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Quando uma dor no joelho se torna preocupante?

Por Dr. Sérgio Costa, Ortopedista com Especialização em Cirurgia de Joelho, Artroscopia e Próteses pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP); Pós-Graduado pela Faculdade de Medicina da USP em Ortopedia e Traumatologia; Mestre pela USP; e Coordenador da Equipe Médica do Hospital São Luiz, unidade Itaim

Dr. Sérgio Costa
Dores nos joelhos são comuns. Quase todos sentem ou vão sentir dor no joelho em alguma fase da vida. A dor no joelho independe de sexo, etnia ou faixa etária. Ela pode atingir homens e mulheres, jovens e idosos, ou até mesmo crianças. Hoje, exigimos mais dos joelhos, sendo com atividades físicas, como no cotidiano do trabalho.

Entretanto, dores crônicas e/ou persistentes merecem atenção. Se você sofreu algum trauma no joelho, ou seja, queda, torção ou um acidente, é fundamental procurar um especialista que deverá solicitar exames de imagem para certificar que a lesão não causou problemas graves.

Outros motivos que podem gerar dores nos joelhos são: obesidade (o peso em excesso sobrecarrega os membros inferiores, o que inclui os joelhos), pé chato (plano), joelho valgo (ou joelho em X, um desvio da perna em que o fêmur tem uma inclinação “para dentro”), encurtamento de um membro, artrose (ou artrite degenerativa, que é o desgaste do tecido nas extremidades dos ossos), doenças reumatológicas (afetam as articulações), entre outros.

As dores nos joelhos podem estar associadas também à prática excessiva de atividade física (overtraining), principalmente as de alto impacto, que sobrecarregam as articulações. Daí a importância de, antes de iniciar os exercícios, respeitar seu preparo físico e fazer alongamento. Isso irá preparar seu corpo para as atividades, absorvendo e amenizando os impactos.

É preciso ficar alerta. Além da dor em si, outros sintomas podem sinalizar problemas sérios nos joelhos: fraqueza, instabilidade, vermelhidão, inchaço, bloqueio e rigidez muscular.

Os tratamentos para essas articulações são diversos. Para casos mais simples, a indicação pode ser a fisioterapia e/ou anti-inflamatórios. Já para casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária. O importante é não subestimar a dor. Como já dito, se ela for crônica e/ou persistente, procure um profissional médico. Muitas vezes, o que achamos ser uma dorzinha comum, pode ser uma lesão importante; e o diagnóstico precoce é sempre mais eficaz!

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