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Especialista alerta e orienta sobre as dores que causam afastamento do trabalho

O aumento de dores incapacitantes, que podem causar o afastamento do trabalho, tem sido uma preocupação crescente que vem se agravando nos últimos anos, visto que os casos aumentaram com a popularização do home office.

O alerta é do Dr. Augusto Barsella, médico anestesiologista, especialista em dor e Diretor da Clínica Tidorde São Bernardo do Campo. “Percebemos que muitos pacientes que começaram a nos procurar na clínica são submetidos a longas jornadas de trabalho, sofrendo com desconfortos e dores agravadas por fatores como a ergonomia inadequada, especialmente os que começaram a trabalhar dentro de casa, durante e após a pandemia da Covid-19”, destaca.

Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo - incluindo tendinites e dores musculares em diversas regiões - são as que se apresentam como principais causas para que as pessoas tenham que tirar licenças do trabalho para se recuperarem. Com a transição para o home office, uma nova série de desafios relacionados à saúde física veio à tona.  De acordo com o especialista, há algumas dores mais sentidas pelo excesso de trabalho e inadequação do ambiente laboral, entre elas:

Lombalgia – é uma das campeãs do afastamento do trabalho. Segundo dados do INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social), 100 mil profissionais deixam de ir ao trabalho, anualmente, a maioria por conta deste distúrbio. Um dos sintomas é a sensação de dormência e se a dor não for tratada, aumenta e pode se tornar crônica, trazendo outros problemas.

Dores no pescoço e nos ombros - A má postura, especialmente ao utilizar computadores e smartphones, pode causar essas dores, conhecidas como cervicalgia. Essa posição inadequada, por longos períodos, pode resultar em tensões musculares e desconforto.

Lesões musculoesqueléticas - Atingem músculos, articulações, tendões e ligamentos, como distensões, entorses, tendinites e hérnias de disco e podem ocasionar dores intensas que limitam a capacidade de trabalho.

Doenças crônicas - Algumas como artrite, fibromialgia, enxaqueca e síndrome do túnel do carpo, podem causar dores persistentes e debilitantes, afetando a produtividade e o desempenho profissional.

Problemas na coluna vertebral - Dores nas costas e pescoço, muitas vezes devido a hérnias de disco, espondilite anquilosante ou osteoporose, podem se tornar incapacitantes e exigir uma parada obrigatória para tratamento e recuperação adequados.

O afastamento do trabalho, quando associado a dor, deve ser avaliado e acompanhado por profissionais de saúde qualificados, com uma equipe multidisciplinar que envolve médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e até mesmo psiquiatras. “A dor pode ser um sintoma de um problema subjacente e o diagnóstico e tratamento adequados são fundamentais para melhorar a qualidade de vida do paciente e promover a sua reintegração ao trabalho”, conclui Dr. Barsella.

Vale destacar que a prevenção é essencial, com a adoção de práticas ergonômicas e medidas de segurança no local de trabalho, seja na empresa, ou em home office, para minimizar o risco de lesões e dores. Por isso, atenção à postura e ao uso excessivo de equipamentos eletrônicos. Fazer pausas regulares, alongamentos, meditação e exercícios físicos, como pequenas caminhadas, são dicas importantes.

 

Sobre  TIDOR 

TIDOR (Tratamento Integrado da Doré um espaço especializado no tratamento de dores - agudas e crônicas localizado em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista.  Dirigida por dois especialistas na área, Dra. Márcia Morete e Dr. Augusto Barsella, a clínica trabalha com uma abordagem multidisciplinar, integrativa e diferenciada, com cuidados personalizados para recuperação e bem-estar dos pacientes. Acolhimento, alívio da dor e resgate à qualidade de vida são os pilares do atendimento.



Imagem divulgação: Dr. Augusto Barsella, médico anestesiologista, 

especialista em dor e diretor da clínica TIDOR

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