Últimas

Investindo na Qualidade

Para impulsionar a produção de cafés especiais em Minas Gerais o Grupo Montesanto Tavares premia os melhores produtores em concurso da Emater-MG

Belo Horizonte, outubro de 2016 – O trabalho realizado pelo Grupo Montesanto Tavares no exterior tem colocado os cafés especiais brasileiros em destaque. Além de promover, comercializar e abrir portas para o café nacional pelo mundo, o grupo tem realizado uma série de ações para fortalecer a produção dos grãos especiais no país. A Atlantica Coffee, uma das trades do grupo, patrocina o XIII Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). A competição, que visa escolher o melhor café especial de 2016 e premiar 24 produtores no final de novembro, é mais uma dessas ações.

“Esse concurso é uma oportunidade para estarmos próximos dos produtores de café, de contribuir para o trabalho que eles já desenvolvem, mas principalmente, de reconhecer e valorizar os cafés especiais de qualidade que eles produzem”, destaca o CEO da Atlantica Coffee, Rogério Schiavo.

Os cafés especiais ocupam um espaço cada vez maior na mesa de consumidores de todo o mundo e a exigência por um café de qualidade tem crescido no mesmo ritmo. Conforme a Associação Brasileira de Cafés Especiais, 80% dos grãos especiais produzidos em 2015 foram destinados para exportação. E segundo a entidade, as vendas ao exterior de cafés especiais representaram 32,7% do total de receitas das exportações de café brasileiro, embora, em quantidade, os grãos especiais respondam por 24,8% do volume.

“É fundamental investir cada vez mais na qualidade dos cafés especiais plantados e colhidos aqui, já que o paladar mundial prima por isso. E esse é nosso objetivo. Incentivar, treinar, promover e contribuir para que os produtores brasileiros comercializem grãos de cafés que atendam as expectativas mundiais”, ressalta.

Qualidade reconhecida

Os participantes do concurso tem um incentivo a mais para vencerem a disputa, já que os lotes campeões das categorias Natural e Cereja descascado ou desmucilado serão adquiridos pela Atlantica Coffee, por um preço especial de USD 800,00 a saca de 60kg. E cada lote tem 10 sacas. “Além desse preço de compra acima do praticado pelo mercado, o que já é um grande negócio para o produtor, os cafés especiais deles serão vendidos no exterior. E essa é uma oportunidade única”, destaca Rogério.

Os cafés dos finalistas do concurso com notas de 84 pontos e acima, de acordo com as normas da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA) e que tiverem o padrão de qualidade exigido pela Atlantica Coffee, serão adquiridos pela empresa, caso seja de interesse do produtor proprietário do lote.

Além disso, os três primeiros colocados de cada uma das regiões cafeeiras caracterizadas pelo Governo de Minas: Sul, Cerrado, Chapadas e Matas de Minas, receberão uma premiação em dinheiro. Ao todo, serão R$ 36 mil, distribuídos entre os três melhores posicionados de cada região.

Os quatro produtores, um de cada região, que obtiveram a maior pontuação, independente da categoria, serão agraciados pela Atlantica Coffee, com uma viagem para visitas a campo a um tradicional país da América Central, produtor de cafés especiais, com todas as despesas pagas.

Os 24 grandes vencedores do concurso receberão ainda um troféu feito com mogno africano, proveniente das florestas plantadas pelo Grupo Montesanto Tavares.

O concurso é realizado pelo Governo de Minas, através da Seapa (Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), pela Emater–MG, pelo Instituto Federal do Sul de Minas, pela Universidade Federal de Lavras (Ufla) e pela Fundação de Apoio, Ensino e Extensão (Faepe). A iniciativa também tem patrocínio da Copasa, Sicoob, Ciclus, Penergetic e Calcário Bolo Fértil.

Mais uma chance

Os produtores que não conseguiram enviar amostras para o concurso no tempo necessário para a avaliação podem enviá-las para qualquer uma das trades do Grupo Montesanto Tavares: Atlantica Coffee, Cafebras, InterBrasil Coffee e Ally Coffee, que elas serão avaliadas e caso estejam dentro dos padrões, serão compradas. O valor a ser pago será negociado com o cafeicultor conforme os praticados pelo mercado, se ele tiver interesse em vender as sacas.

Ao todo, o concurso recebeu mais de 1,7 mil amostras e dessas, 78 foram selecionadas para a segunda fase da competição.

Nenhum comentário