2017 reserva muitas oportunidades para os brasileiros e outros imigrantes nos EUA
A sugestão da Elite International Realty para os que miram
nos Estados Unidos como fonte de rendimentos, em 2017, é focar em imóveis
comerciais. Investir US $300 mil em uma (bela) casa em Orlando, que pode ser
alugada enquanto não é utilizada pelo proprietário, é uma pedida interessante.
“É possível dar uma entrada de US$120 mil e financiar US$180
mil. Essa hipótese tem a função residencial e a comercial, porque o proprietário
pode usar o imóvel para seu próprio lazer algumas vezes por ano, alugá-la quando
não estiver utilizando e até emprestar para amigos”, explica Léo Ickowicz, sócio
da imobiliária.
Na faixa de maior poder aquisitivo, o público procura imóveis
residenciais, casas de férias, um luxo que a economia no Brasil e no mundo não
tem permitido. Por isso, normalmente os recursos são dirigidos para fins
comerciais, o que acaba sendo o citado exemplo de Orlando.
Espera-se que a onda de imigração no novo ano seja ainda
maior do que em 2016. Em relação a Donald Trump, a influência para quem deseja
migrar legalmente é zero, já que seu foco é no imigrante ilegal, principalmente
do México e da América Central.
“Para o brasileiro, o novo governo não irá interferir em
quase nada, nem em programas de vistos como EB-5 ou L1”, afirma Daniel Ickowicz,
filho e sócio de Léo.
O ano de 2016 foi bom para a Elite International Realty, que
tem os brasileiros como foco principal. Segundo Léo, a crise do Brasil não
interferiu tanto no faturamento da empresa, já que os clientes que sempre
investiram acima de US$ 1 milhão para cima aplicando suas reservas,
principalmente em imóveis comerciais.
“O brasileiro descobriu a vantagem de um investimento
comercial no exterior, porque no seu País a taxa de juros de financiamento é de
8% ao ano e essa inflação come o rendimento”, complementa Léo.
Nos Estados Unidos, a inflação é praticamente zero,
consequentemente o lucro é real. Os estrangeiros, em geral, estão descobrindo
esse retorno vantajoso. Assim, dolarizam a poupança e o investimento deles e têm
rendimentos de 6 a 8%, algo que hoje não existe em quase nenhum lugar do
mundo.
Em 2008, com a crise hipotecária nos Estados Unidos, a
imobiliária faturou pouco. Em 2009 a situação melhorou em decorrência de
alugueis, mas o faturamento ainda foi baixo. Em 2010, o brasileiro descobriu as
vantagens dos Estados Unidos, quando o dólar estava a R$ 1,60.
Quem comprou em 2011 teve duas vantagens: pagou barato o
imóvel, que hoje dobrou de valor, e ainda teve salto no lucro pelo fato de ter
adquirido o bem quando a moeda norte-americana estava muito mais baixa do que
hoje, praticamente a metade da cotação atual.
“De 2011 a 2015, nossos resultados foram excelentes. Em 2016,
tivemos um recuo de mais de 20% mas acreditamos
que vamos voltar ao patamar de dois anos atrás em virtude da lei da repatriação
e da imigração de brasileiros”, afirma Daniel Ickowicz.
Por vários anos, o público que mais comprou em Miami foi o
brasileiro, que está em terceiro lugar no pódio, atualmente. O comprador
mexicano tem papel de destaque e o argentino, que tinha desaparecido, está
voltando. O venezuelano ainda é um mercado importante. Países como a Rússia
podem voltar a investir. A Turquia tem uma classe média com bom poder
aquisitivo, que, devido aos conflitos com o Oriente Médio, está de olho nos EUA.
“O mercado turco está em efervescência e estamos até pensando
em promoções para atrair esse público”, conclui Léo.
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