Inventário, projetos-piloto e plano diretor: IPT aponta caminhos para arborização na cidade e lista 10 benefícios das árvores no ambiente urbano
Árvore é um problema, sobretudo no verão. É assim que parece ser tratada a questão da arborização urbana em São Paulo, tanto em termos de gestão quanto na mídia. As constantes quedas que se multiplicam na época das chuvas, causando transtornos no trânsito, no abastecimento de energia e, por vezes, riscos à vida das pessoas são reflexos de uma deficiência maior e mais constante da cidade: São Paulo não conhece suas árvores.
“Desde 2014, graças a um mapeamento feito pela prefeitura, nós sabemos que temos 650 mil árvores na cidade, mas não qual a qualidade delas”, afirma Raquel Amaral, pesquisadora do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). “A avaliação de uma amostra do total de árvores já daria o embasamento necessário para planejar a cidade. Se avaliássemos, por exemplo, 10% da arborização em São Paulo [65 mil árvores], colocando 20 duplas em campo, supervisionadas e treinadas, a estimativa para um trabalho como esse seria de um ano”, detalha Giuliana Velasco, consultora do laboratório.
O inventário poderia servir como base para a elaboração do Plano Diretor de Arborização Urbana, fundamental para o estabelecimento de indicadores ambientais, planos de ação e metas a curto, médio e longo prazo para a cidade. A realização de planos-pilotos de arborização em bairros e planos preventivos contra acidentes seria umas das alternativas para mitigar problemas como a má distribuição das árvores no município (o bairro de Pinheiros, por exemplo, possui 50 mil árvores urbanas, enquanto Cidade Tiradentes possui apenas 3,2 mil) e os danos causados em áreas mais atingidas por quedas de árvores (número de quedas aumentou em 88% de 2014 para 2015).
As pesquisadoras lembram que a arborização é tão fundamental ao ambiente urbano quanto o fornecimento de água e energia, por exemplo. Entre os benefícios estão o combate às ilhas de calor (hoje, São Paulo chega a ter uma diferença de 10°C entre as áreas mais e menos arborizadas), a retenção de poluentes (São Paulo tem um índice de poluição duas vezes mais alto do que o recomendado pela OMS), e o auxílio na prevenção de enchentes (um dos muitos problemas da cidade, que hoje tem apenas 42% de sua área vegetada).
Confira detalhes das ações e todos os benefícios na matéria completa clicando aqui.
“Desde 2014, graças a um mapeamento feito pela prefeitura, nós sabemos que temos 650 mil árvores na cidade, mas não qual a qualidade delas”, afirma Raquel Amaral, pesquisadora do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). “A avaliação de uma amostra do total de árvores já daria o embasamento necessário para planejar a cidade. Se avaliássemos, por exemplo, 10% da arborização em São Paulo [65 mil árvores], colocando 20 duplas em campo, supervisionadas e treinadas, a estimativa para um trabalho como esse seria de um ano”, detalha Giuliana Velasco, consultora do laboratório.
O inventário poderia servir como base para a elaboração do Plano Diretor de Arborização Urbana, fundamental para o estabelecimento de indicadores ambientais, planos de ação e metas a curto, médio e longo prazo para a cidade. A realização de planos-pilotos de arborização em bairros e planos preventivos contra acidentes seria umas das alternativas para mitigar problemas como a má distribuição das árvores no município (o bairro de Pinheiros, por exemplo, possui 50 mil árvores urbanas, enquanto Cidade Tiradentes possui apenas 3,2 mil) e os danos causados em áreas mais atingidas por quedas de árvores (número de quedas aumentou em 88% de 2014 para 2015).
As pesquisadoras lembram que a arborização é tão fundamental ao ambiente urbano quanto o fornecimento de água e energia, por exemplo. Entre os benefícios estão o combate às ilhas de calor (hoje, São Paulo chega a ter uma diferença de 10°C entre as áreas mais e menos arborizadas), a retenção de poluentes (São Paulo tem um índice de poluição duas vezes mais alto do que o recomendado pela OMS), e o auxílio na prevenção de enchentes (um dos muitos problemas da cidade, que hoje tem apenas 42% de sua área vegetada).
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