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Nota da Abiarroz sobre o enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense


A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) manifesta-se publicamente contra o enredo “Xingu, o Clamor da Floresta”, da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, para o Carnaval 2017 do Rio de Janeiro. O conteúdo tende a uma clara desconstrução do agronegócio brasileiro, mundialmente reconhecido por seu viés sustentável, sua contribuição para a economia do país e seus avanços tecnológicos, que são referência para outras nações.

Há na proposta da composição conceitos e interpretações errôneas, como a fantasia denominada “Fazendeiros e seus Agrotóxicos” ou o trecho do samba-enredo em que se menciona “O belo monstro rouba as terras dos seus filhos / Devora as matas e seca os rios / Tanta riqueza que a cobiça destruiu”. Trata-se de uma generalização nitidamente divorciada da realidade do agronegócio do país, o qual, como se sabe, tem seu PIB apoiado na agricultura e pecuária.

O que a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense produziu é incongruente com o que o Brasil busca, defende e trabalha há décadas. Dado o alcance mundial e a importância cultural do Carnaval do Rio de Janeiro, é importante registrar o grande potencial de prejuízos ao país, tanto internamente como no cenário internacional, decorrente do evidente desconhecimento e da imprudência com que a escola de samba em referência designa o agronegócio nacional.​

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