Gosta de se enrolar no edredom? Nem todo mundo tem um
No Dia Nacional da Caridade, especialista explica a importância do ato, principalmente nesses meses frios
Com a proximidade do inverno e de temperaturas ainda mais baixas, é de extrema importância que as pessoas desapeguem daquele casaco ou cobertor, que já não usem, mais e passem adiante para que sejam repassados à pessoas carentes.
O psicólogo e coach João Alexandre Borba diz que a caridade traz benefícios não só para o ajudado, mas também para quem ajuda. “É um movimento muito bondoso de quem está realizando a caridade, não somente de entender que está diante de alguém fragilizado, mas também de uma pessoa que tem um grande potencial a ser despertado. Só que naquele momento precisa ser levado como uma criança que não consegue caminhar sozinha.”, afirma.
De acordo com o especialista, é importante ressaltar que a pessoa que está recebendo a caridade está com o nível de troca dela quase nulo. “As pessoas precisam aprender a separar a caridade do movimento da generosidade. A caridade deve ser feita quando a pessoa não tem condição nenhuma de te repor com nada, quando alguém está mal, sofreu um acidente, perdeu os seus bens, quando uma pessoa está na miséria e precisa ser ajudada. Então, você executa a caridade, ou seja, se doa para ela. Se doar é um movimento de amor, trazendo força até que ela se levante.”, explica Borba.
João Alexandre diz que, aos poucos, a pessoa vai se reerguendo e se torna alguém que consegue oferecer algo de volta e ser generoso. “O indivíduo está saindo daquele nível de força quase zerada e já pode caminhar com as próprias pernas. Os adultos saudáveis trabalham entre si a questão da generosidade. Uma grande amizade é um movimento de troca muito profundo, onde eu ofereço meu melhor e o outro oferece o melhor dele para mim. Seriam duas pessoas grandiosamente generosas se encontrando. Na caridade, a pessoa não consegue esse movimento de oferecer algo, então ela precisa de alguém que o faça por ela.”, completa.
Segundo o psicólogo, é importante ressaltar que para ser caridade, precisa ser um ato completamente altruísta, pois muitas vezes, a pessoa pode estar tão fragilizada, que não consegue nem agradecer. Mas que o ato não passa despercebido, pois constrói dentro do indivíduo, algo muito maior do que apenas o recebimento daquele agasalho. Desperta a vontade de fazer por outras pessoas a mesma coisa, quando puder.
A Cruz Vermelha realiza anualmente coleta de agasalhos e cobertores, através de filiais Estaduais e Municipais. Shoppings, igrejas e grandes supermercados também aceitam doações para famílias vulneráveis e necessitadas.
Se informe na sua cidade sobre os pontos de coleta e doe também!
Serviço: João Alexandre Borba
Co-CEO do Instituto Internacional Japonês de Coaching e Psicólogo
joao.alexandre@live.com
https://www.facebook.com/joaoalexandre.c.borba
https://www.youtube.com/watch?v=oW8vIz6SIwU
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