnak se mostrou otimista com os fundos
de fundos (FOF), as lajes corporativas e os fundos atrelados à alta da Selic,
que impacta diretamente na renda variável atrelada aos juros. Segundo o
especialista, neste semestre e no começo de 2023, essas serão boas escolhas. A
indicação é apostar nos ativos expostos à Selic e em shoppings centers, que
estão com uma performance acima das expectativas e devem entregar resultados
ainda melhores. A longo prazo, as lajes corporativas também são boas
alternativas.
“Os fundos de shoppings foram muito
penalizados durante a pandemia, mas irão performar bem com a volta do poder de
compra, impulsionados pelas datas comemorativas do segundo semestre, como o Dia
das Crianças, Black Friday e Natal”, afirma.
Hoje, o maior potencial da carteira são
os ativos de lajes corporativas, que oferecem 25% de retorno. “Com o home
office e a falta de espaço para novos prédios comerciais, a médio e longo
prazo, os ativos atuais irão se beneficiar, conseguindo de alguma maneira o
subpreço e melhorar o setor", avalia Losnak.
Diferenciais da carteira, que segue na
contramão do mercado
O head de FIIs comenta que as apostas do
mercado estavam no segmento de logística, mas a carteira do TC conseguiu os
diferenciar do mercado. “Nossa tese deu certo. Os ativos caíram e nós não”,
celebra. Losnak reforça que o diferencial de sua carteira recomendada é que ela
segue na contramão do mercado. “Não temos medo de pegar coisas que ninguém quer
ver. O mercado estava mal com a Selic e com o fundo de fundos. Mas nós seguimos
o oposto deles, acreditamos e fomos bem-sucedidos”.
O especialista acredita que o
diferencial está sempre em entender o humor do mercado. “Muita gente foi
agressiva quando não precisava e nós conseguimos, ao longo dos meses, sermos
agressivos e defensivos no momento correto. Nos preocupamos em ter uma carteira
boa que consiga surfar em vários cenários distintos”.
De acordo com ele, o importante é sempre
correr atrás e questionar, pois quanto mais opiniões tiverem, mais argumentos
terão para defender a tese. “O objetivo é não sofrer muito na queda e também
surfar na alta”, finaliza.
Sobre o TC:
O TC é uma das plataformas mais inovadoras e tecnológicas de educação financeira, análise de dados e inteligência de mercado do Brasil. Com aproximadamente 700 mil membros cadastrados, o TC tem a missão de democratizar o acesso a informações do mercado de capitais, conectando e promovendo networking entre milhares de investidores brasileiros. Além de oferecer um produto com conteúdo e serviços de qualidade, o TC está criando a mais moderna plataforma de análise fundamentalista para pessoas físicas. O aplicativo TC pode ser baixado gratuitamente na App Store e no Google Play. Para mais informações, acesse www.tc.com.br.
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