Como agir no Dia das Crianças quando há uma separação ou divórcio dos pais envolvido?
Especialista em Saúde do Homem explica como proceder para que a criança aproveite o seu dia sem que seja atingida pelos problemas dos pais
Foto/Divulgação |
Segundo a psicóloga Carla Ribeiro, especializada em saúde do homem, o problema da maioria dos casais passando por essa situação é esquecer de dar a devida atenção aos sentimentos dos filhos durante o processo de separação “Brigar e ofender um ao outro na frente das crianças, fazer comentários negativos sobre o pai ou a mãe e exigir que o filho tome um lado na briga, todas essas coisas podem causar um trauma enorme no futuro. Principalmente quando ainda muito novas e a personalidade e o senso de confiança ainda estão sendo construídos, as crianças podem sofrer vários abalos emocionais que virão à tona no futuro”, comenta.
Ainda de acordo com Carla, uma particularidade dos dias atuais é que os homens vem sendo pais muito mais ativos e presentes, o que pode, algumas vezes, causar conflitos com as mães “A evolução não foi apenas das mulheres, os homens também evoluíram emocionalmente. Hoje em dia, eles querem a guarda dos filhos, querem levá-los para a escola e assumir os compromissos. Os homens estão mais corajosos de assumirem um papel que, anteriormente, era exclusivo da mulher e estão tendo muito êxito. No entanto, por essa resistência dos homens, as brigas pela guarda dos filhos se tornou mais intensa, porque a mulher precisará brigar mais também” explica a psicóloga.
Dessa forma, segundo Carla, os cuidados com as crianças durante uma separação nos dias de hoje devem ser redobrados “Conversar sobre o divórcio com a criança, manter seus hábitos e conter a hostilidade e os comentários ruins sobre o ex, é fundamental para manter a sanidade dos filhos. Não importa o quão ruim esteja entre o ex-casal, isso deve ser mantido entre eles”, argumenta.
No Dia das Crianças, como em qualquer outra data comemorativa, a psicóloga explica que os pais devem colocar as necessidades dos filhos em primeiro lugar “Da mesma maneira que eles querem passar todas as datas com os filhos, estes também querem estar com o pai e a mãe. Se juntos for muito difícil, façam um acordo amigável entre vocês sem que envolva a criança. Não a faça escolher com quem ela quer passar o feriado tal, pois é uma decisão muito difícil. Se a solução for passar metade do dia com cada um, respeitem o horário, para que não hajam mais brigas no futuro”, aconselha Carla.
Carla Ribeiro Divulgação |
Serviço: Carla Ribeiro
Psicóloga Clínica e Hospitalar voltada para Saúde do Homem
caribeiro.psi@gmail.com
https://www.facebook.com/psicologacarlaribeiroRJ
Nenhum comentário