Últimas

Acidentes com resíduos perfurantes de saúde somam 21% e IPT coordena revisão da norma para descarte

Acidentes com resíduos perfurantes de saúde somam 21% e IPT coordena revisão da norma para descarte

Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) estão coordenando um grupo de trabalho para a revisão da norma ABNT NBR 13853, que trata dos coletores (recipientes) destinados ao descarte de resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes. Na última reunião, dados apresentados pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) apontaram que cerca de 21% dos acidentes de trabalho ocorridos na área de saúde estão relacionados ao descarte de materiais perfurocontantes.

“No Brasil, a caixa coletora mais comum é feita de papelão. Isso gera alguns acidentes recorrentes, relacionados à perfuração da caixa por agulhas e bisturis, à ultrapassagem do limite de enchimento, a dificuldades na montagem da caixa coletora e ao manuseio incorreto desses recipientes, que não podem ser carregados por uma alça só ou molhados, por exemplo”, elenca Rogério Parra, coordenador do grupo de trabalho e pesquisador do IPT.

Os trabalhos, que devem ser finalizados em 2017, visam reduzir os riscos de acidentes durante o descarte, a coleta e o tratamento, corrigindo gargalos da atual norma e conciliando a segurança com as características atuais do mercado brasileiro. O grupo de conta com a presença de fabricantes de caixas de acondicionamento, fornecedores e coletores de caixas em hospitais, ambulatórios e clínicas, representantes de instituições e sindicatos das áreas hospitalar e farmacêutica, além de órgãos ambientais, reguladores e de proteção à segurança do trabalhador.

“Essa revisão é importante porque a norma permeia o dia a dia das pessoas, inclusive de pacientes e seus familiares. Todo local onde a caixa está presente oferece um risco em potencial, porque ela contém resíduos perigosos, possivelmente contaminados por fluidos corporais e portadores de doenças. Se ocorre algum problema no descarte, manuseio ou transporte, qualquer acidente, por mínimo que seja, torna-se grave”, finaliza o pesquisador.​

Leia a matéria completa em: http://www.ipt.br/noticia/1184-residuos_de_saude.htm​​

Nenhum comentário