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Aprender Inglês na terceira idade pode evitar doenças neurológicas

Ensino de inglês na terceira idade deve levar em conta o ritmo dos alunos; prática pode evitar doenças neurológicas


Terceira idade é o período mais indicado para o aprendizado de outro idioma por conta do tempo livre que esse público dispõe; aos 68 anos, Jocelina Augusto, de Maceió, está realizando o sonho de aprender inglês com duas amigas da mesma faixa etária

À direita, a médica Jocelina Augusto, de 68 anos, segue firme nas aulas de inglês com duas amigas também da terceira idade: “era um sonho que nunca pude concretizar por falta de tempo. Agora, já me vejo nas viagens ao exterior sem guia”

São Paulo, 22 de setembro de 2015 – Médica especializada em ginecologia obstetrícia há 42 anos, Jocelina Augusto, de 68 anos (à direita, na foto que ilustra o release), moradora de Maceió, está realizando um dos seus sonhos: aprender inglês. Sua rotina corrida, que intercalava plantões médicos com os cuidados dedicados aos seus filhos e neta, adiou por anos a realização deste sonho, mas agora, a médica segue firme e acaba de entrar no quarto mês de aulas. “Atualmente, meu ritmo de trabalho diminuiu, assim como os afazeres domésticos. Tenho mais tempo de estudar”.

Tudo mudou quando Jocelina se queixou com um amigo – que logo acenou com o estímulo que faltava para dar início às aulas: ele indicou a professora. “Convidei uma colega que também compartilhava do mesmo sonho. Depois, chegou ao grupo uma outra amiga. Somos uma turma formada por três estudantes”, conta. “ Uma delas tem filhos que moram no exterior e, em breve, a minha neta se mudará para a Austrália. Precisaremos no inglês. São fatores que nos motivam a nos dedicar cada vez mais ao aprendizado do idioma”, afirma a médica.

Antes, além da falta de tempo, Jocelina confessa que tinha medo de aprender sozinha. “Mas, hoje, me conscientizei que isso é uma bobagem. A Letícia, minha professora, é excelente e acompanha o meu ritmo, o que me motiva ainda mais”, afirma.

Aplicada, a médica acaba de passar para o quarto mês de aprendizado e já avança sozinha em suas lições de casa. “Estou cada vez mais ousada, pois me sinto segura para prosseguir aprendendo de acordo com o meu próprio compasso, que é acompanhado de perto pela Top English. Em minhas viagens anteriores ao exterior, sempre fui dependente dos guias turísticos e me comunicava por meio de gestos e brincadeiras; da próxima vez, creio que já conseguirei me virar sozinha, pois o ensino do idioma me auxiliará a me destacar”, almeja.

Contexto - No Brasil, os idosos já representam 13% da população brasileira de acordo com o IBGE. A melhora da saúde e o aumento da longevidade também levaram este público a ter novas perspectivas e a fazer planos a longo prazo, como, por exemplo, aprender outros idiomas.

“Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a terceira idade é a melhor época para se aprender inglês. É que nesta fase da vida, geralmente, há mais tempo para se dedicar aos projetos pessoais, o que faz com que consigam melhores resultados”, afirma Dilson Kossoski, professor de Inglês e criador da Top English, especialista no ensino do idioma.

Além disso, outro benefício do aprendizado de idiomas na terceira idade é que o ensino pode retardar o aparecimento de doenças neurológicas, como o mal de Alzheimer. A psicóloga Ellen Bialystok, professora da Universidade de York, no Canadá, estuda os efeitos do bilinguismo nas pessoas. Em 2004, publicou o primeiro estudo feito com adultos. Foi descoberto que, entre os bilíngues, a demência era diagnosticada, em média, 4,5 anos depois do que nos monolíngues.

Dificuldades no ensino de inglês para a terceira idade: ritmo dos mais velhos deve ser respeitado - De acordo com Kossoski, os idosos têm um ritmo de aprendizado mais lento do que o das outras faixas etárias – porém, isso é compensado com o tempo e força de vontade que dedicam aos estudos. “Os alunos da terceira idade demoram mais para aprender; por isso, misturar alunos jovens com os mais velhos não é recomendado. Entretanto, os idosos equilibram essas adversidades oferecendo maior dedicação aos estudos do que os mais novos”, explica.

O ideal é que os grupos de estudos possuam idades similares para que o aprendizado siga equilibrado e o rendimento dos estudantes, positivo. Dentre as dificuldades apresentadas pelos alunos acima de 60 anos, está a pronúncia e a memorização – que também é compensada com o tempo extra que esse público dedica às lições, o que os iguala aos demais alunos.

Para superar esses empecilhos, o ritmo dos alunos deve ser respeitado. “Não é a escola que deve determinar os avanços, e, sim, a classe. Com a metodologia aplicada pela Top English, por exemplo, os professores já sabem que devem desacelerar durante as aulas com os grupos de pessoas com mais idade para se adequar ao compasso dos alunos”, detalha o empresário.

O sistema pedagógico da Top English trabalha com grupos enxutos, com média de três alunos por turma. Dessa forma, os professores conseguem acompanhar individualmente cada estudante, fazendo com que eles se adequem ao grupo, o que, consequentemente, facilita o aprendizado.

Além disso, é essencial que o conteúdo aplicado durante as aulas atraia a atenção dos alunos. Filmes e músicas de época devem ser utilizados, pois a inserção no universo da terceira idade motivará os estudantes desta fase da vida, o que fará com que o engajamento seja ainda maior. “Recomendo que muitos filmes, documentários e séries sejam assistidos em inglês, com legendas no idioma, para que as dificuldades como a pronúncia sejam combatidas: trata-se do exercício perfeito para esse público”, aconselha Kossoski.
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