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Venda de imóveis novos supera lançamentos em Belo Horizonte e Nova Lima no primeiro semestre de 2016

Nos primeiros seis meses do ano, foram comercializados em Belo Horizonte e Nova Lima 1.708 imóveis residenciais novos contra 1.107 unidade lançadas no mesmo período, o que significa que as vendas superaram os lançamentos em 54,29%. O resultado demostra um maior equilíbrio no mercado e um movimento de redução de estoques por parte das construtoras. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Andre de Sousa Lima Campos, os dados apontam também para uma retomada das atividades do setor no segundo semestre.

No acumulado de janeiro a junho, o valor geral de vendas (VGV) dos lançamentos residenciais totalizou R$ 484 milhões, enquanto o correspondente às vendas foi 76,03% superior, alcançando os R$ 852 milhões. Os dados são da Pesquisa do Mercado Imobiliário do Sinduscon-MG, realizada pela Brain Bureau de Inteligência Corporativa junto a 250 empresas, abrangendo de 95% a 98% do total de novos empreendimentos com venda ativa (em obras ou prontas para morar).

“As empresas do setor da Construção Civil reformularam as suas estratégicas com o foco em lançamentos mais direcionados às preferências do público e também aumentaram o esforço para a venda de unidades prontas para superar o momento de indefinição da economia brasileira. Agora, estamos vendo um ganho de confiança por parte do empresário. Isso deve refletir positivamente nos resultados do setor no segundo semestre”, afirma Andre Campos.

A velocidade de vendas média mensal ficou em 5,5%. O preço médio por metro quadrado das unidades residenciais saiu de R$ 7.166, em janeiro, para R$ 7.389, em junho. Segundo o vice-presidente da Área Imobiliária do Sinduscon-MG, José Francisco Couto de Araújo Cançado, a tendência é de que os futuros lançamentos continuem apresentando valorização.

“Não há espaço para queda de preço do metro quadrado dos imóveis novos porque os custos seguem em alta. Por isso, este momento em que ainda há estoques é uma oportunidade para conseguir melhores condições junto aos vendedores. Tradicionalmente, as vendas melhoram nos últimos seis meses do ano.”, ressalta José Francisco.

No segmento comercial, de janeiro a junho, foram vendidos 266 imóveis contra 243 unidades lançadas. O VGV vendido foi de R$ 140 milhões e o lançado ficou em R$ 118 milhões. O preço médio do metro quadrado em junho fechou em R$ 9.895.

Em junho, a região com a maior oferta de imóveis residenciais foi a Pampulha, com 1.200 apartamentos, e a menor foi a Região Leste, com 202 unidades disponíveis. Já em relação ao segmento comercial, a região com mais opções era a Centro-Sul, com 308, enquanto no Barreiro não havia unidades à venda.

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