DPU fica de fora de sabatina no Senado
Sem essa deliberação, a Defensoria Pública da
União ficará sem dirigente a partir de 19 de janeiro
A Defensoria Pública da
União (DPU), responsável pela defesa das classes mais pobres e vulneráveis, foi
a única instituição autônoma não incluída na sabatina de autoridades e pode
ficar por longo prazo sem chefia.
O Senado Federal
escolheu não apreciar, nesta semana de esforço concentrado, o nome de Daniel
Macedo, indicado pela Presidência da República ao cargo de defensor
público-geral federal para mais dois anos à frente da instituição.
Sem essa deliberação, a
DPU ficará sem dirigente a partir de 19 de janeiro, o que afetará projetos e
ações em curso, colocando a instituição sem definição por, pelo menos, mais
quatro meses, até a nova possibilidade de sabatina.
A escolha do defensor
público-geral federal começa com a elaboração de lista tríplice, a partir de
votação pelos integrantes da carreira. Daniel Macedo foi o mais votado,
recebendo votos de 75% das defensoras e defensores públicos federais.
A relação é enviada à
Presidência, que indica o nome a ser sabatinado na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) e aprovado pelo Senado, após o que é feita a nomeação pelo
presidente da República.
A DPU é órgão constitucionalmente autônomo, permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, encarregado da promoção de direitos humanos e da assistência jurídica aos necessitados, sem vínculo de subordinação com o governo federal.
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