Dia Mundial do Banheiro traz alerta e desafios
Iguá lança iniciativa para chamar atenção sobre
a importância do acesso ao banheiro e ao esgotamento sanitário na preservação
de vidas
No Dia Mundial do Banheiro, data
instituída no calendário anual da ONU desde 2013, a Iguá, uma das principais
empresas de saneamento no Brasil, adotou alguns banheiros em instituições que
irão ganhar uma cara nova. A ação, que ocorrerá no final deste mês, inclui
consertos de vazamentos, trocas de torneiras, pias, chuveiros, vasos
sanitários, portas, fechaduras, válvulas de descargas e até pequenos objetos
decorativos.
No total foram escolhidos 16 banheiros,
entre creches, casas de repouso, abrigos, grêmios recreativos e projetos
comunitários nas localidades onde a Iguá é a operadora dos serviços de água e
esgoto.
Na cidade de Rio de Janeiro, operada
pela concessionária Iguá Rio, o banheiro escolhido foi o da Miratus Centro de
Treinamento de Badminton, que fica na Comunidade do Chacrinha, na Praça Seca.
Já na serra, foi selecionada a Associação Amor e Vida - Abrigo Sase, que atende
idosos de Paty do Alferes e Miguel Pereira.
Dispor de um banheiro deveria ser algo
comum em pleno século XXI. Mas, infelizmente, essa não é a realidade da
população brasileira. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), no Brasil são 1,6 milhões de domicílios sem banheiro, ou
seja, cerca de 5 milhões não tem acesso a um sanitário doméstico.
“Ter
um banheiro é um privilégio, especialmente quando sabemos que, no mundo, há
milhares de pessoas que não têm. A falta de esgotamento sanitário está
intimamente ligada à precariedade de condições de vida da população. Vamos
adotar alguns banheiros, deixando-os funcionais e agradáveis. Dessa forma,
pretendemos trazer essa questão para o debate”, Ariane Roma –
Especialista de Responsabilidade Social e Transformação, na Iguá Saneamento.
A proposta da ONU ao incluir a data, 19
de novembro, em seu calendário oficial é dar visibilidade e chamar a atenção de
todos para a importância do acesso a banheiros e ao esgotamento sanitário no
mundo.
De acordo com as Nações Unidas, 4,2
bilhões de pessoas não têm disponibilidade de um banheiro. Diante dessa
realidade, o acesso à água limpa e saneamento para todos até 2030 entrou como
um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Desde 2020, a Iguá é membro da Rede
Brasil do Pacto Global, iniciativa da ONU para mobilizar a comunidade
empresarial na adoção e promoção de iniciativas alinhadas aos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável, se tornando a primeira empresa do setor a
manifestar empenho com a descarbonização de seu negócio e vem avançando em
outras agendas socioambientais, como o compromisso público, junto ao Science
Based Target initiative (SBTi), para reduzir suas emissões de carbono até 2030
e lançou o plano “Carbono Neutro”. Ainda em reconhecimento das ações que vem
desenvolvendo em prol do enfrentamento da crise climática, neste ano a Iguá foi
uma das condecoradas no programa de Reconhecimento IWA Climate Smart Utilit
pela Associação Internacional de Água (IWA, na sigla em inglês), maior rede
internacional de profissionais de água, com membros em mais de 130 países.
“Universalizar
o saneamento é uma pauta urgente, com impactos sociais, ambientais e
econômicos. Não é mais possível admitirmos que em pleno século XXI há tantos
brasileiros sem acesso a esse serviço”, conclui o COO da Iguá,
Péricles Weber.
A aprovação do novo marco legal do
saneamento básico, sancionado por meio da Lei nº 14.026/2020, traz esperança e
diversas mudanças relevantes para o cenário do saneamento básico brasileiro. As
principais metas do novo marco legal são universalizar e qualificar a prestação
dos serviços no setor até 2033, garantindo que 99% da população brasileira
tenha acesso à água potável e 90% ao tratamento e a coleta de esgoto.
Sobre a
operação da Iguá no Rio de Janeiro
Por meio de contrato de concessão de 35
anos, a Iguá assumiu, em fevereiro de 2022, a operação plena dos serviços de
água e esgoto na região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na cidade do Rio de
Janeiro, e nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, no Centro-Sul
Fluminense. Mais de 1,2 milhão de pessoas serão beneficiadas. Na capital, a
captação e o tratamento da água, produzida na Estação de Tratamento de Água do
Guandu, ficará por conta da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE). No
Estado, em Miguel Pereira e Paty do Alferes, a empresa cuida do ciclo completo
do saneamento básico, com captação, tratamento e distribuição de água tratada,
assim como os serviços de esgotamento sanitário. Entre os objetivos da
concessão estão o aumento da coleta e tratamento de esgoto já existentes e
ampliação do acesso à água potável, promovendo melhorias na qualidade de vida
da população por meio da universalização do acesso ao saneamento básico, que é
tão essencial.
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