Saiba o que fazer com o aumento do mínimo
A partir do primeiro dia de janeiro, o novo salário mínimo será de R$ 937,00, sendo que o mínimo atual é de R$ 880,00; o novo valor corresponde a reajuste de 6,47%. Mas o que esse aumento representa? Na verdade, ele nem mesmo consegue cobrir as perdas inflacionárias dos últimos meses, que foram altas.
Mas, para as famílias que já sobreviviam tendo que ajustar os salários a esse aumento, esse dinheiro é bastante significativo, por mais que muitos reclamem que é pouco, pode ser a oportunidade de colocar em dia as finanças e sair das dívidas, para quem se encontra nesta situação. E fica o alerta, não é porque ganhará um pouco mais que deve gastar em supérfluos, ao contrário, pode ser a oportunidade para começar a poupar para os sonhos de curto, médio e longo prazo.
Mas, o que fazer com este aumento? Como atravessamos por um momento de crise, é interessante que as pessoas revejam seus padrões de vida e reduzam os gastos, e que esse novo valor chegasse como um bônus para realização de satisfações pessoais no futuro, iniciando uma poupança. No entanto, muita gente aguarda ansiosamente aumentos para cobrir o desequilíbrio financeiro.
Pagar dívida com o aumento é uma opção desde que planejada. Mas se deve perceber que com essa atitude, só estará mascarando o real e verdadeiro problema - a ausência de educação financeira em toda família. É muito provável que pessoas que estejam nessa situação não estejam respeitando o próprio padrão de vida.
Só sabe quanto pode gastar, sem ficar no vermelho, quem sabe exatamente quanto entra e quanto sai do bolso mensalmente. E, com base nisso, define quanto e como pode utilizar o dinheiro. Mesmo quando é necessário entrar em um financiamento para a realização de determinados sonhos que não são acessíveis de outra forma, é importante avaliar se as parcelas, de fato, caberão no orçamento, levando em conta todas as outras despesas e demais sonhos de curto, médio e longo prazos.
Portanto, antes de ir compulsivamente às compras com esse ‘extra’, faça um diagnóstico da sua situação financeira. Relacione todas as despesas fixas e variáveis para descobrir o comprometimento dos seus ganhos com as dívidas. Investigue para onde está indo cada centavo dos seus ganhos. Só assim conseguirá saber quais são os gastos supérfluos que podem ser eliminados. Verifique se está endividado, ou seja, se já tem mais despesas do que seu bolso suporta. Certifique-se de que, mesmo estando no azul, de que vai conseguir pagar as compras que pretende fazer, somando-se aos gastos extras como impostos e escola.
Felizmente, nem todos estão endividados. Quem está numa situação mais confortável, de equilíbrio financeiro, mas ainda não tem o hábito de poupar pode aproveitar o aumento para iniciar uma reserva e manter essa prática de poupar.
Para quem já tem perfil investidor, o aumento é a oportunidade para incrementar o investimento. Destinado para alguma aplicação que a pessoa já possua ou planejar um salto em direção à sua independência financeira, investindo, por exemplo, em previdência privada.
Reinaldo Domingos, mestre e educador financeiro, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Mesada não é só dinheiro, Terapia Financeira, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico,adotada em diversas escolas do país.
Mas, para as famílias que já sobreviviam tendo que ajustar os salários a esse aumento, esse dinheiro é bastante significativo, por mais que muitos reclamem que é pouco, pode ser a oportunidade de colocar em dia as finanças e sair das dívidas, para quem se encontra nesta situação. E fica o alerta, não é porque ganhará um pouco mais que deve gastar em supérfluos, ao contrário, pode ser a oportunidade para começar a poupar para os sonhos de curto, médio e longo prazo.
Mas, o que fazer com este aumento? Como atravessamos por um momento de crise, é interessante que as pessoas revejam seus padrões de vida e reduzam os gastos, e que esse novo valor chegasse como um bônus para realização de satisfações pessoais no futuro, iniciando uma poupança. No entanto, muita gente aguarda ansiosamente aumentos para cobrir o desequilíbrio financeiro.
Pagar dívida com o aumento é uma opção desde que planejada. Mas se deve perceber que com essa atitude, só estará mascarando o real e verdadeiro problema - a ausência de educação financeira em toda família. É muito provável que pessoas que estejam nessa situação não estejam respeitando o próprio padrão de vida.
Só sabe quanto pode gastar, sem ficar no vermelho, quem sabe exatamente quanto entra e quanto sai do bolso mensalmente. E, com base nisso, define quanto e como pode utilizar o dinheiro. Mesmo quando é necessário entrar em um financiamento para a realização de determinados sonhos que não são acessíveis de outra forma, é importante avaliar se as parcelas, de fato, caberão no orçamento, levando em conta todas as outras despesas e demais sonhos de curto, médio e longo prazos.
Portanto, antes de ir compulsivamente às compras com esse ‘extra’, faça um diagnóstico da sua situação financeira. Relacione todas as despesas fixas e variáveis para descobrir o comprometimento dos seus ganhos com as dívidas. Investigue para onde está indo cada centavo dos seus ganhos. Só assim conseguirá saber quais são os gastos supérfluos que podem ser eliminados. Verifique se está endividado, ou seja, se já tem mais despesas do que seu bolso suporta. Certifique-se de que, mesmo estando no azul, de que vai conseguir pagar as compras que pretende fazer, somando-se aos gastos extras como impostos e escola.
Felizmente, nem todos estão endividados. Quem está numa situação mais confortável, de equilíbrio financeiro, mas ainda não tem o hábito de poupar pode aproveitar o aumento para iniciar uma reserva e manter essa prática de poupar.
Para quem já tem perfil investidor, o aumento é a oportunidade para incrementar o investimento. Destinado para alguma aplicação que a pessoa já possua ou planejar um salto em direção à sua independência financeira, investindo, por exemplo, em previdência privada.
Reinaldo Domingos, mestre e educador financeiro, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Mesada não é só dinheiro, Terapia Financeira, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico,adotada em diversas escolas do país.
Nenhum comentário