Saúde Mental dos Jovens: equilíbrio na tecnologia
Segundo a (OMS), as
condições de saúde mental são responsáveis por 16% da carga global de doenças e
lesões em pessoas com idade entre 10 e 19 anos.
A saúde mental dos jovens tem
sido uma preocupação crescente, especialmente em relação ao impacto do uso
excessivo de smartphones e das redes sociais. Dados divulgados pela McAfee
revelam que no Brasil, 95% das crianças de 10 a 14 anos já utilizam smartphones,
enquanto a média mundial fica em 76%. Entre os jovens de 17 a 18 anos, o índice
chega a 99%, 6% acima da média global. Essas estatísticas indicam a importância
de discutir estratégias para promover uma relação saudável entre os jovens e a
tecnologia.
Um estudo realizado pela Trusted
Source também destacou a ligação entre o uso frequente de redes sociais e
problemas de saúde mental, como sono interrompido, depressão e perda de
memória. Diante desse contexto, é fundamental que os jovens estejam cientes dos
impactos potenciais e adotem medidas para cuidar de sua saúde mental.
André Minucci, Mentor de
Empresários, reconhecido por sua expertise em desenvolvimento pessoal, oferece
algumas dicas e conselhos valiosos para ajudar os jovens a cuidarem de sua saúde
mental enquanto navegam pelo mundo digital:
Estabeleça limites de tempo:
Defina períodos específicos para o uso de dispositivos eletrônicos e redes
sociais. “Evite passar longas horas conectado, pois isso pode afetar
negativamente seu bem-estar mental. Reserve tempo para atividades offline, como
praticar exercícios físicos, hobbies e interações sociais pessoais”, diz André.
Pratique o autocuidado:
Dedique-se a atividades que promovam seu bem-estar mental. Isso pode incluir
meditação, ioga, leitura, ouvir música, pintura, entre outros hobbies que você
goste. Encontre tempo para relaxar e se desconectar das demandas digitais.
Cuide do seu sono: A qualidade do
sono é fundamental para a saúde mental. Evite o uso de dispositivos eletrônicos
antes de dormir, pois a luz azul emitida por eles pode interferir no seu ciclo
de sono. Mantenha um horário regular para dormir e acordar, garantindo assim
uma boa rotina de sono.
Construa relacionamentos
saudáveis: As redes sociais podem ser uma ferramenta valiosa para se conectar
com outras pessoas, mas é importante buscar relacionamentos autênticos e
saudáveis. Priorize interações offline, como encontros com amigos e familiares,
para fortalecer seus laços sociais.
Seja seletivo com as redes sociais: Avalie quais plataformas são realmente importantes para você e quais podem ser fontes de estresse e ansiedade. Considere fazer uma "limpeza" nas suas redes, deixando de seguir perfis que não agregam valor à sua vida ou que promovem comparação social negativa. André ainda faz um alerta para os jovens:
“Se você estiver enfrentando
dificuldades emocionais, como sintomas de ansiedade, depressão ou estresse, não
hesite em procurar ajuda. Converse com um profissional de saúde mental, como um
psicólogo ou psiquiatra, que pode oferecer orientação e suporte adequados”,
comenta.
E qual o impacto da tecnologia para os jovens?
A tecnologia tem um impacto
significativo na vida dos jovens, tanto positivo quanto negativo. Por um lado,
a tecnologia oferece uma ampla gama de oportunidades e benefícios, como acesso
a informações, facilidade de comunicação, recursos educacionais, entretenimento
e conexões sociais. Por outro lado, o uso excessivo ou inadequado da tecnologia
pode levar a problemas de saúde mental, isolamento social e dependência.
Acesso à informação: Os jovens
têm acesso rápido e fácil a uma quantidade inigualável de informações. Isso
pode ser benéfico para aprimorar o conhecimento, pesquisar tópicos
educacionais, obter respostas para perguntas e expandir seus horizontes.
Comunicação instantânea: As
plataformas de mensagens e redes sociais permitem que os jovens se conectem com
amigos e familiares de forma rápida e conveniente, independentemente da
distância física. Essa capacidade de comunicação instantânea pode fortalecer
relacionamentos e proporcionar um senso de conexão.
Recursos educacionais: A
tecnologia oferece uma variedade de recursos educacionais, como cursos online,
frequentar um treinamento de inteligência emocional,
aplicativos de aprendizado e acesso a livros e artigos digitais. Essas
ferramentas podem facilitar a aprendizagem, expandir os horizontes acadêmicos e
promover o autodesenvolvimento.
Entretenimento e criatividade: Os
jovens têm acesso a uma ampla gama de entretenimento digital, como jogos,
música, filmes e vídeos. Além disso, a tecnologia também oferece plataformas
para a expressão criativa, permitindo que os jovens criem e compartilhem
conteúdo, como vídeos, arte digital e música.
No entanto, o especialista
comenta que é importante estar ciente dos possíveis impactos negativos do uso
excessivo da tecnologia que podem contribuir para problemas de saúde mental,
como ansiedade, depressão, solidão e baixa autoestima.
De acordo com informações da
Organização Mundial de Saúde (OMS), as condições de saúde mental são
responsáveis por 16% da carga global de doenças e lesões em pessoas com idade
entre 10 e 19 anos. Além disso, a OMS também estima que a depressão é uma das
principais causas de doença e incapacidade entre adolescentes em todo o mundo.
Esses dados ressaltam a
necessidade de promover a conscientização sobre a saúde mental dos jovens e de
implementar estratégias eficazes de prevenção, intervenção precoce e
tratamento. É fundamental fornecer acesso a serviços de saúde mental de
qualidade, incluindo suporte psicológico e aconselhamento.
“Além disso, é importante que
haja um ambiente propício ao bem-estar mental nas escolas, comunidades e
famílias, onde os jovens possam sentir-se seguros para expressar suas emoções,
buscar ajuda e receber apoio”, comenta André.
O papel da família
A família desempenha um papel
crucial no cuidado da saúde mental dos jovens, especialmente quando se trata do
uso da tecnologia. Os pais e responsáveis têm a responsabilidade de orientar os
jovens sobre um uso saudável e equilibrado, estabelecendo limites apropriados e
promovendo uma comunicação aberta sobre os impactos positivos e negativos que a
tecnologia pode ter na saúde mental.
Por isso, é importante enfatizar
que o equilíbrio no uso é essencial. Embora a tecnologia ofereça inúmeras
oportunidades e benefícios, é fundamental estabelecer limites saudáveis e
garantir que os jovens tenham tempo suficiente para atividades offline, como
interações sociais, exercícios físicos, hobbies e momentos de descanso.
Encontrar um equilíbrio entre o mundo digital e o mundo real pode ajudar a
preservar a saúde mental e promover um estilo de vida mais equilibrado e
gratificante.
“Portanto, ao reconhecer os
impactos a família, juntamente com a sociedade como um todo, deve trabalhar em
conjunto para fornecer orientação, apoio emocional e recursos adequados, ao
mesmo tempo, em que promove um uso consciente e equilibrado da tecnologia”,
finaliza André. Dessa forma, podemos ajudar os jovens a desenvolver habilidades
saudáveis de autocuidado e a cultivar uma relação saudável com a tecnologia,
contribuindo para seu bem-estar geral e sua qualidade de vida.
Para mais informações acesse o site: minuccirp.com.br
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